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17 de janeiro de 2024

O futuro no passado


Ás vezes,
Quero lembrar do futuro
E esquecer o passado.
Perco-me, então, no presente.
Que não existe...
É sempre o futuro no passado.

28 de novembro de 2019

A ilusão do tempo (II)

A ilusão do tempo

No futuro não existe passado,
mas no passado está o futuro.
E na junção de ambos temos
o presente- que no tempo
não existe- é sempre um pé no
passado e outro no futuro.
O presente é uma impossibilidade
atemporal, mas é nele que vivemos.

A ilusão do tempo  No futuro não existe passado, mas no passado está o futuro. E na junção de ambos temos o presente- que no tempo não existe- é sempre um pé no passado e outro no futuro. O presente é uma impossibilidade atemporal, mas é nele que vivemos.  Zatonio Lahud

6 de janeiro de 2017

O sono vai

O sono vai...
A saudade vem
E eu indolente
Fico à mercê
De desvarios
De um passado
Que se quer presente
Mas sem futuro...

💘💘💘💘💘💘💘

22 de dezembro de 2016

O dia em que fui Papai Noel

Certa feita, eu tinha por volta de dez anos, em um dia de Natal fui mostrar o presente que havia ganho de Papai Noel aos meus amigos que brincavam na praça de minha querida São José do Calçado. Uns dois ou três deles não foram agraciados pelo elitista  Noel por serem pobres- só mais tarde me dei conta disso . 
Sem entender bem o motivo de meus amigos estarem de mãos vazias fui até à Casa Libaneza, "venda" de meu pai, que era defronte à praça, peguei uns brinquedos e os distribui entre os "sem-presentes". A venda estava fechada e meu bebia com seus amigos no Bar do Tião Cabrito, que ficava ao lado, e logo soube de minha "arte". Me chamou e disse: "Você fez muito bem, foi um belo gesto, mas devia ter me avisado". Com lágrimas nos olhos, me deu um beijo e me mandou de volta aos meus amigos. Foi um bom homem o meu pai. Saudade.

O dia em que fui Papai Noel


29 de agosto de 2016

O maior problema do Brasil tem um nome: ódio


O maior problema do Brasil hoje tem um nome: ódio! 
E com o ódio nos guiando construiremos um futuro ainda mais violento que o triste presente que vivemos.

O maior problema do Brasil tem um nome: ódio

13 de agosto de 2016

A ilusão do tempo

No futuro não existe passado,
mas no passado está o futuro.
E na junção de ambos temos
o presente- que no tempo
não existe- é sempre um pé no
passado outro no futuro.
O presente é uma impossibilidade
atemporal, mas é nele que vivemos.

A ilusão do tempo

30 de junho de 2016

Tácito viveu alguns anos depois da morte de Cristo mas escreveu sobre o Brasil como poucos

Tácito (55 d.C. - 120 d.C.) foi um historiador romano e, como podemos ver no quadro, um conhecedor profundo do Brasil, embora o país não existisse no período em que ele viveu.
A história só nos serve para conhecermos os erros do passado, cometê-los no presente, e repeti-los no futuro.
Alguém já roubou um aposentado hoje? 

Tácito viveu alguns anos depois da morte de Cristo mas escreveu sobre o Brasil como poucos

27 de abril de 2016

Ando farto do Brasil


Ando farto do Brasil

Ando farto do Brasil!
À beira de um varonil infarto.
Farto de tanta iniquidade,
de tanta estupidez...
Vejo nosso futuro num pasto,
ruminando nossa incapacidade de chegarmos ao futuro.
Temos passado, presente e...ausente.
Somos um povo ausente de destino.
Deixa-mo-nos guiar por profetas corruptos,
que salvam apenas seus bolsos.
Nosso futuro é um murro no muro de nossos desatinos.
"Primeiro foi o verbo"...
No Brasil foi a verba, desviada.
Nosso destino está no futuro do pretérito.
Com demérito.

17 de setembro de 2015

O Presente não Existe

O Presente não Existe

Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstracta. O presente não é um dado imediato da consciência. 
Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo. 

Jorge Luís Borges, in 'Ensaio: O Tempo'
Argentina 
24 Ago 1899 // 14 Jul 1986 
Escritor/Poeta/Ensaísta 

14 de abril de 2015

Brasil: uma História feita de erros

Brasil: uma História feita de erros
A História do Brasil resume-se em estudarmos os erros do passado para repeti-los no presente e preparar os do futuro.

19 de dezembro de 2014

O presente passa e chega

O presente não existe

Viver o presente
É essencial
E ilusório
Pois, na verdade
O presente não existe
É sempre uma junção
De um pouquinho de passado
Com um tiquinho de futuro
O presente passa e chega
Ao mesmo tempo
Viva-o...

