Mario de Miranda Quintana (1906 - 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Foi considerado o "poeta das coisas simples", um dos maiores poetas brasileiros do século XX.
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19 de julho de 2021
16 de julho de 2021
Poema pergunta para o Pazuello
Pazuello, Pazuello!
Por que cuidaste
Da saúde
Do nosso povo
Com tanto desmazelo
E tamanha
Falta de zelo?
24 de abril de 2021
22 de fevereiro de 2018
Poema- Mário Cesariny de Vasconcelos
Poema- Mário Cesariny de Vasconcelos
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny de Vasconcelos (1923-2006) foi poeta e pintor, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador das actividades surrealistas em Portugal.
28 de abril de 2016
O Poema
Junte umas palavras,
adornadas por acentos,
vírgulas,
pontos,
reticências...
Depois misture tudo com amor,
um pouco de talento,
muito sentimento,
e pronto está,
o poema.
adornadas por acentos,
vírgulas,
pontos,
reticências...
Depois misture tudo com amor,
um pouco de talento,
muito sentimento,
e pronto está,
o poema.
6 de outubro de 2015
Ainda me encanto
No fim
Essa vida
É mais desencanto
Que encanto
Mas eu cá
Em meu canto
Embora pranto
Com um belo poema
Ainda me encanto.
Essa vida
É mais desencanto
Que encanto
Mas eu cá
Em meu canto
Embora pranto
Com um belo poema
Ainda me encanto.
8 de junho de 2015
Poeminha para uma mentirosa
Tem gente
Como você
Que mente
Por nada
Ou será por prazer?
Ou por egoísmo exacerbado?
Ou será por falta do que
fazer...
1 de fevereiro de 2015
17 de novembro de 2014
Jilozinho analisa poema de Carlos Drummond de Andrade
Uma vez, à
época da esbórnia ampla geral e irrestrita, estava dando umas beiçadas com o
Jilozinho no Bar do Conrado, lá em São José do Calçado ( ES ), cidade onde
nasci. Levava comigo um livro de poemas do grande Carlos Drummond de Andrade.
Depois de
muitas beiçadas, resolvo ler o poema No Meio do Caminho, considerado por muitos
especialistas o precursor da poesia moderna brasileira. Eis o poema:
No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Após eu ler o
poema em voz alta, Jilozinho pega o livro de minhas mãos, lê o poema, relê e dá
seu veredicto: -“Jarrão, tô com vontade é de pegar essa imundiça dessa pedra que tá enchendo o
saco no meio do caminho e sentar na cabeça do tal Drummond, que não devia ter
serviço pra ter tempo de escrever uma bobice dessa, e na sua que fica lendo
essas viadagens!
Achei melhor pedir outra cerveja e
mudar de assunto...
7 de novembro de 2014
1 de novembro de 2014
8 de junho de 2014
14 de outubro de 2013
21 de setembro de 2013
9 de setembro de 2013
3 de maio de 2013
Mas que merda de poema
Merda é uma palavra muito útil,
e tem várias significâncias
em nossa língua:
fazer merda
tanto pode ser fazer cocô,
como fazer uma bela cagada,
o que não é a mesma merda,
mas fazer lambança ou coisa errada.
E assim de merda a cocô, vamos
cagando e andando pela vida,
e mandando à merda quem nos aporrinha.
Um belo exemplo de cagada está acima:
Mas que merda de poema!
Isto lá é tema?
12 de abril de 2013
"O Feliciano é gay, eu sei", um poema de Totó Drummond de Andrade
Totó me enviou u poema de sua lavra. Depois que virou intelectual, meu amigo de São José do Calçado, adotou o nome "artístico" de Totó Drummond de Andrade. Sem mais delongas vamos à obra-prima do "Pardo" calçadense ( ele me afirmou que se Shakespeare é o "Bardo", ele, por ser um mulato afrodescendente, é o "Pardo" ).
O Feliciano é gay, eu sei
Prestem atenção no que vos direi:
O tal do Feliciano é gay, eu sei
Podem ter certeza do que escreverei
O pastor-deputado fica um feliz Feliciano
Quando agasalha um grosso pepino no ânus
E, tenho certeza do que afirmarei,
Gosta de um "amaldiçoado" negro africano
Para lhe agasalhar com força e vontade
O virtuoso pênis no ânus
E não adianta reclamar
Quem fala o que quer
Ouve o que não quer
Se quiser pode me processar
Sou Totó Drummond de Andrade
Um poeta de coragem e qualidade
E não vai ser um "infeliciano" qualquer
Que vai dizer as asneiras que quiser
Sem ter de escutar o que não quer
Sou um poeta destemido
E até ouço os gemidos
Do falso deputado-pastor
A gritar de prazer e dor
Ao receber a jeba do Adamastor
O negão afrodescendente
Que os discriminados vingou.
8 de abril de 2013
Palavras o vento leva...
Palavras o vento leva...
Disseminando a beleza de um poema,
o prazer de se ler um bom romance.
Palavras o vento leva...
Para arrancar lágrimas, sorrisos, silêncios
em cada leitor.
Palavras o vento leva...
Para penetrarem em teu coração
e te avisarem que te amo.
Palavras o vento leva...
Que viva o vento,
o entregador de palavras,
tão sábio.
18 de março de 2013
8 de fevereiro de 2013
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