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3 de agosto de 2022

21 de outubro de 2020

13 de novembro de 2016

Poema triste

Eu,
por vezes,
não sou eu...
Sou apenas pranto,
saudade,
tristeza.
Mas sigo...
Vivo,
ainda.

Eu, por vezes, não sou eu... Sou apenas pranto, saudade, tristeza... Mas sigo... Vivo, ainda.

15 de maio de 2016

Triste olhar

Nossos olhares
Se cruzaram
Numa rua qualquer
Trocamos tristezas
No rápido olhar
E seguimos...

Nunca o vi antes
Nunca mais o verei
Mas seu triste olhar
Para sempre
Irei guardar
Em minhas
Fatigadas retinas
Que no coração
Não cabe mais dor.

Triste olhar

16 de abril de 2015

Chuva- Bruno Junger Mafra

Chuva- Bruno Junger Mafra
CHUVA

Tanto
Transbordou de
Tristeza
Que até uma vaga
Espera de alegria
Se fez molhada
Sobre a mesa

- Bruno Junger Mafra

2 de janeiro de 2015

Morro por vezes

Morro por vezes
Têm tempos
Que tenho todos os sintomas
De estar vivo
Mas não estou
Morro por vezes
De desilusão
De tristeza
De falta
De nem bem sei o quê...
Depois ressuscito
E vago pela vida...

26 de agosto de 2014

Tristeza não é doença

 Tristeza não é doença
- Estou triste...
- Você precisa procurar um psicólogo.
- Por quê?
- Para ver o motivo dessa sua tristeza, isso não é normal!
- Como não é normal? O que é ser normal?
- Normal é ficar alegre! Ser feliz! Se está triste procura um psicólogo ou um psiquiatra, eles têm uns remedinhos ótimos para essa sua doença!
- Doença? Tristeza não é doença, é apenas um dos sentimentos que temos...  Quer saber, me deixa quieto aqui com minha tristeza, ela vai passar, mas você, com sua frivolidade pós-moderna tá me deixando, além de triste, com gana de virar um assassino!
- Grosso! Tô só querendo ajudar...

2 de janeiro de 2014

Triste

Triste
Foto: Reprodução/Ziraldo
Tristeza,
eis sobre o que queria escrever.
Mas não consigo.
Triste.
Só, estou.

30 de outubro de 2013

Foi o pequeno maior amigo que tive nessa vida

Toy, meu fiel companheiro

Pela estrada da vida, subi morros desci ladeiras e afinal te digo: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei-te amigo. Hoje para xingar alguém, recorro a outros nomes feios, pois entendi que elogio a quem chamo de cachorro desde que este cachorro conheci!
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— Belmiro Braga, poemaAmigo Cachorro1

Quem nunca teve um cão, não sabe o que é o amor sem limite...
Outro dia meu Toy se foi, e como sua ausência me dói.
Era meu amigo, meu pequeno herói,que sabia quando eu estava alegre ou triste.
Quando triste, ele vinha e apertava seu corpinho contra o meu. E ali ficava, quieto, solidário com minha tristeza. Quando alegre, ele pulava e sorria, comemorando nossa alegria. Para Toy não existia "eu", era sempre nós. 
Nós ficávamos alegres, tristes, com fome... Quando o Botafogo perdia ele, cabisbaixo, como eu, se escondia embaixo de minha cama. Quando eu praguejava com o juiz, ele rosnava, querendo pegar o "ladrão".
Jamais vou esquecer seu último olhar, ele na clínica, em uma espécie de caixa feita de plástico transparente,onde recebia oxigênio. Bati de leve na parede da caixa, ele sentadinho, e disse: "Comporte-se aí, Neném!"
Ele me olha, a linguinha de fora, olhar triste, muito triste, como se me dissesse: "Adeus, meu amigo!"
Saí dali já com lágrimas nos olhos, cerca de uma hora depois me ligaram da clínica para comunicar sua morte.
A casa está vazia, o coração ainda sangrando saudade... Foi o pequeno maior amigo que tive nessa vida.

PS: Toy se foi domingo passado, 27/08/2013

20 de outubro de 2013

Universo finito

Universo finito

Da janela vejo o azul infinito
É bonito
Mas dá uma tristeza
Recorda-me-me que sou nada
Apenas um pontinho frágil
Universo finito.

12 de outubro de 2013

O sorriso de uma criança

O sorriso de uma criança Por momentos Faz desaparecerem Todas as tristezas Deste injusto e triste mundo

O sorriso de uma criança
Por momentos
Faz desaparecerem
Todas as tristezas
Deste injusto e triste mundo

8 de maio de 2013

Estou triste. Por que não posso?

Estou triste. Por que não posso?

Triste.
Estou triste.
Por que não posso?
Não quero prozac ou psicológo
para "curar" minha tristeza. Ela
é incurável, como minha alegria.
É apenas sentimento, não doença.
Doente é uma sociedade que transforma
os sentires em enfermidades.
Estou triste. E vou ficar. Até passar.

