O dublê de pastor e deputado federal, Marco Feliciano ( PSC-SP), indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara ( CDHM ), afirmou estar sendo perseguido pelos que são contra sua eleição para o cargo por ser pastor e, modestamente, se comparou a Martin Luther King, que também era pastor.
Não, Marco Feliciano, você, está mentindo, criticam sua eleição, inclusive este escriba, por vossa excelência ser racista e homófobo, ou não o é alguém que posta em seu twitter que "descendentes de africanos são amaldiçoados" e que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva "ao ódio, ao crime e à rejeição"?
Entendeu, nobre deputado? Não é por ser pastor que o criticamos, vou repetir: é por ser racista e homófobo!
Estamos entendidos ou quer que desenhe?
Ah, Marquinho, minha flor, e não se compare ao grande Martin Luther King, por favor, ele afirmou em seu histórico discurso "Eu Tenho Um Sonho", que sonhava o dia em que os homens fossem julgados por seu caráter e não pela cor de sua pele, ou por sua opção sexual, acrescento eu. E, se não sabe, Felicianinho, o Luther King, era descendente dos "amaldiçoados africanos".
Nos poupe de tanta ignorância. Já basta o absurdo de ver vossa racista e homófoba excelência como presidente de uma comissão que trata exatamente do que o senhor nega.
