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O filósofo Totó, eu e Jilozinho |
Fui acordado por Jilozinho antes da cinco da manhã, meu amigo estava desesperado e com um bafo que quase me deixa de porre pelo telefone, mas o motivo de seus desespero é que me deixou aparvalhado:
- Jarrão, que desgraça!
- O que aconteceu de tão grave para você me acordar a esta hora, Jilozinho?
- Você não viu? Estou desesperado, pensei até em me suicidar de tanto desgosto!
- Me diga o que aconteceu de tão grave, porra!
- Jarrão...Jarrão...é muita desilusão nessa vida, meu amigo, só hoje soube que a fábrica da Antárctica pegou fogo, só gosto dela, você sabe, era sua preferida também antes d'ocê enviadar e dar pra fazer poesias para a tal de Danielle, que para mim é um traveco! O que vai ser de mim, Jarrão, sem a BOA para dar umas beiçadas e alegrar minha vida...me diga?!- diz isto aos prantos, o desavergonhado.
- Jilozinho, sua anta!...não foi a fábrica da Antárctica que pegou fogo, foi a base que a marinha do Brasil montou na Antártica, o continente gelado, onde moram os pinguins, que foi tomada pelo fogo.
- Tem certeza, Jarrão?!
- Tenho...
- Viva!!! Estou salvo, vou lá acordar o Fabinho pra gente comemorar, ele também está passado com a notícia. Valeu, Jarrão! Fui...
Eu mereço...eu mereço...