26 de março de 2021

A vacina do Bozo, a BozoVac, eu não tomo! Não quero virar "gado"

 A vacina do Bozo, a BozoVac eu não tomo! Não quero virar "gado".

Vacina do Bozo eu não tomo! Não quero virar "gado".

O enfrentamento da pandemia tem uma orientação ideológica- Miguel Sanches Neto

 O enfrentamento da pandemia tem uma orientação ideológica. Gestos de supremacia podem indicar o código para atos praticados deliberadamente. Nascida no século XIX, em um momento rudimentar do cientificismo, a ideia de uma raça biologicamente mais forte, que deve dominar os demais e levá-los à morte quanto antes, gerou estudos falsos e movimentos genocidas como o Nazismo. Machado de Assis ridiculariza esta ideologia supremacista na figura de Quincas Borba (título de seu romance de 1891)personagem que cria a teoria do Humanitismo, ironicamente o inverso do Humanismo. Diz o filósofo ensandecido: Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição [...]. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. A frase final, famosa, guarda a ideia de um grupo que, pela destruição do outro, vai garantir a sua sobrevivência em momento de escassez.

Mais premonitória impossível do que esta teoria. Durante o nazismo, prevendo falta de alimentos, e movido pelo desejo sem traumas de destruir os judeus, Hitler criou os guetos, prendendo neles o maior número possível de pessoas. Os guetos foram o primeiro sistema de extermínio em massa. Neles, a população vivia a fome, a falta de batatas, e sofria todos os tipos de doenças, principalmente o tifo. Populações inteiras foram dizimadas assim, espontaneamente, dando aos vencedores nazistas, naquele momento, o acesso às batatas. Só depois, para aumentar a escala da destruição, se criaram os campos de concentração e os terríveis campos de extermínio em escala industrial.

O tratamento dado à pandemia do coronavírus pelo Governo Federal parece reproduzir a máquina názi. Deixar a população mais frágil desassistida, sem vacinas, sem campanhas de conscientização e de isolamento, expostas à contaminação num país que virou um grande gueto, principalmente para a classe trabalhadora ou em estado de rua, não deixa de ser um projeto consciente. Os mais fortes sobreviveriam, pois têm “históricos de atleta” ou podem usar o sistema de saúde ou ainda fazer o isolamento, enquanto os mais fracos serão ceifados pela doença. Não se trata de negligência por parte do governo federal e de seus apoiadores, nem mesmo de uma falta de capacidade de gestão. É a atitude que se assemelha a um projeto eugênico de eliminação do outro. A pandemia teria sido instrumentalizada para fazer a “limpeza” dos mais fracos.

Em seu romance A Peste (1947), o francês Albert Camus diz que o nazismo era o vírus que destruiu a Europa, tendo este movimento ficado conhecido entre os franceses como “a peste marrom”. O Nobel sul-africano J.M. Coetzee, em Ensaios Recentes (Carambaia, 2020), lembra a “facilidade com que uma comunidade pode ser infectada por uma ideologia que atua como algum bacilo” . O que vivemos, sob a disseminação da Covid-19 não apenas consentida mais incentivada pelo Governo Federal, com mudanças de narrativas para não fazer o investimento em vacinas, encaixa-se como projeto de extermínio de populações identificadas como uma força humana e política inimiga. A perda de controle deste suposto projeto supremacista, uma vez que todo o espectro social e biológico (jovens e idosos) acabou atingido, tem levado a tentativas de correção de rotas.

Durante o período das ditaduras da direita na Europa, o Brasil criou um movimento similar, o integralismo, versão tupiniquim do nazifascismo. É este bacilo, a peste verde-amarela, que tomou de assalto o país com seus delírios de supremacia racial.

Miguel Sanches Neto é escritor, autor do romance sobre o nazismo no Brasil A Segunda Pátria (Intrínseca, 2015).

