12 de junho de 2022

Irritando um "urubuminion"

  Fui caminhar e, quando estava fazendo uns alongamentos, me aparece um dos bilhões de pacatos e ordeiros torcedores do Invencível Mengão. Daqueles formados pela telinha da Globo nos anos 80 e 90 do século passado e que tem a mais absoluta certeza que o futebol só passou a existir depois do surgimento do Zico- que, na cabeça do "urubuminion", jogou infinitamente mais que Garrincha e Pelé... juntos!

Depois de irritá-lo bastante, tomei meu rumo... Um dos prazeres da vida, da minha, ao menos, é desmontar as "verdades absolutas" de fanáticos de qualquer espécie. Sim, sei que não vou mudar a opinião deles, até porque a fé é mais forte que a razão. Pensar cansa e gera dúvidas. Mas irritar um fanático, além de ser uma tarefa fácil, é uma delícia!

😁😁😁😀😀😀💭💭💭😂😂😂😅😅😅😇😇😇😄😄😄


8 de junho de 2022

"Nota de Bolsonaro" sobre o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira

 "Nota de Bolsonaro" sobre o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira

Todo mundo pode sumir na Amazônia! E no caso dos defensores da vagabundagem indígena, tá claro que foram os comunistas que arrumaram uma onça e uma sucuri para comerem os dois vermelhos ateus e botarem a culpa em meu governo cristão.
Jair Messias Bolsonaro

Obs: A nota do Bozo foi um ironia que eu criei, mas baseada no que ele pensa e diz.
💩💩💩💣💣💣💀💀💀😛😛😛😈😈😈

7 de junho de 2022

Castro castrou ânimo da torcida do Botafogo

 Castro castrou ânimo da torcida do Botafogo

A "botafogada" cometida pelo Alvinegro na derrota para time meio-bomba do Goiás, de virada, e no estádio do Botafogo, caiu como uma tempestade de neve em nossa torcida.
Para além do árbitro, que permitiu que o time goiano batesse à vontade durante todo o jogo, nosso técnico, Luís Castro, quer implantar um esquema de jogo sem ter os jogadores necessários para que a coisa funcione.
Jogar o tempo todo pressionando o adversário é para times que têm elenco para fazer isso. Liverpool e Manchester City têm, o Botafogo, apenas uns milhares de quilômetros atrás de ambos, não.
O que temos de melhor no ataque? A velocidade de Victor Sá e Erison, que ainda conta com uma força física descomunal. Os dois ficam "encaixotados" no esquema do Castro, e mesmo tendo maior posse de bola, o time cria poucas chances e fica aberto aos contra-ataques de nossos adversários. Ontem (06), mesmo perdendo, o Goiás continuou jogando atrás e venceu com 2 gols feitos em contra-ataques.
Na minha opinião, o Botafogo deveria reforçar o meio-campo, que marca pouco, e deixar apenas Erison e Victor Sá mais avançados.
Se vierem mesmo reforços de peso no meio o ano, pode-se mudar o esquema, mas com o atual elenco jogar como quer o Castro é suicídio...
Só pra constar: o Botafogo está a apenas 2 pontos da zona de rebaixamento e nossa próxima partida será contra o Palmeiras, em São Paulo.

6 de junho de 2022

A banalização do mal no Brasil

 A banalização do mal

“Um cidadão normal, chamado Genivaldo, foi gasificado num porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal no Estado de Sergipe”, disse Denis Rosenfield.
“O espetáculo do horror introduz a morte violenta patrocinada pelo Estado, cuja função – convém sempre lembrar – consiste em proteger a vida e o patrimônio dos cidadãos. Hobbes já dizia que essa é sua função essencial, sem a qual a sociedade recairia num estado de selvageria, denominado por ele de guerra de todos contra todos. A justificativa inicial utilizada pelo arbítrio foi a de um ‘mal súbito’ sofrido pela vítima, expressão que só pode ser considerada como uma piada macabra. Mal, sim, existe, mas o de uma sociedade que começa a se acostumar com tal tipo de arbitrariedade. Súbito, sim, o descaramento e a ausência de compaixão (…).
O Brasil vive um período particularmente delicado, pois estas formas de ‘morte social’ passam a ser tidas por normais. Nem a compaixão se faz mais presente nas ações governamentais. Se o Estado não se impõe, protegendo os malfeitores e relegando os policiais honestos e conscientes, é porque se encaminha para formas autoritárias. Trata-se, na verdade, de um jogo político com a morte. A sociedade não pode pactuar com tal tipo de ‘brincadeira macabra’”.
Denis L. Rosenfield (1950), é gaúcho de Porto Alegre. Tendo-se graduado em Filosofia no Rio Grande do Sul, concluiu o doutorado na Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), em 1982. Integrou o Corpo Docente da Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tendo sido coordenador desse programa, entre 1985 e 1987. Nessa Universidade, foi o editor da Revista Filosofia Política.
Observação do Barão:
Denis Rosenfield não é de "esquerda".

