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13 de julho de 2013
24 de junho de 2013
6 de junho de 2013
Mar Bravio
Vivera em paixões. Não havia meio-termo, ou tudo ou nada. E quando o tudo se acabava, vinha o nada, recheado de dores, saudades, feridas abertas nos excessos da paixão. Invejava os que conseguem viver com equilíbrio, na mansidão de um amor tranquilo e sereno. Devem sofrer menos, imaginava. Mas era outra sua natureza, a modorra do dia a dia, do sexo calmo, das águas plácidas e serenas de uma enseada não o atraiam. Até tentou, mas logo se dirigia ao mar revolto. É ali que se encontrava, mesmo sabendo da impossibilidade de viver por muito tempo em mares bravios. E o mar o arremessava sempre na solidão de uma praia selvagem. Marinheiro audaz, após um tempo cuidando de sua feridas, lá estava ele novamente a enfrentar novos mares revolutos. E novas paixões, " infinitas enquanto durem", e novas desilusões, se acumulando naquele peito dado aos amores exacerbados. Depois de muitos mares, muitas alegrias, seguidas, claro!, por novas desilusões, aquietara-se. Vivia, nos últimos tempos, vida tranquila, em paz, como um veleiro deslizando plácido em águas serenas.
Mas o mar revolto o encontrou, veio disfarçado em longos e ondulados cabelos negros, voz forte e sensual...decidida, incisiva, apaixonante. Mas está longe o novo mar a ser conquistado...bem longe. um mar sofrido também, tão sofrido que quer virar enseada. Melhor que seja assim, pensa o homem. Que seja feliz, exclama em sua solidão. Por dentro o sangue lhe ferve, vontade quase que incontrolável de ir ao mar bravio novamente. Melhor não...Deixe o mar virar enseada. Ao menos tentar. E vai fumar um cigarro, sentindo o cheiro forte e gostoso daquele novo mar, que não vai enfrentar. Ainda não...
20 de março de 2013
Paixões de minha infância
Esquadrão do Americano de São José do Calçado |
A foto é da equipe do Americano Atlético Clube, de São José do Calçado ( ES ), cidade onde nasci. Foi minha primeira paixão futebolística, o azul e branco; ao lado do Botafogo, que acompanhava pelo rádio.
Com a chegada da televisão o futebol no interior praticamente acabou. Antes, lá pelos meados da década de sessenta do século passado ( quando a foto deve ter sido tirada ), era uma grande festa os clássicos memoráveis com nosso rival Motorista, o outro time da cidade. Sem falar nos campeonatos entre as cidades próximas: Bom Jesus do Itabapoana e do Norte, Apiacá, Guaçuí, Alegre, Mimoso do Sul, Muqui, Castelo... Era um sufoco jogar "no prego" dos adversários como se dizia à época, e não poucas vezes os visitantes saiam corridos de uma cidade. Todos abaixados sobre a carroceria do caminhão que fazia o transporte das equipes. E fugindo sob uma saraivada de "mamuchas" de laranja que eram disparadas contra os "inimigos" pela molecada.
Ainda me lembro de parte do Hino do Americano: Americano é o maior/ Que coisa louca/ Que coisa rara/ Americano não respeita a cara.
Bons e saudosos tempos. Mas, como dizia João Saldanha, vida que segue...
9 de dezembro de 2010
Que seja excesso enquanto dure
viveu excesso
de amores
de paixões
de encantos
de desencantos
de enganos
de desenganos
de ilusões
de desilusões
aqui jaz o excesso
de sentimentos
todos muitos
todos vida
ao extremo
não deixou saudades
deixou marcas
não em peles
mas em almas
marcadas a ferro
pelos excessos
de seu espírito
nada santo
viver nunca deve
ser de menos
que seja excesso
enquanto dure
de amores
de paixões
de encantos
de desencantos
de enganos
de desenganos
de ilusões
de desilusões
aqui jaz o excesso
de sentimentos
todos muitos
todos vida
ao extremo
não deixou saudades
deixou marcas
não em peles
mas em almas
marcadas a ferro
pelos excessos
de seu espírito
nada santo
viver nunca deve
ser de menos
que seja excesso
enquanto dure
Epitáfio( Titãs) |
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