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28 de dezembro de 2017

Entra Ano Novo, entra com tudo

Entra Ano Novo
Entra com tudo
Entra sem pena
Entra com vigor
Entra com amor
Entra com tesão
Entra com paixão
Entra...

Ano novo

23 de novembro de 2017

Diálogo do fim de um amor sem fim

- Eu gosto de você!
- Não acredito mais...
- Direito seu não acreditar.
- Você não gosta de mim!
- Isso é problema meu, gosto, e você não pode me impedir de gostar! O sentimento é meu, não seu.
Diálogo encerrado. 

Diálogo do fim de um amor sem fim

7 de outubro de 2017

Em Paraty, a dor da saudade

Estou percorrendo a Estrada Real com um amigo. Hoje chegamos a Paraty.
Enquanto Reinaldo tirava fotos, fiquei em um canto (eu amo os cantos, é deles que vejo o mundo) relembrando... amores.  Os maiores que tive na vida. Duas mulheres maravilhosas com as quais passei momentos inesquecíveis em Paraty.
Viajei no tempo. No tempo do coração, que é eterno. E doeu... Doeu muito. 
Saudade, muita saudade... Da primeira uma saudade mais suave, pois, apesar de intenso, o fogo da paixão durou até se exaurir. Da segunda, uma saudade dolorida de dois corpos que a paixão tornava um só, mas as almas não. Como no belo poema de Manoel Bandeira A Arte de Amar:

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Com este amor que, ainda, nunca teve fim só me resta vivê-lo como o alcoólatra que não bebe mais: Só por hoje não vou te amar, só por hoje, sempre... 

Em Paraty, a dor da saudade


24 de novembro de 2016

O Relógio

Abro a gaveta e encontro o relógio que você me deu.
Está parado e enferrujado. Mas ainda tem conserto. 
Ao contrário de nosso amor.
Que andou, desandou e morreu… 

Abro a gaveta e encontro o relógio que você me deu. Está parado e enferrujado. Ao contrário de nosso amor. Que andou, desandou e morreu…

28 de setembro de 2016

Menos a dor

Uma dor
Uma flor
Um amor

Todos morreram
Menos a dor
Que se transformou
Em saudade
E foi morar
Em meu coração

Menos a dor

15 de julho de 2016

O mundo enlouqueceu de tanto ódio

O mundo enlouqueceu...
Pena que não ficou louco de amor, mas tomado pelo ódio.
Triste, o mundo. Triste, eu.

O mundo enlouqueceu de tanto ódio

12 de junho de 2016

Ter uma namorada


O melhor de ter uma namorada
É aquele beijo gostoso
Quando o coração está triste
É colo quente
Quando estamos carentes
São corpos incandescentes
No sexo ardente
É a saudade que machuca
Quando a amada está ausente
É a verdadeira eternidade
Ter uma linda namorada
Para  dormir docemente
Recostada no ombro da gente.

(Junho de 2013)

Ter uma namorada

3 de junho de 2016

Um pai exemplar

Quem ama cobra. Pai e mãe não foram feitos para serem amiguinhos de seus filhos, para isso existem outras crianças. Pai e mãe têm de amar seus filhos, e educá-los talvez seja a maior forma de amor. Até porque dá um trabalho desgraçado. Ah, e educar não é reprimir, castrar, tolher... ao contrário, é ensinar os limites que a vida vai nos impor, por bem ou por mal. 
Só é livre de verdade quem sabe seus limites.


Um pai exemplar

30 de maio de 2016

No colo da mulher amada

Só existem dois lugares
No mundo
Onde um homem
Se sente protegido:
No útero de sua mãe
E aninhado
No colo
Da mulher amada

Mulheres sabem
Como ninguém
Aliviar nossa dor
E proteger o amor.

No colo da mulher amada

7 de maio de 2016

Uma mãe, todas as mães


Uma mãe, todas as mães- Interrogações

Mãe

Há algum tempo venho acompanhando uma mãe e seu filho. Todos os dias lá vem ela, mãos dadas ao rapaz, talvez 20 anos, que é portador de síndrome de Down. Acordo cedo e desço para ver os jornais e conversar fiado na porta do boteco da esquina. Não demora muito e a cena se repete: lá vem a mãe, uma mulher esguia, uns 45 anos, cabelos lisos e negros, com seu filho, em sua rotina diária. O rapaz estuda numa escola para portadores de necessidades especiais na rua em que moro.

