Não sou ignaro, portanto não voto no Bolsonaro. Não tenho poste, nem vaidade, portanto não voto no Haddad. Não gosto de margarina, portanto não voto na Marina. Tenho pena de mim, portanto não voto no Alckmin. Não dou tiro, portanto não voto no Ciro. Não gosto de enrolo, portanto não voto no Cabo Daciolo. Detesto muito falatório e tenho nojo do voto obrigatório. Não sou devoto de ninguém e por isso vou anular meu voto. Mas posso comer geleia e resolver mudar de ideia...
A melhor solução para a democracia brasileira, em minha genial, porém humildosa, opinião é fazer uma profunda reforma política (além de várias outras) que restrinja o número de partidos a, no máximo, seis. Além da adoção do parlamentarismo. O regime presidencialista que adotamos nunca funcionou a contento no País. É crise em cima de crise desde que o modelo foi adotado. Como nada disso vai acontecer, o jeito é subir o monte com o Cabo Daciolo e orar pelo Brasil.
Temos todos os tipos de candidatos à Presidência: um poste do Lulinha (Fernando Haddad); um chuchu murcho paulista (Geraldo Alckmin); o rei do Botox ( Álvaro Dias); um bufão cearense que nasceu em São Paulo (Ciro Gomes); uma mala acriana (Marina Silva); um milico metido a burro bravo distribuidor de coices (Jair Bolsonaro); um cabo evangélico que se faz de doido para aparecer (Cabo Daciolo); um coxinha radical de esquerda (Guilherme Boulos) e... e... chega, o Brasil tá salvo. Saco!