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12 de fevereiro de 2015

BALAIO DA GATA: Carnavalizando...







O corpo pulsa com a marcação do bumbo.
A bateria no peito confirma:
É carnaval e tem história de Pierrô e Colombina.
Ela samba miudinho,
reverencia amores,
abre-se em cores,
arco íris de confete e serpentina.
Ao mestre-sala faz a corte.
Ele se perde,
confunde-se entre outras alas,
não entende o enredo,
e derrapa na harmonia.
Cai a máscara,
perde pontos em alegoria.
Ele queria ser destaque!
Ela roda a baiana
mas não desce do salto,
que é pro samba não atravessar.
No samba, ela é bamba!
Comissão de frente nota dez,
apresenta a Escola,
evolui,
não marca passo,
sabe que tem hora,
e explode de alegria na apoteose!
Conhece bem o chão que pisa desde outros carnavais. 
Se alguém tem que chorar
Que seja a cuíca.
Porque é nunca que o samba morre!