Paródia do Barão sobre nossos políticos em verso do Pessoa: Tudo vale a pena quando a propina não é pequena

 Paródia do Barão sobre nossos políticos em verso do poeta Fernando Pessoa:

Tudo vale a pena quando a propina não é pequena.

Bolsonaro muda discurso e afirma que cloroquina pode ser placebo

 Editorial do Barão

Ontem (04), Jair Bolsonaro, mudando seu discurso mais uma vez, desta feita para adaptar-se à nova ordem liderada pelo Centrão, além de tentar evitar processos na Justiça, tanto nacional quanto internacional, afirmou em sua live que sua amada cloroquina pode ser o que sempre foi no tratamento da Covid-19: um placebo. E que se for placebo ele não matou ninguém ao indicar o remédio, que funciona para tratamento de outras doenças, como malária e lúpus.

Não matou diretamente, mas quantos, por exemplo, morreram por deixar de procurar ajuda médica especializada para seguir o "tratamento" prescrito pelo Dr. Jair Cloroquina? A palavra de um presidente tem muito peso, principalmente entre os mais humildes

Mesmo que a cloroquina funcionasse, Bolsonaro não é apto para receitar nada a ninguém. Não é médico. Simples assim. Exerceu, pois, a prática do charlatanismo, que é crime.

Bolsonaro, que exerce o cargo mais importante da Nação, passou a ser tratado por nossas instituições como se fosse um ser juridicamente incapaz, que pode dizer as asneiras que desejar que nada vai acontecer a ele.

Jair Bolsonaro, que fique bem claro, não é um incapaz (só o é em ter compaixão e empatia por seus semelhantes), repito, é o presidente da República, o cargo mais importante do Brasil, e tem de responder por suas irresponsabilidades em série.

Sim, eu sei que não vai acontecer nada, ao menos no momento, mas verdades precisam ser ditas. Um dia elas vêm á tona e se impõe frente aos embusteiros

Até o nível cultural de nossos corruptos piorou muito

 A mediocridade que tomou conta do Brasil atingiu também nossos corruptos.

Os três patriarcas da corrupção nacional ainda vivos, José Sarney, Paulo Maluf e Michel Temer, são corruptos com estilo, de raiz. Maluf era um corrupto altivo, louquaz e divertido; Sarney é um corrupto culto, metido a intelectual, escreveu livros e foi até presidente da Academia Brasileira de Letras; Michel Temer um jurista corrupto de voz empostada e vocabulário rebuscado, tendo inclusive, pasmem!, publicado livros sobre... direito constitucional.

Hoje o que temos? Nada... Só uns corruptos incultos, ignorantes e sem um pingo de classe.

Até em matéria de corrupção retrocedemos...

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O Pitó conheceu o Maracanã e virou técnico de futebol

 O Pitó foi ao Maracanã e virou técnico de futebol

Em São José do do Calçado (ES), a cidade onde nasci, tinha uma versão mais, digamos, familiar do time basco Athletico de Bilbao, que durante décadas só permitia jogadores de origens bascas usando a camisa do clube. A versão calçadense era o brioso esquadrão do Alegoria, lídimo representante da Fazenda do mesmo nome. No Alegoria só jogava quem fosse da família Barroso.

Certa feita, corria o ano da graça de 1967, o Pitó, um dos, se não me engano,16 filhos de Carlos Barroso, uma doce figura querida por todos, e tratado por nós como o "Tio Carlos, que ficou "Ticarlo", foi ao Rio com seu primo Maurílio do Juquita.

E foram conhecer o Maracanã! Quando voltaram a Calçado, no primeiro treino do Alegoria, o Pitó pediu a palavra:

- Alguém aqui conhece o Maracanã?!- perguntou, sério.

- Não!!!- responderam todos.

- Então, a partir de agora, como o único aqui que conhece o Maracanã, eu sou o técnico do time!- determinou o viajado Pitó, que assumiu o cargo de treinador da briosa equipe.

E o "brimo" Namém, graças ao "Amém", ficou mesmo sendo o Namém

 Quem me mandou essa foi o "brimo" Laercio Salim:

"Ontem, conversando com um brimo de papai (85 anos), Jean Chalhub, ele me contou muitos casos dos libaneses que vieram para pra cá. Disse que quando o pai dele, Namém, veio pro Brasil falaram que ele tinha que mudar de nome (seria Jorge) porque os brasileiros não sabiam falar os nomes libaneses. Pouco tempo depois, Namém foi em uma missa e ouviu todo mundo falando amém.. amém... amém.. Ao ouvir tantos améns o Namém comunicou aos seus que não iria mudar de nome porra nenhuma! Se brasileiro sabe falar amém vai saber falar Namém também."

E para felicidade geral da grande nação árabe brasileira, o "brimo" Namém ficou sendo mesmo o Namém... Amém!!!

O PT não conhece o ditado e depois grita: É golpi! É golpi! É golpi!

 É golpi

PT, PDT e Rede apoiaram Rodrigo Pacheco, o candidato do Bozo, eleito presidente do Senado no dia de ontem (01).

Sabem aquele velho ditado que diz que quem se mistura com porcos farelo come? Pois é... O PT não conhece. Depois que o "nabo" entra, como foi com a aliança de mais de uma década com o atual MDB, com o rabo ardendo, saem gritando: É golpi! É golpi! É golpi!

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O Rio foi um "Rio que passou em minha vida..."

 Só a saudade não passa

Sonhei com o Rio. O Rio de minha juventude. De quando meu Botafogo impunha medo em seus adversários. O Rio dos botecos raiz. Uma vez entrei em um em Copacabana e encontrei o genial Nélson Cavaquinho. O Rio do Clube do Samba, do grande João Nogueira. Certa feita dividi meu conhaque com a Miúcha lá. O Rio do Maracanã. A intimidade com o velho e querido "Maraca" era tanta que cheguei a ter conta no Bar do Chacrinha, que era quitada no jogo seguinte do Botafogo. O Rio do Angu do Gomes na Praça XV. De pegar a barca bêbado para ir pra Niterói, dormir e ficar passeando na Baía da Guanabara. Sem ser importunado ou assaltado.

Sonhei com o Rio, e fiquei com saudades de minha juventude. A vida passa...O meu Botafogo passou... O Rio foi um "Rio que passou em minha vida..." Só a saudade não passa.