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10 de fevereiro de 2022

O paradoxo da tolerância- Karl Popper

 O paradoxo da tolerância

Karl Popper
Tolerância ilimitada levará ao desaparecimento da tolerância. Se estendemos tolerância ilimitada até àqueles que são intolerantes, se não estamos preparados para defender a sociedade tolerante contra o ataque dos intolerantes, então os tolerantes serão destruídos, juntamente com a tolerância. Nesta formulação não pretendo dizer que devamos sempre suprimir a verbalização de filosofias intolerantes; conquanto que possamos contradizê-las através de discurso racional e combatê-las na opinião pública, censurá-las seria extremamente insensato. Mas devemos reservar o direito de suprimi-las, mesmo através de força; porque poderá facilmente acontecer que os intolerantes se recusem a ter uma discussão racional, ou pior, renunciarem a racionalidade, proibindo os seus seguidores de ouvir argumentos racionais, porque são traiçoeiros, e responder a argumentos com punhos e pistolas. Devemos pois reservar o direito, em nome da tolerância, de não tolerar os intolerantes. Devemos afirmar que qualquer movimento que prega a intolerância está fora da lei, e considerar criminoso o incitamento à intolerância e perseguição, da mesma forma que é criminoso o incitamento ao homicídio, ao rapto ou ao reavivar da escravatura.”
Karl Raimund Popper (1902-1994) filósofo, filósofo da ciência, escritor, professor universitário, sociólogo.
Fico com o Popper.
Zatonio Lahud

27 de julho de 2015

5 de fevereiro de 2015

Baixaria entre Renan Calheiros e Aécio Neves me faz rir e um paradoxo no Peru

Baixaria entre Renan Calheiros e Aécio Neves me faz rir e um paradoxo no Peru
Estava vendo a baixaria de ontem no Senado. Uma acalorada discussão entre Aécio Neves e Renan Calheiros.
Lá pelas tantas do furdunço o Renan exige respeito à sua nobre pessoa.
Tive de rir... 

Paradoxo
Tá faltando camisinha no... Peru!







17 de outubro de 2014

O maior problema brasileiro: trocaram valor por preço

O maior problema brasileiro: trocaram valor por preço
Talvez o maior problema do Brasil de hoje, se resuma no seguinte paradoxo : a imensa maioria de nossos homens públicos em vez de terem valor, têm preço. 

10 de setembro de 2012

BALAIO DA GATA: "Desconexa"


Só essa semana, já era a terceira vez que se atrasava. Mas a culpa não era dela. Aliás, era ali naquele momento que aproveitava para expiar suas culpas, se despir de tudo aquilo que a incomodava. Tirava a roupa e ficava com a alma nua. Não tinha o menor problema em ficar sozinha com ela mesma. Se davam muito bem...
Nas terças e quintas, usava seu shampoo sem sal. Só terças e quintas. Tinha lido numa dessas revistas femininas em algum consultório médico, que shampoo com sal todos os dias danificava os cabelos. "Sempre o sal é o vilão!", pensou aborrecida...logo ela que precisava tanto de sal para sobreviver.
Aquele dia, quarta, era dia do sabonete esfoliante. Adorava a sensação daqueles grãozinhos arranhando a sua pele...incomodava tanto que até agradava...sempre o paradoxo rondando seus dias.
Olhou para aquela pinta sexy no seio direito e achou que ela poderia ser mais "sexy" se não tivesse que vigiá-la. Não entendia porque as coisas que lhe davam um certo prazer, sempre vinham acompanhadas de alguma ressalva, como se fossem aquelas letrinhas miúdas que ninguém lê no rodapé dos contratos perfeitos.
Pra terminar, se olhou no espelho e sentiu saudade do tempo em que o único cosmético que usava no rosto era a urgência em "ser feliz para sempre". Agora, usava aquele hidratante que fazia questão de mostrar em letras enormes no rótulo, a sua faixa etária. 
Alguém bateu na porta. Avisou que ela estava atrasada. Ela colocou de novo os pés no chão,  apagou a luz, abriu a porta e se conectou de novo com o mundo, de corpo e alma lavados... (Clara Gurgel)