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16 de junho de 2019

Em apenas um verso (II)

O universo inteiro
Cabe em apenas um verso
Mas é por demais diverso
Para caber nos cânones
De uma ideologia
Ou religião.
(agosto de 2016)
O universo inteiro Cabe em apenas um verso Mas é por demais diverso Para caber nos cânones De uma ideologia Ou religião.  Zatonio Lahud

6 de março de 2018

Saudade maior

Nada é para sempre...
Só a saudade que sinto de ti,
é eterna.

Saudade maior
que o infinito Universo,
embora caiba nestes
nostálgicos versos. 

Saudade maior- Zatonio Lahud

26 de agosto de 2016

Em apenas um verso

O Universo inteiro
Cabe em apenas um verso
Mas é por demais diverso
Para caber nos cânones
De uma ideologia
Ou religião.


5 de abril de 2016

Repasse- Bruno Junger Mafra

Repasse- Bruno Junger Mafra
Repasse 

Em minha vida 
repassada
restou de mim
poemas em forma
de nuvens flutuadas
disfarce de gritos abafados
da dor aguda
e solitária

E no fundo
de tudo a confissão
de que cada verso
é transpassar
de facada

Em cada morte
que se grita
eis minha vida
em versos
contada

Bruno Junger Mafra


26 de setembro de 2015

Um verso de amor

Enquanto houver alguém
Que rabisque um verso de amor
Por mais simples e ingênuo
Ainda haverá esperança
De construirmos um mundo
Mais solidário e justo.

13 de maio de 2015

Em comunhão de prosa & verso

Em comunhão de prosa & verso
Quando não rima,
a palavra desanima.
Quando combina,
a  palavra anima-se.
E até casa em comunhão
de prosa e verso.
O amor, há séculos,
apaixonou-se- perdidamente -
pela flor.
E vivem felizes,
para sempre.

15 de fevereiro de 2014

26 de setembro de 2013

Verso inverso

Verso inverso
Reverso verso
Com verso converso
Sem nexo verso adverso
Universo unir verso
Verso a verso
Verso versus verso.

4 de novembro de 2012

Eu encontrei o sentido

Eu encontrei o sentido da vida
nos confins do universo.
Mas não posso explicá-lo em
um verso...
Solidão.

                                                                   

26 de outubro de 2012

Infinito-me em ti

Universo
Unir o verso
Reunir o adverso
Poema incompleto
De metafísica complexa

Único verso
Poema reverso
De alma revestida
De infinita dor

Ondes estás
Ó início
Que não teve
Ó fim
Que não terás

O meio é o que procuro
No infinito escuro
Unir o verso obscuro
À eternidade que se esvai

Me dê um beijo
Amor
Poupe-me de mim
Proteja-me
De meus devaneios

Em teu colo
Acho-me
No verso perco-me

Infinito-me em ti
E o universo
Cabe na linha de um verso.

                                                                                 


14 de outubro de 2012

BALAIO DA GATA: VERSO PELO AVESSO








Viro o verso pelo avesso,
Não tenho medo do reverso.
O que não rima, 
Não desanima.
Você é meu exercício
de desprendimento.
Nada espero, nem idealizo.
Somos tão diferentes
que nos encontramos na outra ponta.
E o encontro instiga, atiça,
coça, roça
assanha a sanha.
Sei que vou morrer não sei a hora
mas se vivo, viva o coração no pulso! 
Tomo gosto e ponho meu barco no mar.          
Hoje é dia do Círio de Nazaré.                             
Nazinha que me proteja
e vice versa!
Faço o sinal da cruz,
Reverencio Yemanjá
e viro o verso pelo avesso...


 (Clara Gurgel)



6 de dezembro de 2010

Não tenho pátria amada, tenho praça amada

a praça imensa e bela
praça de minha liberdade
onde vivia sem pressa

 brincávamos com tranquilidade
 não havia maldade
na praça de minha infância   

pelada pique baleba
era tudo gritaria alegria amizade
a mais lúdica das orgias
mas temos de crescer e ir ao mundo
ver  a tal da responsabilidade chegar
e a liberdade se acabar
longe da praça de calçado
onde nasci vivi brinquei
livre...livre...livre...livre...livre...

longe de ti nunca mais fui livre
praça querida
praça da minha infância
praça da minha alegria
praça da minha liberdade

não tenho pátria amada
tenho praça amada

eu choro saudade de ti
onde deixei a maior das liberdades
a da inocência...

era livre como palavras
sem vírgula acento e ponto
apenas palavras soltas
achadas no infinito

sem verso sem rima sem rumo
livres como  não sou mais
praça da minha vida    


A praça de minha vida( São José do Calçado)
                                                                                                                          

19 de novembro de 2010

Caçador de dor

A ausência- que nunca foi presença
agora é distância que pensei poder
encurtar. Ledo e amargo engano.
A música que mais marcou minha
vida foi Caçador de Mim, de Luís
Carlos Sá e Sérgio Magrão, cantada
por Milton Nascimento; no pior momento
de minha vida, há 16 anos atrás fiquei um tempão
sem ouví-la, de tanto que me machucava, agora estou
aqui ouvindo, curando outra dor, e só me resta
repetir os versos belos e deixar a dor se esvair...

                     Nada a temer
                     Senão o calor da luta
                     Nada a fazer senão
                     Esquecer o medo
                     Abrir o peito à força
                     Numa procura
                     Fugir às armadilhas da mata escura...

Fim...

                                                                                                                           
                                                                                   
                                                              
                                                              

13 de novembro de 2010

Na linha de um verso

Por um beijo
de Danielle
Eu faria o
universo
caber
na linha
de um
verso