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15 de novembro de 2016

Botafogo, como vingança, deu ao Flamengo o maior presente de aniversário de sua história: 6 x 0

O Flamengo surgiu do despeito e da inveja. Calma! Vou explicar: em fins do século XIX o esporte mais popular no Brasil era o remo. No intuito de participar das concorridas regatas da época, em 12/08/1894, alguns jovens de Botafogo fundaram o Club de Regatas Botafogo. Logo começaram, os belos guapos alvinegros, a fazer sucesso entre as meninas não só do bairro que moravam, mas também entre as moçoilas do bairro vizinho do Flamengo.
Incomodados com a situação e com inveja do sucesso dos remadores alvinegros com as gatinhas ( urubuzinhas no caso em tela) de seu bairro, no ano seguinte (15/11/1895), alguns rapazes do Flamengo criaram o Club de Regatas Urubu, desculpem, Flamengo. Nasceram, portanto, os urubus, do despeito, da inveja, e dos chifres que levavam dos remadores do Glorioso. 

Invejosos e chifrudos, assim veio ao mundo a urubuzada!

E, como não poderia deixar de ser, a pacata turba da “NaSSão” já estreou fazendo lambança: “Na primeira regata disputada pelo recém-fundado Club de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma boia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.”

Até o dia de hoje, nem ao menos um muito obrigado como forma de agradecimento por sermos os responsáveis (na verdade, irresponsáveis) por sua existência recebemos dos pacatos e ordeiros membros do pacífico e cordato clube.

Uma perguntinha que não quer calar: você salvaria os urubus náufragos ou faria de conta que nem os viu se afogando?

Cansados de esperar por ao menos um muito obrigado deles, em 15 de novembro de 1972 resolvemos nos vingar, e como presente de aniversário metemos-lhes o maior 6 x 0 da história do futebol mundial.

Neste jogo, o grande Jairzinho fez o gol de letra mais bonito de todos os tempos! Foi  o nosso quinto gol na sova histórica. De beleza tão sublime foi o gol do do Jair, que antes de ser letra foi, a bem da verdade, um dos mais belos poemas já "escritos" em um campo de futebol.

Poema que começou a ser criado na ponta direita pelos pés de Zequinha, que foi como uma flecha rasgando seus adversários até a linha de fundo, depois o toque rasteiro, milimétrico, para Jairzinho, que cercado por dois zagueiros deu o toque final e sublime na obra-prima: tocou suavemente com o calcanhar direito na bola, que entrou mansamente no gol dos urubus. Eu estava lá, e a beleza do gol foi tamanha que ao olhar para cima vi a estátua do Cristo Redentor não mais“de braços abertos sobre a Guanabara", como na famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, mas sim aplaudindo entusiasticamente momento tão sublime e de beleza tão rara.

Assim, com este humilhante corretivo bem no dia do aniversário da NaSSão, nos vingamos dos urubus ingratos por nunca terem nos agradecido por termos-lhes salvado do  ridículo naufrágio do barco deles em sua estabanada estreia como clube.


O Flamengo surgiu do despeito e da inveja. Calma! Vou explicar: em fins do século XIX o esporte mais popular no Brasil era o remo. No intuito de participar das concorridas regatas da época, em 12/08/1894, alguns jovens de Botafogo fundaram o Club de Regatas Botafogo. Logo começaram, os belos guapos alvinegros, a fazer sucesso entre as meninas não só do bairro que moravam, mas também entre as moçoilas do bairro vizinho do Flamengo. Incomodados com a situação e com inveja do sucesso dos remadores alvinegros com as gatinhas (na verdade urubuzinhas) de seu bairro, no ano seguinte ( 15/11/1895 ), alguns rapazes do Flamengo criaram o Club de Regatas Urubu, desculpem, Flamengo. Nasceram, portanto, os urubus, do despeito, da inveja, e dos chifres que levavam dos remadores do Glorioso.   Invejosos e chifrudos, assim veio ao mundo a urubuzada!  E, como não poderia deixar de ser, a pacata turba da “NaSSão” já estreou fazendo lambança: “Na primeira regata disputada pelo recém-fundado Club de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma boia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.”  Até o dia de hoje, nem ao menos um muito obrigado como forma de agradecimento por sermos os responsáveis (na verdade, irresponsáveis) por sua existência recebemos dos pacatos e ordeiros membros do pacífico e cordato clube.  Uma perguntinha que não quer calar: você salvaria os urubus náufragos ou faria de conta que nem os viu se afogando?  Cansados de esperar por ao menos um muito obrigado deles, em 15 de novembro de 1972 resolvemos nos vingar, e como presente de aniversário metemos-lhes o maior 6 x 0 da história do futebol mundial.  Neste jogo, o grande Jairzinho fez o gol de letra mais bonito de todos os tempos! Foi  o nosso quinto gol na sova histórica. De beleza tão sublime foi o gol do do Jair, que antes de ser letra foi, a bem da verdade, um dos mais belos poemas já "escritos" em um campo de futebol.  Poema que começou a ser criado na ponta direita pelos pés de Zequinha, que foi como uma flecha rasgando seus adversários até a linha de fundo, depois o toque rasteiro, milimétrico, para Jairzinho, que cercado por dois zagueiros deu o toque final e sublime na obra-prima: tocou suavemente com o calcanhar direito na bola, que entrou mansamente no gol dos urubus. Eu estava lá, e a beleza do gol foi tamanha que ao olhar para cima vi a estátua do Cristo Redentor não mais“de braços abertos sobre a Guanabara", como na famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, mas sim aplaudindo entusiasticamente momento tão sublime e de beleza tão rara.  Assim, com este humilhante corretivo bem no dia do aniversário da NaSSão, nos vingamos dos urubus ingratos por nunca terem nos agradecido por termos-lhes salvado do  ridículo naufrágio do barco deles em sua estreia estabanada como clube.  Botafogo, como vingança, deu ao Flamengo o maior presente de aniversário de sua história: 6 x 0