Este post é de maio de 2015 (14/05/2105) e eu já debochava das declarações do ministro da Saúde da época- os ministros são trocados de acordo com os interesses do momento, e não por sua competência ou de acordo com os interesses da Nação. Hoje, depois que a vaca não para de tossir no brejo, Tia Dilma Sapiens declarou guerra ao Aedes aegypti. É a nossa II Batalha de Itararé. Pobre Brasil.
Eis o post:
O Ministério da Saúde confirmou a circulação do zika vírus no Brasil na manhã desta quarta-feira (14). Segundo o ministro Arthur Chioro, 8 amostras provenientes de Camaçari, na Bahia, e 8 do Rio Grande do Norte são efetivamente da doença. Elas foram testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Eis o post:
O Ministério da Saúde confirmou a circulação do zika vírus no Brasil na manhã desta quarta-feira (14). Segundo o ministro Arthur Chioro, 8 amostras provenientes de Camaçari, na Bahia, e 8 do Rio Grande do Norte são efetivamente da doença. Elas foram testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Apesar da entrada do vírus no Brasil e de 1.200
suspeitas sendo investigadas no Nordeste, o ministro disse não haver motivo
para preocupação. "O zika vírus não nos preocupa. Trata-se de uma doença
benigna que tem uma evolução para cura. A febre é baixa, o maior incômodo é o
prurido, manchas vermelhas. Requer muito pouco acesso dos pacientes ao
prontos-socorros e serviços médicos. Toda a nossa preocupação é com a dengue,
porque dengue mata." Globo.com
Sem preocupações, entenderam? O novo vírus, o zika, não
mata, a preocupação do ministro é com o vírus da dengue... que mata.
Tá tão preocupado que o Brasil vive uma epidemia de...
dengue!
Uma doença do século XIX, que voltou com força no Brasil basicamente
pela omissão dos governos- de todos os partidos- com a saúde de nosso povo.
Enquanto estou escrevendo vários pernilongos, que já se
tornaram íntimos meus, estão rindo à desbragada ao lerem a declaração “tranquilizadora”
do bravo ministro na tela do computador.