5 de junho de 2022

O doido que criou juízo

 O doido que criou juízo

Antes do politicamente correto quem perdia o juízo era chamado de doido. Hoje, e a cada dia mais, existem vários sinônimos pra não chamarmos um doido de doido. Mas vamos deixar os sinônimos de lado e voltar ao fato que quero narrar.
Ontem lembrei-me de um amigo de juventude em Niterói, o Zé Mário. O Zé era um excelente amigo, mas tomava uns remédios controlados por "ser meio doido", como dizíamos à época. Era explosivo e quase todo dia arrumava uma confusão em nossas animadas "peladas". Explodia, acalmava-se, pedia desculpas a todos e ficava tudo bem. Tirando esse fato, era carinhoso e generoso com os amigos.
O Zé tinha duas grandes paixões na vida: disco voadores, era leitor voraz de tudo sobre o assunto. Suspeito até que decorou o livro "Eram os Deuses Astronautas", do charlatão Erich von Daniken, que fez muito sucesso lá pelos inícios dos anos 70 do século passado. A outra era o Invencível Mengão, fazia até parte da torcida organizada do pacato e ordeiro clube da beira da lagoa em Niterói.
Alguns anos depois o pai do Zé, que era militar, foi transferido aqui para Brasília e perdi o contato com meu amigo.
Passam-se umas duas décadas e o Binho, outro amigo do período, me telefona para avisar que havia localizado o paradeiro do Zé. Estava internado no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, em Niterói.
No dia seguinte fui rever meu amigo. Ao me ver, uns 25 anos depois, ele exclama: -
- Mas você tá velho, hein, Batata?! E nos abraçamos efusivamente. Fiquei feliz por ele ter me reconhecido e estar fisicamente bem. Batata era meu apelido na turma do Gragoatá, bairro onde morava quando mudei-me para Niterói.
Logo depois, o Zé começou a me narrar sua vida, inclusive o fato de ter sido vice-presidente da República durante o tempo que morou em Brasília.
Tentando mudar de assunto, indaguei a ele:
- E o Mengão?!
Me olhou sério, com cara de poucos amigos, e disparou
- Tá doido, Batata?! Eu nunca fui Flamengo, sempre fui Fluminense, esqueceu?
Neste exato momento tive a mais absoluta das certezas que meu amigo tinha destrambelhado de vez.
Chegando em casa liguei para o Binho para informar o resultado de minha visita.
-Rapaz, vou te dizer uma coisa, o Zé tá fisicamente bem, foi vice-presidente da República e é o único doido que criou juízo que já vi na vida!- disse ao meu amigo.
- Como assim?- pergunta o Binho.
- Ué, o homem deixou de ser Flamengo e virou Fluminense!- respondi.
Depois disso, fomos visitá-lo mais uma vezes, mas alguns parentes o levaram ninguém sabe pra onde. Que esteja em paz, o meu amigo especial que criou juízo.

4 de junho de 2022

Bolsonaro minimiza assassinato de Genivaldo

 BarãoNews urgente

Jair Bolsonaro minimizou a responsabilidade dos agentes da Polícia Rodoviária Federal na morte de Genivaldo dos Santos, ocorrida na semana passada no interior de Sergipe. Segundo o presidente, “não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil”.
Não, Bozo, não foi o gás lacrimogêneo que matou o Genivaldo, foram os policiais rodoviários que o enfiaram à força na caçamba da viatura paga por nós, assim como os agentes da lei (?), que utilizavam, supostamente para proteger o povo. Depois, friamente, jogaram uma bomba do gás dentro do veículo, improvisando uma câmara de gás assassinando fria e covardemente o Genivaldo.
É esse monstro ético e moral que quer ser reeleito presidente do Brasil!
Ah, e sabe por que o Genivaldo foi parado pela PRF, Genocida? Por estar sem capacete, coisa que vossa excrescência está cansado de fazer nas suas "motociatas dos fascistas broxas", muitas delas, diga-se de passagem, realizadas em horário de trabalho.

Bolsonaro minimiza assassinato de Genivaldo


1 de junho de 2022

Diálogo rápido com um bolsominion

 Diálogo rápido com um bolsominion

- Não consigo entender o motivo de você ser tão contra o Bolsonaro?
- Mas eu consigo entender porque você o defende!
- Por quê?
- O seu "não consigo entender" explica tudo.
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