Na esquina eles param e ficam, todos os dias, conversando por cerca de 10 minutos. Não há, nesse tempo, um momento sequer que ela deixe de fazer um carinho no filho. Alisa suavemente seu rosto, abraça-o, riem, continuam a conversa, agora de mãos dadas. Fico ali, olhando os dois e todos os dias me emociono com aquela mãe. 

Hoje, ao despedir-se do filho, estava eu de pé e ela, ao virar-se para sair, notou que eu olhava a cena. Fitou-me com seus grandes olhos negros e se foi. Fiquei ali, estático, pensando no olhar daquela mulher.

Não havia no olhar daquela mãe nenhum resquício de amargura, ódio, ressentimento, tristeza; ao contrário: havia altivez, ali; não a altivez do orgulho e da prepotência, não; havia a altivez do amor, da ternura, do afeto; enfim do dever cumprido, não por obrigação, mas por grandeza. Sim, havia cansaço naqueles olhos, mas daquele cansaço que castiga o corpo e alivia a alma. O cansaço do prazer de amar por inteiro aquele filho; cansaço que não cansa, pois se torna nada diante do seu amor infinito.

Estou aqui escrevendo, mas a vontade que tenho é de dar um forte abraço naquele mãe e dizer: obrigado, mãe, nós, pobres homens, te invejamos por tanto amor...


Obs: A crônica foi feita em fevereiro de 2010 e a estou reproduzindo em homenagem ao Dia das Mães.


                                                       

1 de maio de 2016

Canção da Revolta- Claudia Morett

CANÇÃO DA REVOLTA
Uma febre no âmago da alma, A praga rogada com fúria, Sentença de um anjo cruel Fez adormecer o homem ausente Lançou minha alma no cárcere negro, Branca prisão de carne e sangue, E ainda em dor no abraço da saudade Abraço sua ausência e sinto o fogo de sua mão. Alma caminhando a esmo levando apenas canção. Agora eu vou sussurrar aquela canção até eu morrer Ontem foi uma febre, amanhã uma onda de calor, Depois uma punhalada de dor! Um dia eu sei que minha alma tornará aos braços do amor! Eu vou murmurar aquela canção até lá. Mas que melodia tirará o meu amor do sonho dele? Que dissonância o despertará da morte? Posso atear fogo no fundamento dessas regras
Mudar a estação do rádio
Ninguém nunca tirará nada de mim!
Nada que eu não queira entregar. 
Eu não quero entregar minha vida,
Não entregar meu amor!
A vidraça da minha janela vai mover-se e formar ondas no vazio
Que me revela todas as manhãs... 
Eu não vou deixar nem um costurado para trás,
Vou desmanchar a renda inteira até que fique
Só o triste e enluarado fio do meu destino. 
Mas que melodia tirará o meu amor da mentira em que morre?
Que melodia fará com que se lembre de mim?
Eu cantarei entre as ruínas daquela casa que sonho no topo da montanha
Eu cantarei entre as garrafas de vinho Que nós deixamos sobre o nosso antigo peitoril da janela Eu cantarei sobre os anos que você vai desperdiçar ficando mais triste e velho, Cantarei o amor que não veio o frio dessa febre que nunca passa. Cantarei soluçando no meu travesseiro, Cantarei para acordar os planetas perdidos, Os rios dentro da noite, os navios de areia, e meu sonho vertido no tempo... Claudia Morett

17 de outubro de 2015

26 de setembro de 2015

Um verso de amor

Enquanto houver alguém
Que rabisque um verso de amor
Por mais simples e ingênuo
Ainda haverá esperança
De construirmos um mundo
Mais solidário e justo.

20 de agosto de 2015

19 de agosto de 2015

Dos lados de Cuiabá

O amor chega
De qualquer lugar
De lá
De cá
De perto do fim do mundo
Quem sabe
Dos lados de Cuiabá...

12 de agosto de 2015

Um simples abraço


Um simples abraço
Às vezes
Um simples abraço
Vale mais
Que mil palavras
Cem conselhos
E centenas de horas
Fazendo terapia

Apenas dois braços
Criam um abraço
Que vale um infinito
De ternura, afeto e amor.

3 de agosto de 2015

A solidão que amo

Eu amo a solidão.
Mas não a solidão depressiva.
Do abandono...
Não.
A solidão criativa me cativa.
Eu conversando com minha multidão de eus.
É a essa solidão que amo.

11 de julho de 2015