11 de dezembro de 2014

Preciso uma farta propina faturar

Preciso uma farta propina faturar
Eu quero uma boa propina
Em alguma estatal ganhar
Pra minha amante
Que chama-se Regina
Regiamente presentear

Ela é linda
Adora um carinho
E ama receber  
Muito presente carinho

Em sendo assim
Preciso uma farta propina faturar
Pro amor dela não esfriar
Que sem tão grande e sincero amor
Não consigo mais viver...

9 de outubro de 2014

Noiva escolhe mal padrinhos de casamento e só ganha quinhentos reais de presente

Noiva escolhe mal padrinhos de casamento e só ganha quinhentos reais de presente


Hihihihihihihihihihihihi... Nisso é que dá não saber escolher os padrinhos certos. Escolhe um casal pobretão e fica sujeita a passar vergonha.
Se tivesse escolhido o Zé Sarney ou o Renan Calheiros, por exemplo, a noivinha sem-noção não passaria tamanho vexame. Os dois probos senadores são fartamente generosos com seus afilhados, a quem cobrem de prebendas como empregos públicos e outros mimos pagos por nós, otários, quer dizer, contribuintes.

3 de dezembro de 2013

De inúteis tempos


Vivemos tempos
A cada dia mais velozes
Para o passado
Para o futuro
Comprimimos tudo
No presente
A cada dia mais ausente

O passado se vai
Junto ao futuro que chega
Tudo em cliques...

Vivemos mais
De inúteis tempos
Passados/Presentes/Futuros
Não há mais muros

Nem tempos idos ou vindos
Breve o futuro será passado
Antes de ser futuro...
Não quero estar presente.

7 de agosto de 2013

Saudade do passado, presente e futuro

Saudade do passado, presente e futuro

Saudade,
do passado,
que não passa no coração da gente;
do presente,
de ti ao longe ausente;
do futuro,
que vejo batendo de frente
 em duro e frio muro.

26 de janeiro de 2013

O presente futuro do passado

Albert Einstein- Interrogações
gira gira gira
cada vez mais rápido
o mundo digital
o novo fica velho em questões de segundos
o presente é sempre rápido futuro
que em instantes vira ultrapassado passado
gira gira gira sem parar
o mundo digital
embolando passado presente e futuro
comprimidos em um verbo ainda inexistente
o  presente futuro do passado
gira gira gira
comprime comprime comprime
conecta conecta conecta

6 de novembro de 2012

É a falta que completa o amor

O amor
Para ser completo
Tem de ser falta
De cada ausência
De cada abraço
Não abraçado
De cada beijo
Esquecido de beijar

É a falta que completa o amor
Aquela ausência presente
Que chamamos saudade...

                                                 

                                                                              

31 de maio de 2012

Olhos sem brilho

Sua vida se resume ao passar dos dias sentado na calçada. Acomoda-se, estrategicamente posicionado, na saída, ou chegada, do supermercado. Esmola, o jovem. Dezesseis anos, se tanto. Magro, magérrimo. Os olhos, olhei seus olhos. Dor. Desesperança. Olhos sem futuro. Dizem que é viciado em crack. Mas não. É viciado em mau-destino. Não tem passado. Novo demais para ter saudade. O futuro ficou no ventre da mãe. Pessoas passam, desviam daquele quase nada. Umas, culpa piedosa, cedem uns trocados.
Sigo-me com a imagem daqueles olhos. Vejo-os nos meus. Entrelaçados. Eu tive um futuro. De erros. Mas o tive. Aqueles olhos, não. A calçada. Dura. Fria. Inerte. Eis seu destino. Como será o não futuro? A não saudade? Nascer desesperança?
Amanhã, ou depois, ou ontem, ou trasantontem. O atemporal não futuro daquele jovem estará sentado na calçada. Olhando, debaixo, o futuro que passa e se vai. E se vem. Idas e vindas ao mercado. Um quase nada no caminho. De olhos sem brilho.

7 de abril de 2012

Só a morte poderá nos salvar

Vivemos em um mundo cada vez mais rápido,
breve, muito breve, saberemos os fatos
dantes deles acontecerem:
nõa haverá passado, ou presente,
só futuro presente e passado,
não haverá História d'antanho,
narraremos o advir.
Estamos perdendo a memória passada
para a velocidade das coisas,
não saboreamos mais nem a desgraça,
engolimos tudo, sem tempero, sem têmpera,
seremos todos Big Macs, insossos.
Robôs de nossa ambição, duramos cada vez mais,
vivemos cada vez menos.
Como pode alguém viver sem paixão,
sem a dor de uma saudade?
Só a morte poderá nos salvar- se, no porvir, ainda
nos restar o direito de morrer...