Mostrando postagens com marcador ostra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ostra. Mostrar todas as postagens

30 de maio de 2014

Totó ao telefone direto de São José do Calçado: "Tá cheio de estrangeiro do exterior lá"

Totó ao telefone direto de São José do Calçado: "Tá cheio de estrangeiro do exterior lá"
Totó, meu velho e querido amigo de infância, acaba de me telefonar de São José do Calçado( ES ), cidade onde nasci. Vejam se eu guento?
- Toinha, seu viadão gay burrinho, o Jilozinho me falô que ocê vai vim aqui em Calçado amanhã?
-Vou Totó...
- Ah, então vai comigo em Vitória depois?
- Fazer o quê?
- É que tá cheio de estrangeiro do exterior lá... Vieram pra Copa, muito “ostraliano”, a seleção deles tá concentrada lá... Vitória e Guarapari têm muita ostra, deve ser por isso que os “ostralianos” resolverem ficar aqui, né não?
- É, Aristides, deve ser...
- Mas quero ver mermo é as “ostralianas”! Dizem que é cada lourão... Deve de sê “mermo”, comem muita ostra, que dá sustança! Mas o Jilozinho num vai não... Se for vai encher a cara, comer as ostras como tira-gosto e depois ainda vai ficar cantando as “ostralianazinhas” lindas! Bicho saliente e mal-educado quando bebe... E não fala nada que você era igualzinho quando enchia o “fucim tumém!” Todo “botafoguista” como o Jilozinho e ocê é safado, tarado e mal-educado! Ainda bem  cocê, depois que enviadou, parou de beber! Ah, cansei de ouvir sua voz, amanhã, depois cocê chegá a gente proseia...

E desligou o telefone na minha cara. Como sempre. Vai ser um longo fim de semana...

18 de setembro de 2012

A Hora da Ostra


A Hora da Ostra
Silvia Britto

Momento introspectivo em que tento fazer com que minha alma, normalmente partidária e fanfarrona, submeta-se a um momento de isenção.
Há momentos em que as coisas, as pessoas e os objetivos atropelam-se e que, inevitavelmente, nos deparamos com escolhas. 
Porcaria de menina carente que quer tudo ao mesmo tempo!
Saio sempre de casa vestida com meu melhor sorriso e com os braços abertos para o mundo.
Normalmente sou fartamente recompensada.
Mas nada é tão fácil assim.
Muito menos a felicidade.
Perder para ganhar...
Quem inventou essa regra chata?
O pior, é que não posso me dar ao luxo da inércia.
As coisas resolver-se-iam à sua maneira e eu não teria depois a quem culpar.
De modo que, pense menina.
Reflita e decida já sabendo de antemão que qualquer caminho pelo qual seguir será, inevitavelmente, o errado e o certo.
Tente trazer um pouco de tranquilidade para essa alma inquieta, moleca, carente, atirada e petulante.
Respire, mergulhe ou voe... Tanto faz.