Onyx Lorenzoni, o asno-geral da Presidência, explica o motivo do lockdown não dar certo no Brasil

 Em entrevista à rádio Jovem Pan, o secretário-geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, deu uma explicação bastante exótica —mesmo considerando o exotismo generalizado do governo de Jair Bolsonaro— sobre por que, segundo ele, o lockdown “não funciona” contra a Covid.

“Alguém consegue impedir que, nas áreas urbanas, o passarinho, o cão de rua, o gato, o rato, a pulga, a formiga, o inseto —eles se locomovam? Alguém consegue fazer o lockdown dos insetos?”, indagou o ministro.
“É óbvio que não. E todos eles transportam o vírus. Não são contaminados pelo vírus, mas podem transportar o vírus. Podem –é uma possibilidade”, prosseguiu o cientista alocado na Secretaria-Geral da Presidência.
É essa gente que (des)governa o Brasil. A declaração acima explica muito do genocídio que vivemos no Brasil.

Onyx Lorenzoni, o asno-geral da Presidência, explica o motivo do lockdown não dar certo no Brasil



25 de março de 2021

Como deve ser bom ter um presidente que governa em vez de dar coices

 Joe Biden anunciou nesta quinta (25) que dobrou a meta de seu governo de 100 milhões para 200 milhões de doses de vacinas nos primeiros 100 dias.

Em dezembro, ainda antes da posse, Biden prometeu aplicar 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de seu governo, ou seja, até 30 de abril.
Biden tomou posse em 20 de janeiro. Na sexta passada (19), a vice-presidente Kamala Harris anunciou que a meta foi cumprida, com 42 dias de antecedência.
Como deve ser bom ter um presidente que governa em vez de dar coices!

Joe Biden anunciou nesta quinta (25) que dobrou a meta de seu governo de 100 milhões para 200 milhões de doses de vacinas nos primeiros 100 dias.  Em dezembro, ainda antes da posse, Biden prometeu aplicar 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de seu governo, ou seja, até 30 de abril. Biden tomou posse em 20 de janeiro. Na sexta passada (19), a vice-presidente Kamala Harris anunciou que a meta foi cumprida, com 42 dias de antecedência. Como deve ser bom ter um presidente que governa em vez de dar coices!


Camaradas, agora que o Bozo tumém anda querendo aderir ao comunismo, o que faremos? 🙄😱

 Camaradas, agora que o Bozo tumém anda querendo aderir ao comunismo, o que faremos?

🙄😱

No Brasil, depois que fodem o país, as elites propõe um pacto de união nacional

 No Brasil, depois que fodem o país, as elites propõe um pacto de união nacional.

Esse pacto, desde tempos imemoriais, tem sempre a mesma configuração: eles entram com a pica, nós com o rabo, já todo estropiado pelos mesmos que agora, "generosamente", querem, outra vez, unir a pica deles com nosso traseiro.
Tô fora!
😡😡😡💩💩💩💀💀💀😡😡😡💩💩💩

24 de março de 2021

Sobre o pronunciamento de Jair Bolsonaro: O passado, a História em si, deixou de existir para certa parcela da humanidade

 Editorial do Barão

O pronunciamento feito ontem (24) por Jair Bolsonaro confirmou uma suspeita que venho tendo faz algum tempo. No mundo atual, com a velocidade e o excesso de informações que temos, os conceitos de verdade e mentira mudaram, e já não têm o mesmo valor que antes. Com o acúmulo de informações- verdadeiras ou falsas- não temos mais tempo de digeri-las. Isto permite que sociopatas como Jair Bolsonaro mintam despudoramente, como ele o fez em seu discurso de ontem, eivado de falácias. Para seus seguidores, o "gado" acrítico, o que importa é o que ele diz hoje, mesmo que seja o oposto do que porventura tenha dito no dia anterior.
O passado, a História em si, deixou de existir para certa parcela da humanidade.
É estarrecedor!!!
💀💀💀💩💩💩😈😈😈😡😡😡