Embriaguem-se- Charles Baudelaire

 Embriaguem-se sem cessar...

Charles-Pierre Baudelaire (1821-1867) foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas.

José Sarney e Sérgio Machado elogiam Rodrigo Janot e Sérgio Moro

Só rindo!

Sérgio Machado, o corrupto que gravou seus colegas de corrupção do PMDB, afirma na gravação com o Sarney que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é mau caráter.
E o Sarney afirma que o juiz Sérgio Moro "tá perseguindo por besteira."
As duas assertivas, vindas desses desclassificados personagens, são os maiores elogios que o Janot e o Moro poderiam receber.
Parabéns a ambos! 

E O Sarney, hein? Ao contrário do vinho, quanto mais velho pior.
Que figura asquerosa! Sempre atuando nas sombras e, invariavelmente, contra o Brasil.

A transcrição completa da gravação do Sarney está na Folha de São Paulo 

“Lá em casa não entra nada que engorda!”

No restaurante os dois casais conversam animadamente após beberem algumas garrafas de vizinho. O casamento de Antônia e Ivo não vai bem das pernas e ela, uma bela mulher, por conta disso e de outros problemas emocionais, engordou uns bons quilos nos últimos cinco anos. Ivo, com a crise afetiva, deu de beber uma cota-extra de vinho, o que só faz agravar o relacionamento deles. 

Estão naquela fase de criticarem-se mutuamente, um sempre soltando piadinhas sarcásticas sobre o que o outro diz ou faz.

Lá pelas tantas da conversa, Antônia diz à amiga: - “Lá em casa não entra nada que engorda!”

Ivo, já meio alto, dá uma generosa golada em sua taça de vinho e dispara: -“Que engorda lá em casa, só entra você, né meu amor?!

Não sobrou um dente na boca dele.

Embriaguem-se

EMBRIAGUEM-SE

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.

Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.

E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.

Charles Baudelaire

Inveja de tanto talento.

"Se não comprar o vinho não vou!

Ele telefona, por volta das sete da noite:
- Oi, estou na rua, aqui perto do mercado passeando com  cachorro, quer que compre alguma coisa pra você?
- Não, Amorzinho, tem cerveja na sua casa?
- Tem!
- Então não precisa comprar nada, eu bebo cerveja mesmo. Depois da novela eu vou. Beijo!
- Tá legal! Beijo!
Passam-se uns 40 minutos, ele entrando no prédio em que mora, toca  telefone:
- Amor, não quero beber cerveja, quero vinho e queijo, você compra? Cerveja engorda!
- Mas agora estou entrando em casa e não vou voltar no supermercado, bebe cerveja hoje, amanhã eu compro o vinho. e o queijo!
- Não! Eu quero hoje, você disse que agente ia jantar fora e agora nem um vinho quer comprar pra mim!
- Mas nós combinamos de trocar o jantar por um almoço amanhã e depois irmos ao cinema, e não vou voltar na rua agora, já estou entrando em casa!
- Tudo tem de ser do jeito que você quer, né?!
- Não, tanto não é que te liguei perguntando se queria alguma coisa e você disse que não queria nada.
- Mas agora quero, e não vou tomar cerveja, se não comprar o vinho não vou!
- Então não vem! Boa noite!
É isso, juro que não foi comigo, apesar de, raramente, mentir um pouco. Saco!
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