6 de julho de 2019

"Circuito Geriátrico" entre Guarapari e Vitória


Três serelepes idosinhas (uns 260 anos somadas as idades) conversavam na Praia das Castanheiras, o "point" da terceira-idade de Guarapari.
Marcavam uma ida a Vitória na próxima semana para, em equipe, fazerem várias consultas médicas na capital capixaba.
Já vi "Circuito das Águas", "Circuito Verde" e outros, mas "Circuito Geriátrico" é a primeira vez.
Que aproveitem bem a aventura pelos consultórios médicos que vão visitar as simpáticas terceira-idosinhas.
😂😂😂😂🤣🤣🤣🤣🤣

5 de julho de 2019

Morre Mendonça, ídolo do Botafogo

Morreu Mendonça, ídolo do Botafogo no pior momento da História do clube. Mendonça jogou pelo Glorioso de 1975 a 1982. Não ganhou um mísero título pelo clube. Mas está guardado eternamente em nossos sofridos corações alvinegros pela classe com que jogava e pelo amor ao Botafogo.
Foi de Mendonça um dos mais belos gols feitos no Maracanã. Um drible sensacional em Júnior e o toque de classe no canto do goleiro na vitória de 3 x 1 do Botafogo sobre o Flamengo. Esta vitória eliminou o pacato e ordeiro clube da Gávea do Brasileirão de 1981, impedindo que fossem tetracampeões brasileiros. Haviam vencido em 1980 e venceram em 1982-1983.
Mendonça foi mais uma vítima do alcoolismo, a doença que mais mata no Brasil, fato que é devidamente escondido por governos e pela mídia.
Descanse em paz, grande Mendonça, e obrigado por ter ajudado a manter o brilho de nossa estrela solitário no período mais triste da História do Botafogo.

Morre Mendonça, ídolo do Botafogo  Morreu Mendonça, ídolo do Botafogo no pior momento da História do clube. Mendonça jogou pelo Glorioso de 1975 a 1982. Não ganhou um mísero título pelo clube. Mas está guardado eternamente em nossos sofridos corações alvinegros pela classe com que jogava e pelo amor ao Botafogo. Foi de Mendonça um dos mais belos gols feitos no Maracanã. Um drible sensacional em Júnior e o toque de classe no canto do goleiro na vitória de 3 x 1 do Botafogo sobre o Flamengo. Esta vitória eliminou o pacato e ordeiro clube da Gávea do Brasileirão de 1981, impedindo que fossem tetracampeões brasileiros. Haviam vencido em 1980 e venceram em 1982-1983. Mendonça foi mais uma vítima do alcoolismo, a doença que mais mata no Brasil, fato que é devidamente escondido por governos e pela mídia. Descanse em paz, grande Mendonça, e obrigado por ter ajudado a manter o brilho de nossa estrela solitário no período mais triste da História do Botafogo

1 de julho de 2019

O avô do Gabriel morreu

O avô do Gabriel morreu
Zatonio Lahud

Estava fazendo uns alongamentos na Praia das Castanheiras ( Guarapari), após dar minha caminhada (ficar antigo é inevitável, ficar "empenado" é opção) quando chega uma moça (uns 30 anos) com seu casal de filhos. Gabriel, 8 anos, e Ana, 4 anos.
Gabriel pegou a bola que trazia e pediu à mãe pra chutar pra ele na baliza que estava perto onde eu fazia meus exercícios.
Não deu muito certo a tentativa do Gabriel. A mãe não tinha nenhum jeito para jogadora de futebol e a irmã se metia no meio da brincadeira.
Meio desolado, Gabriel, muito simpático, vira-se pra mim e diz:
- Quer brincar comigo? Você chuta e eu fico no gol!
- Tá bom!- disse eu.
E comecei a chutar para as defesas do Gabriel. A mãe foi brincar com a Ana na beira d´água.
O menino ficou radiante ao perceber que eu sabia chutar e pulava sem medo nas bolas por mim chutadas. Leva jeito, o Gabriel.
Após brincar por uma meia-hora, a mãe veio chamar o filho. Estava na hora de ir embora.
Antes, virou pra mim e disse:
- Obrigado por ter brincado com o Gabriel! Quem fazia isso com ele era o avô, meu pai, que morreu em um acidente de carro têm 3 meses. Ele sente muita falta do avô!- completou a mãe, com lágrimas nos olhos.
- Quantos anos seu pai tinha?- perguntei.
- Sessenta e dois!- respondeu a mãe.
- Da minha idade... Meus sentimentos- disse a ela.
Gabriel veio, me deu um abraço e foram embora.
Eu, lembrando de quando fazia o mesmo com meu filho (que era outro metido a goleiro) na Praia de Icaraí, em Niterói, também peguei o caminho de casa. Com os olhos úmidos. Pela perda do Gabriel e por saudade de meu filho. 

O avô do Gabriel morreu  Zatonio Lahud    Estava fazendo uns alongamentos na Praia das Castanheiras ( Guarapari), após dar minha caminhada (ficar antigo é inevitável, ficar "empenado" é opção) quando chega uma moça (uns 30 anos) com seu casal de filhos. Gabriel, 8 anos, e Ana, 4 anos. Gabriel pegou a bola que trazia e pediu à mãe pra chutar pra ele na baliza que estava perto onde eu fazia meus exercícios. Não deu muito certo a tentativa do Gabriel. A mãe não tinha nenhum jeito para jogadora de futebol e a irmã se metia no meio da brincadeira. Meio desolado, Gabriel, muito simpático, vira-se pra mim e diz: - Quer brincar comigo? Você chuta e eu fico no gol! - Tá bom!- disse eu. E comecei a chutar para as defesas do Gabriel. A mãe foi brincar com a Ana na beira d´água. O menino ficou radiante ao perceber que eu sabia chutar e pulava sem medo nas bolas por mim chutadas. Leva jeito, o Gabriel. Após brincar por uma meia-hora, a mãe veio chamar o filho. Estava na hora de ir embora. Antes, virou pra mim e disse: - Obrigado por ter brincado com o Gabriel! Quem fazia isso com ele era o avô, meu pai, que morreu em um acidente de carro têm 3 meses. Ele sente muita falta do avô!- completou a mãe, com lágrimas nos olhos. - Quantos anos seu pai tinha?- perguntei. - Sessenta e dois!- respondeu a mãe. - Da minha idade... Meus sentimentos- disse a ela. Gabriel veio, me deu um abraço e foram embora. Eu, lembrando de quando fazia o mesmo com meu filho (que também era goleiro) na Praia de Icaraí, em Niterói, também peguei o caminho de casa. Com os olhos úmidos. Pela perda do Gabriel e por saudade de meu filho.