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8 de junho de 2014
13 de março de 2014
16 de outubro de 2012
Infinitamente belo
O beija-flor beija a flor; acima o bem-te-vi, em voo certeiro pega a borboleta que voava bela e distraída; no galho da árvore um casal de rolinhas namora; mais abaixo o sebinho ajeita o ninho; na copa da árvore a sabiá canta incessantemente seu belo lamento- acho que são nostálgicas, as sabiás-, cantam amores perdidos em sua melodia triste e bela. No pé de carambola, ao lado, saíras e gaturamos, pulam de galho em galho, num balé estonteante na beleza de suas cores brilhantes; sanhaços bicam- se entre si numa disputa frenética pela bela donzela, que altiva no galho parece se deliciar com a luta dos machos por seus favores- mulheres!-; micos passeiam distraídos pelos fios, em um vai e vem frenético; no muro da casa ao lado, bougainvílleas vermelhas, amarelas e rosas, inundam a vida de alegria, uma delas abraça carinhosamente o fio e espalha sua flores até o meio da rua. A casa é um colégio infantil e a criançada brinca feliz no pátio, uma gritaria gostosa, que misturada ao canto dos pássaros produz uma linda e dissonante sinfonia. Na calçada passa uma bela morena, vestido de seda, mostrando e escondendo suas curvas bem feitas. Pouco mais à frente um casal de velhinhos caminha vagarosamente, mãos dadas com firmeza que compensa a incerteza dos passos. Na janela eu escorro um par de lágrimas, celebrando momento tão singelo e belo. Infinitamente belo...
30 de janeiro de 2012
Vera Fischer: a crueldade do tempo com a beleza
Ah...o tempo...
Como é cruel com a beleza
E nem tanto com a feiúra
Como era bela a Vera...
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Como é cruel com a beleza
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28 de janeiro de 2012
7 de dezembro de 2011
25 de novembro de 2011
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