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4 de janeiro de 2013

A saudade tua dói

Onde estás?
Além de no meu coração?
Sinto teu cheiro vagando pelo quarto,
Teus cafunés em meus cabelos,
Tua boca na minha...
O desejo que aflora
Estás toda aqui
Menos teu corpo
Com teu calor
Que me faz arder de paixão
Vem..Vem...
A saudade tua dói.

28 de dezembro de 2012

Medo de não mais voltar

Saudade
Tanta!
Que sinto-te aqui
Aninhada em meu aconchego
Me fazendo um gostoso  chamego

De teus lábios roubo um beijo
Sinto o eriçar de teus pelos
O calor de teu sexo

Mergulho em teu abraço
Tão completamente
Que tenho medo
De não mais voltar
Voltar de ti...Paixão.


                                                                                  

8 de maio de 2012

O sono que foi vadiar

O sono perdeu-me e vaga sem dono
Vagamente vaga minha mente
Em relembranças de falecidos amores
A memória vergasta-me o coração
Reabrindo saudades vãs...
A madrugada fria invade-me
Sentimentos misturam-se com palavras
Solidão dor angústia
Culpa do sono que foi vadiar
Cansado sabe-se lá
De me acalentar

6 de abril de 2012

E quando o sono não vem

e quando o sono não vem
os fantasmas aparecem
a rondar meu espírito
vêm do além nada
é a saudade da morena mulher
que querendo não me quer
da claridade que não posso ter
do homem que vi caído na rua
um roto qualquer
com olhar vago
alma vazia de esperança
um morto por nossa iniquidade
esperando a morte vir lhe aliviar
a desventura de estar morto em vida
o problema de minha solidão
é que ela não me deixa só
acompanha-me com dores vívidas
e esperanças mortas...

2 de abril de 2012

O pensar vem

E só na solidão do silêncio
o pensar vem;
em ritos dantescos,
uma multidão de cadáveres insepultos
lancinam minh'alma.
O pensar vem;
retém minhas lágrimas,
me inundo dores,
mato deuses insanos,
flores secas de sangue.
O pensar vem;
matei-me em amores-desatinos,
saudades fantasmas a me atormentar.
O pensar vem;
gritos enlouquecidos no silêncio,
ensurdeço-me,
esvaio-me em sentidador.
O pensar vem,
me punir excesso.

29 de março de 2012

Eu perdi um amor

eu perdi um amor
que sequer começou
sobrou-me
do nada que tive
o de quase sempre
saudade e dor!

22 de março de 2012

Até de saudade tua

Deveríamos ter mais medo
Da vida
Que da morte
Afinal
Na vida
A gente sofre
E todo dia
Um pouco morre
[ De saudade tua- até ]
Na morte
A gente só morre
De tudo
[ Até de saudade-tua ]

17 de março de 2012

Recado aos "normais"

Quando alguém me anuncia:
"Eu sou normal!"
Começo logo a rir,
quem pode ser normal
em um mundo tão louco, injusto e desigual?
Os tais normais são, em geral,
apenas conformistas, cujo horizonte não vai além da fronteira de suas narinas,
que são incapazes de sentir o cheiro da paixão,
vidinha sem emoção,
seguindo regras, etiquetas, falsidades, falsos moralismos.
A vida, senhoras e senhores normais, é muito mais vasta,
vocês não sabem o prazer de uma paixão exacerbada,
a  entrega sem limites,
a saudade desesperada na ausência.
Quem tem de ter equilíbrio é trapezista!
A vida é isso: prazer e dor!
Que passa...
Na morte teremos paz eterna,
normais e loucos.

3 de fevereiro de 2012

Esta noite dormi contigo

esta noite dormi contigo
amei-te com ardor
senti nossos corpos unos
em êxtase de prazer
depois  a ternura de seus cafunés
sua cabeça pousada suavemente em meu peito
seu odor embriagando o quarto de amor
acordei...e não havia nada...só...saudade...solidão...
dor...

30 de janeiro de 2012

Dia da Saudade

Hoje é o Dia da Saudade...
Mas saudade não tem dia
e não tem hora. O relógio
da saudade não é o tempo,
mas o coração que bate e chora,
e não controla o tempo
que não passa dentro da gente.

Saudade de ti- amores-
que não tenho mais,
mas guardo terna saudade.

Saudade de minha infância,
da praça de minha cidade,
dos amigos que se perderam
na vastidão do mundo.

Saudade do colo de minha mãe,
de um abraço de meu pai.
De tanto tudo tenho saudade, tanta,
que um dia não me basta.

Me falta tempo, mas sobra-me sentimento
para todas as saudades, que são,
em verdade, a história de minha vida.

O mundo, o narramos em livros,
 nós lembramos-nos saudades e meu
coração é uma vasta biblioteca
de saudades vívidas, embora perdidas.
Mas sentidas...

                                                                          

24 de janeiro de 2012

O meu amor voltou

O meu amor voltou,
estava de férias,
mas não voltou
para mim...

Aliás, nem veio, ainda,
não me perguntem o por quê?
Nem eu sei vos dizer,
não sei ao menos o que fazer,
mas voltou, para casa,
o amor que guardo com carinho,
é complicado o meu moreno amor,
mas linda!
Esperar sem desesperar...
Eis a questão ou...confusão.

3 de janeiro de 2012

O que tenho eu?

o que tenho eu
que tanto te quis
   [ e quero ]
e estou  por um tris
de te perder?
tu fostes
mas deixou
teu cheiro
o calor de teus lábios
a ternura de teus carinhos
a saudade de teus cafunés
o que tenho eu?
deus...não adeus.

23 de dezembro de 2011

O ano se vai

o ano se vai
levando um amor
e um amigo querido

ficam as dores e saudades
no coração atemporal

o tempo não passa
em meu coração
só acumula e doi...

15 de dezembro de 2011

O amor que quero

não preciso
um amor
que me complete

completo-me só

quero um que
me exceda

que me traga
angústia
quando ausente

desejo ardente
quando presente

saudade permanente

prefiro-me  nada
ao pouco
ao mais ou menos

que me deixe desvairado
o  amor que quero...

6 de dezembro de 2011

Saudades para dar, vender e doer

das solidões,
várias e muitas,
que me acompanham,
algumas são  mais solitárias,
que outras- a falta tua-,
e vezes pego uma consolando
outra, por isto vos digo:
estar só não é estar vazio,
eu tenho saudades para dar,
vender e doer...
alguém vai querer?

26 de novembro de 2011

Hoje é saudade tua

falam-me em solidão,
eu respondo,
não, solidões.
sou várias
e vivo-as
em separado:
a solidão do
amor- que se foi;
a solidão da saudade,
que nunca se esvai;
a solidão da morte,
futuro certo;
a solidão da infância,
que passou, mas ficou
entranhada em minh'alma;
enfim, sou uma plêiade
de solidões, unas
em meu eu,
mas vividas, sentidas,
uma de cada vez.
hoje é saudade tua,
a minha solidão.

25 de novembro de 2011

Olhando o infinito mar


olhando o infinito mar
a saudade a me afogar
da ausência tua
não mais virás
sei eu
mas desesqueci-me
de te esquecer
resta-me o infinito mar
sob um triste olhar.
como dói...