25 de abril de 2013

O Amor


                              

O Amor
Silvia Britto
Escrevi o título deste texto que agora leem e fiquei longos momentos olhando para ele, tentando entender minha ousadia ao querer falar de algo já tão bem falado, escrito e cantado por este mundo afora. Mas enchi-me de coragem e resolvi seguir em frente, afinal, o amor não se limita aos Drummonds e aos Buarque de Holanda. Nós, reles mortais, também padecemos desse mal.
Eu disse mal? É. Disse. Minha história não é uma de vitórias. É mais uma, dentre milhões, que terminam em lágrimas e tristeza. O amor encanta, hipnotiza e nos faz parecer eternos enquanto dura. Mas cobra caro por tal encantamento. E deixa um rastro de dores quando termina.
Eu disse termina? É. Disse. O amor é uma das poucas coisas que não acaba quando termina. E esse é o meu caso. Não acabou, mas terminou. Nunca acabará. Será parte eterna de meu baú de riquezas, como tantas outras emoções lindas que vivi e que carrego como joias raras, encrustadas em meu viver.
Infelizmente, o amor tem dois inimigos mortais que o fazem terminar: a desconfiança e a teimosia. E foram exatamente esses dois vilões que invadiram a minha felicidade. Mentiras que geraram inseguranças e histórias de vida que geraram teimosia. Quando esses dois se encontram, o resultado é fatal.
Eu disse fatal? É. Disse. A fatalidade não é uma palavra apenas negativa. Foi ela que o trouxe a mim e também ela que o levou embora. A vida é feita de encontros e desencontros. A fatalidade é aquela que gerencia esses encontros. É brejeira. Intempestiva.
Por isso, eu digo adeus a esse amor. Adeus, querido. Você nunca acabará. Deixo um pedaço de mim, tatuado em teu peito. Pequeno, para não ocupar-te os espaços. Levo-te também em meu seio e terei-te comigo nas noites frias do inverno que se aproxima, para que as lembranças acalentem-me a alma. Minha desconfiança e tua teimosia, terminam esta contra-dança.
Eu disse terminam? É. Disse. Terminou.

27 de janeiro de 2013

Eu choro por ti Santa Maria...

Pai chorando- Interrogações
Mais de duas centenas de jovens assassinados em uma boate.
Santa Maria virou um inferno de revolta e tristeza.
Jovens mortos sufocados pela omissão, descaso, ganância e irresponsabilidade de empresários e autoridades.
Sonhos queimados...
Tiraram-lhes solertemente o futuro.
Pais e mãe vertendo lágrimas de dor e desespero.
Lágrimas em tal quantidade que apagariam o  fogo que ceifou a vida de seus filhos.
Olho a foto de meu filho...Poderia ter sido ele um deles.
Lágrimas umedecem meus olhos. De tristeza, revolta e dor.
Eu choro por ti Santa Maria...
Por tanto futuro assassinado.
Eu choro pelos jovens. Pela dor de seus pais.
Eu choro...

21 de novembro de 2012

Tristeza

Por vezes me bate uma tristeza...
Um acúmulo de excessos
Desencanto de tudo

Mas vai passar
Tudo passa

Talvez seja isso?
A impermanência...

É tão fugaz
A vida

Tão banal
O fim...
Enfim.

                                                                                         

18 de novembro de 2012

BALAIO DA GATA: "CAVALO DE TROIA"









Ontem, nenhuma gota de água na torneira, nem no céu.
Não havia previsão de chuva. 
E eu que esperava tempestade...
Coração árido, só nos meus olhos havia água.
Alimentei a saudade e ela cresceu forte e feia.
De longe, acenou faceira, queimada de sol.
Se aproximou e em pouco tempo derrotou a nós todas.
Saudade, maldita, Cavalo de Troia é seu nome!! 
Amanhã me acabo e acabo com ela, 
ah, se acabo!
Fui dormir molhada.
Contrariando a previsão, choveu...


(Clara Gurgel

17 de novembro de 2012

Derramei duas lágrimas

Estavam sentados no banco da praça. O homem acariciava afetuosamente a barriga da mulher. Grávida de uns cinco meses. Ela sorri e o beija. A boca desdentada. Os cabelos embolados. Não viam uma escova havia anos.
Mendigos. Ele bêbado. Sujos. Feios. Maltratados.
Ele continua a acariciar a barriga grávida. Delicadamente. A mulher diz algo e ri. Feliz. Ele a beija novamente. Com ternura.
Eu sigo meu caminho. Como é feia a humanidade. Abandonada...Como é linda a humanidade. Quanta ternura eu vi naquele abandono.
Derramei duas lágrimas. Uma de tristeza. Por nossa desumanidade. Outra de alegria. Por nossa humanidade.


                                                                               

23 de outubro de 2012

E quando perco-me

E quando perco-me
Em devaneios tristes
De horas amorfas
Lembro-te-me...
Rediviva Paixão.

                                                                        

15 de outubro de 2012

Estou triste

estou triste
apenas...
de distância.