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6 de dezembro de 2013

Cartaz na porta da Igreja Universal e Zé Maurício- Impróprio até 80 anos

Cartaz na porta da Igreja Universal e Zé Maurício- Impróprio até 80 anos.
NESSA O JOÃOZINHO NÃO TEVE CULPA... Era o dia do exame final. O Joãozinho ia ser examinado pela professora em prova oral. E a professora, por ser nova na escola, seria observada pelo diretor. Sentam-se a professora e o Joãozinho, um de frente para o outro, e o diretor ficou em pé, atrás da professora. A professora pergunta: - Joãozinho, o que D. Pedro I disse quando proclamou a independência do Brasil? Nisso, a professora derruba o lápis e se abaixa para pegá-lo. Quando a professora se levanta, pergunta: - E, então, Joãozinho o que ele disse? - Bunda maravilhosa ! - Não é nada disso! Zero! - Diz a professora, nervosa. O Joãozinho vira-se para o diretor e fala: - Puta que pariu! Se não sabe, não sopra, porra!!!
Cartaz na porta da Igreja Universal do Reino de Deus 

'SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE!'
E alguém escreveu por baixo:
'SE NÃO ESTIVER... LIGUE-ME!
ROSITA - 931568574 - Serviço Completo.'

Essa me lembrou o Zé Maurício, advogado e boêmio inveterado. Anos atrás o cinema de Itaperuna, terra do Zé, anunciava o filme sobre o herói de Espanha El Cid, o pai do nosso Zé se chamava Elcides. Deu-se o seguinte, o letreiro do cinema anunciava: EL Cid-Impróprio até 14 anos.
Um gaiato adicionou um aditivo ao título: Zé Maurício- Impróprio até 80 anos.

5 de junho de 2013

"E defuntos frequentam cinema desde quando?"

"E defuntos frequentam cinema desde quando?"- Interrogações

Fui ao cinema hoje à tarde ver Faroeste Caboclo. Um bom filme- tirante as partes em que a Ísis Valverde me traía com um negão afrodescendente. Saco!
Mas não é do filme que quero falar, é de quando estava na fila para comprar ingresso.
Quando chegou minha vez, dei o dinheiro ao rapaz, educadíssimo por sinal, ele me entrega o ingresso, o troco, e pergunta:
"- O senhor é cliente vivo?"
Olhei espantado para a cara dele e disparei: -"E por acaso tô parecendo defunto?!"
Ele, não entendendo minha ironia ( coisa raríssima em mim ), insiste: "-Perguntei se o senhor é cliente vivo?!"
- "Meu filho, e defuntos frequentam cinema desde quando?!" E completei: " Se está perguntando se sou cliente da Vivo, não, não sou."
Gargalhadas na fila... Além de defunto, virei palhaço. Saco!

12 de outubro de 2012

A Burocratização do Namoro


 A Burocratização do Namoro
Silvia Britto
Quando converso com a garotada mais da minha idade, os jovens há mais tempo, a opinião é sempre unânime de que, antigamente, as coisas eram muito mais difíceis. Eram necessárias três sessões de cinema, quatro sacos de pipoca e dois sundaes de chocolate até que surgisse o primeiro beijo. E ainda dos inocentes! Sem língua, que era uma maneira de "dar" da época. 
Dizem que hoje em dia as coisas estão mais fáceis do que beber Coca-Cola, que, segundo a minha mãe, também não era fácil beber àquela época... Com que facilidade nos habituamos a coisas ruins... Mas aí é outra história... Voltemos ao beijo comprado com sundae.
Pois eu, como petulante e questionadora que sou, tenho que discordar. Tudo bem que, hoje em dia, beijar parece ser a segunda coisa mais fácil em um relacionamento, perdendo exatamente para o "dar". Mas discordo que as "coisas" estejam mais fáceis.
Explico-me.
Outro dia, conversando com minha filha adolescente, consegui atualizar-me e entender a modernidade dos relacionamentos. Ao vê-la toda feliz chegando de uma festa, perguntei-lhe se a festa havia sido boa. Ela sorriu feliz e me contou que havia beijado um "carinha". Toda emocionada e quase à beira das lágrimas por constatar o crescimento de meu bebê, falei; "Que lindo! Meu bebê está namorando!" O que veio em seguida fez com que me sentisse a mais jurássica das criaturas do mundo. Ela, indignada, virou-se para mim e disse: "Ai, mãããããeeeeeeee! Claro que não, néééé?!".
Fiquei confusa. Então não fora ela própria que acabara de  dizer-me que havia beijado um "carinha"?
E veio a explicação mais do que lógica. Pasmem! Beijar, hoje em dia não quer dizer que estamos namorando! Pelo que entendi, o que se faz hoje em dia é "ficar". Um tipo de noivado para namorar, "sacaram"? Você fica uma, duas, três vezes, até perceber se quer realmente namorar aquela pessoa. É um tipo de teste para ver se o outro merece a alcunha de namorado... Mais uma vez pergunto: sacaram?
Pois é. Isso facilita a coisa chata que era ter-se que terminar com alguém quando a química não rolava. Pelo que pude entender, da segunda vez, você simplesmente "chega junto"... Se rolar, rolou! SACARAM? Se rolar mais do que três vezes, aí sim, um dos dois, para variar o menino (Atenção! Isso não mudou!) deve se encher de coragem e finalmente fazer a pergunta que vai mudar tudo: "Quer me namorar?" Aí sim! Se a menina aceitar, é o êxtase total! Só então são permitidos os passeios de mãos dadas e as idas ao cinema.
E vocês acham que tudo está mais fácil... Qual nada!

                                                                  

26 de setembro de 2012

Ai que saudade!

Ai que saudade!
Silvia Britto
Ai que saudade de um amor!
Alguém em quem eu possa apoiar a cabeça no cinema...
Que me compre pipoca...
Me pague um café...
Limpe os meus lábios quando estiverem sujos de creme...
Acaricie minhas mãos...
Me faça uma massagem gostosa nós pés, enquanto espera sua vez de ser acariciado...
Que me mande torpedos amorosos, dizendo sentir a minha falta...
Alguém que tenha sede dos meus beijos e fome das minhas carícias mais ousadas...
Que depois do sexo, durma abraçadinho comigo, fazendo-me sentir a mais plena das criaturas...
Saudade de uma respiração quente e entrecortada de prazer na minha nuca...
Alguém que seja o meu cobertor nas noites frias
E meu sopro de felicidade nas noites de verão...
Alguém que me diga: não sai daí, volto logo...
Que me diga: percebeu que o sol já vem raiando?
Alguém que sinta que não há nada melhor no mundo do que comer um prato de macarrão 
Só por estar em minha companhia...
Alguém com quem dividir algumas taças de vinho até que o efeito do álcool nos faça rir como crianças...
Travessas...
Descompromissadas...
Perdidas no tempo...
Mergulhadas nas delícias de um abraço...
Ai que saudade de um bem...
Alguém com quem possa fazer planos para daqui a uma hora...
E promessas para daqui a cem anos...
Sentir-me acolhida em braços que me abarquem a alma...
Alguém que enxugue minhas lágrimas com um beijo carinhoso...
Que faça sentir-me eterna...
Infinita...
Que falta eu sinto de um amor...
Será apenas privilégio dos mais novos?
Não pode ser!
Assim como a minha, devem vagar por aí algumas almas enamoradas, sem rumo...
Não quero mais ter medo da saudade e da solidão...
O que fazer com este coração?
O amor tem pressa.
Sossega paixão! Sossega tesão!
Ai que saudade...