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1 de outubro de 2014

Mas como sei que só sei que nada sei?

Mas como sei que só sei que nada sei?
"Só sei que nada sei..."
Mas como sei
que só sei
que nada sei?
Alguma coisa sei
além do nada sei,
para saber que nada sei,
pois se sei que nada sei,
é porque aprendi que nada sei
antes de saber que nada sei...

29 de agosto de 2012

Eu sou a eterna juventude

Este mundo está à cada dia mais louco
É creme que, supostamente, restaura a virgindade
Mulheres estão fazendo plástica para diminuir os lábios vaginais
Nem sei quanta loucura mais

Imposições de uma sociedade que se torna a cada dia mais igual
Em que esquecemos nossa opção individual
Para seguir imposições de uma ideologia vilmente industrial
E as maiores vítimas são as mulheres
É silicone em peitos e bundas
É botox no rosto
É plástica por todo o corpo

Somos livres para escolher o que fazer?
Supostamente sim
Na verdade não
Pelo simples motivo de não sabermos dizer não

"Como são numerosas as coisas de que não preciso"
Nos alertou Sócrates século atrás
Mas seguimos preferindo comprar a pensar
Para nossas frustrações compensar

Preciso meu rosto rasgar para mais nova ficar
Preciso do mais moderno celular que nem sei usar
Para atrás de minha vizinha não estar

Preciso de em minha vagina creme de virgindade passar
Para uma garotinha de novo me tornar

Ah...se me frustrar?
Tenho muito dinheiro para um psicólogo pagar
E minhas tristezas minorar

Eu sou a eterna juventude...


Sobre o tal creme de virgindade você lê aqui:  Estadão.com.br



5 de agosto de 2012

"Como são numerosas as coisas que não preciso"

"Como são numerosas as coisas que não preciso"( Sócrates )
Para ser preciso
Eis o que preciso:
Um bom amigo
Um excelente livro
Um gostoso amor
Um belo poema
Um beijo de língua
Um pouco de solidão
Um tanto de vadiagem
Uma boa conversa fiada
Uma piada engraçada
Umas boas risadas
Uma vitória do Botafogo
Me bastam
O resto não preciso.

                                                 






















4 de dezembro de 2011

Sócrates, morreu um dos grandes

O corpo esguio e magro, cabeça sempre erguida, passes precisos, dribles secos e displicentes, saía da letargia para invadir  a área como um furação e arrematar com precisão, os passes milimétricos com o calcanhar mágico, um certo ar blasé para comemorar seus gols, depois substituído pelo punho cerrado nos tempos de reconstrução democrática do país.
Morreu um dos grandes. O futebol te agradece. Saudades, Doutor.