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5 de janeiro de 2013

E do nada faremos nosso mundo

eu sou disforme conforme a vida
embora siga caminhos retos
curvo-os para destinos ignorados
ilhados pela vastidão do nada que me atormenta
tormenta d'alma ( viva )
no meio do caminho o cansaço me assoma
deito-me na solidão do sem-fim
e sonho teu colo que num dia feio perdi

mas no fim do nada
vou te reencontrar
e do nada faremos nosso mundo
caminhando sempre e juntos...

( para Silvia )