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25 de maio de 2015

Foto chocante mostra pesca predatória com rede de malha fina

Foto chocante mostra pesca predatória com rede de malha fina


Que absurdo! Por onde anda o Ibama que não prende os dois sujeitos da foto que estão praticando pesca predatória?
Este País não tem jeito mesmo...
Mas... Hein?! Sim, é... um absurdo completo! Da cabeça aos pés!

2 de agosto de 2014

Lineu, o homem que pegou uma jiboia e um jacaré com uma vara de pescar lambari

Lineu, o  homem que pegou uma jiboia e um jacaré com uma vara de pescar lambari
O Lineu é uma doce figura de São José do Calçado-ES, a cidade onde nasci. Lineu é um personagem histórico e muito querido na cidade. Nosso herói  viveu histórias extraordinárias, todos rigorosamente  verídicas que fazem parte dos anais (anais não é sinônimo de ânus- que é um cu erudito- mas o registro da história de um povo, seus parvos!) do povo de Calçado. Lineu, dentre suas inigualáveis epopeias, afirma, com a seriedade do papa fazendo sermão, que já atravessou a ponte Rio-Niterói tocando gado quando a mesma ainda era de pau! É proprietário de um rádio tão antigo que quando o liga ouve o falecido narrador esportivo Oduvaldo Cozzi narrando os jogos da Copa de 1950. E afirma, com a segurança dos justos, que o pé-de-manga de sua casa é tão velho que está caduco- dá jabuticaba, goiaba, amora e, raramente, manga!
É uma pescaria do Lineu que vou lhes narrar aqui. Lineu é o único homem que já pegou um martim-pescador, um jacaré e uma cobra jiboia apenas com uma vara de pescar lambari. Tão duvidando?! Pois é a mais pura e cristalina das verdades!
O acontecido  deu-se lá pelas bandas da Fazenda Velha, terras pertencentes ao Antônio Borges, pai de meu amigo Juquita, que foi testemunha ocular do ocorrido e o confirma como inteiramente verídico. Vamos aos fatos: Lineu estava  pescando lambari. Ao fisgar um, puxou a vara com muita força, o pequeno peixe voou pra fora d'água, mas manteve-se  preso ao anzol. Um martim-pescador, que voava próximo, abocanhou a iguaria e também ficou preso no anzol. Luta pra lá, luta pra cá e o pobre do pássaro, cansado, cai n'água e é abocanhado por uma jiboia de 4 metros que caçava pelo local. A gulosa serpente, por conseguinte, também ficou presa à vara do Lineu- vara de anzol, seus energúmenos tarados! Enquanto lutava para se safar, um jacaré, percebendo que a jiboia estava completamente indefesa, a abocanhou sem dó ou piedade! O bocarra glutão, quando deu por si, estava fisgado também. Lineu, aproveitou-se da infausta situação, pegou uma lasca de madeira e a rumou na cabeça do réptil aligatorídeo,  matando-o.
Foi uma festa em Calçado! Passamos a noite no Bar do Conrado, bebendo e comendo carne de jacaré e de jiboia, que o Lineu conseguiu retirar das entranhas do réptil. O martim-pescador e lambari? Conseguiram escapar no meio da confusão.
E mentiroso é sua vó!

17 de maio de 2013

Vai pescar para não matar a mulher

Ai...ai...é cada uma que a gente ouve que ou chora de rir ou de raiva, a que vou contar me fez chorar de rir. Estava andando no calçadão da Praia Vermelha, um lugar ótimo, com uma vista linda do Rio e resolvo beber uma água de coco em um quiosque. Sentei-me, na mesa ao lado um sujeito de uns sessenta e poucos anos. Bebia sua cerveja e pescava. Não havia mais ninguém e ele puxou assunto comigo. Conversa vai, conversa vem, eu digo para ele:
- Queria gostar de pescar como você, deve ser uma ótima terapia, mas não tenho paciência.
- E quem te disse que eu gosto de pescar, eu detesto!
- Ué...então por que está aqui pescando?- indago meio assustado.
- É que me aposentei faz uns seis meses, e não aguento minha mulher me aporrinhando o dia todo... Antes eu só chegava em casa à noite e vivemos bem por mais de trinta anos! Agora, como me aposentei, ela passa o dia me atazanando, têm horas que me dá vontade de matá-la! Então inventei essa história de pescaria e venho pra cá todo dia. Ao menos bebo minha cervejinha em paz, converso fiado e meu casamento está salvo. Agora, de pescar tenho horror, nem isca na vara tem, quer ver?
Puxou a linha e realmente só tinha o anzol. Chorei de tanto rir...

                                                   

20 de janeiro de 2013

O dia que João Pimenta "pescou" a comadre

Interrogações- Pescando sem peixe

João Pimenta era uma figura queridíssima em São José do Calçado; baixinho, barriga proeminente, alegre, expansivo, boêmio, amigo de seus amigos, vereador e "dono" do boi pintadinho mais popular da região. Além destas qualidades, João tinha outra, talvez a maior delas: era versado em um rabo-de-saia.
Certa feita nosso João foi fazer uma visita cordial e íntima, muito íntima, a uma sua eleitora e comadre lá pelas bandas da Rua Nova, depois do antigo  matadouro. Após cumprir suas obrigações políticas, compadrescas e, digamos, fornicativas, está se retirando furtivamente da casa quando avista uma das fofoqueiras-mor da cidade. Tentando disfarçar, pega uma vara de pescar que se encontrava encostada ao lado da porta da casa e finge estar pescando em uma poça d'água que a chuva havia formado na rua. A candongueira se aproxima e dá-se o seguinte diálogo:
- Tá fazendo o quê por aqui, João?
- Uai, tô pescando, num tá vendo?
- Tô, mas a vara não tem linha nem anzol, tá vendo não!?
- Eu sei, fulana, mas tem problema não, aqui também não tem peixe, num tá vendo?!
Despediu-se, ajeitou a calça por sobre a formosa pança e, altivo, foi-se...