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4 de outubro de 2012

Descanse em paz...Ana, Linda, Maria....

A vida é assim...ontem passei um dia lindo, início de noite me liga um amigo informando do falecimento da Ana Maria, uma mulher maravilhosa com quem vivi cerca de oito anos. Triste, fiquei. Sofreu muito nos últimos anos, a Ana, vítima de um câncer que se iniciou nos seios, tão grave que à época os médicos lhe deram seis meses de vida. Lutou...lutou muito...de forma indescritível, sofrimento após sofrimento, tratamento após tratamento, surpreendendo médicos e amigos com sua garra e a alegria com que suportou seu imenso calvário E driblou a finitude por inacreditáveis 14 anos.. Só quem viu há de acreditar!
Um pouco de mim, de minha história, se foi...Descanse em paz...Ana, Linda, Maria....
O coração chora...

                                                                                     

                                                                          

17 de setembro de 2012

Apenas impossibilidades

viver sem dor
é como rosa sem espinho
passarinho sem ninho
amar sem se apaixonar
apenas impossibilidades.

                                                                    

A Barganha

Davi era protético em São José do Calçado, um dia me chega o Cibidão reclamando que sua dentadura estava machucando suas gengivas. Davi, prontamente, o senta na cadeira, retira a dentadura, pergunta onde machucava e lixa a bicha, depois a recoloca na boca de seu atarantado cliente e pergunta se o serviço ficou bom: "Não, continua doendo", responde o Cibidão, um negão afrodescendente de seus metros e noventa e poucos. O pobre do Davi, já quase bêbado com o bafo de cana que Cibidão exalava de sua bocarra, retira novamente o apetrecho, repete o procedimento e retorna com a dentama ao seu local de origem. De nada adiantou, Cibidão continuava sentindo dor.
Davi, então lhe pergunta:
- Ô, Cibidão, quem foi que fez essa dentadura procê!?
- Foi feita pra mim não, eu peguei ela numa barganha por uma mula!
Fui...

                                                                       

8 de setembro de 2012

BALAIO DA GATA: "Sentimento Torto"

  
 
     Caiu um dente
     Mas sinto falta é da dor.
     Saiu a flor, linda...
     Mas sinto falta é da semente.
     Tenho o seu amor
     Mas sinto falta é da falta.
     O que nos farta então não é a falta?
     Ora pois...era só o que me faltava!
     Saudade!

     (Clara Gurgel)

1 de setembro de 2012

O velho relógio segue

o velho relógio segue
tic tac tic tac
eu bato na mesa
toc toc toc toc
por que uma lágrima me escorre?
o relógio parou.
dor.´

                                                                              

18 de agosto de 2012

Quando a tristeza me escurece

quando a tristeza me escurece
lembro-me de teu sorriso
e a luz reaparece

embora a saudade
que nunca desvanece
o coração me aperte

saudade é o tempo
que guardamos no coração
o tempo que passa e fica
dor pacífica de vida que segue
tantas para vida tão breve.

                                                                          

3 de agosto de 2012

Nada a declarar

Nada a declarar
Não tenho amor
Não sinto dor

Estou vazio...

 Lenita Jankovitz - "Vazio d'alma"  - acrílica sobre tela
Nova Odessa/SP
                                                                    

19 de julho de 2012

Amigos eternos

 Queria fazer um poema sobre amizade, mas não consigo, pois um amigo não pode ser definido ou delimitado ou sequer explicado. A única escolha que fazemos só com o coração em nossas vidas são os amigos. Uma namorada escolhemos por um conjunto de sentimentos diversos: beleza, cumplicidade,desejo, uns escolhem pela bunda... Amigos não, é só afinidade de coração, amor sem ponto ou vírgula.
Quando me mudei de minha cidade, São José do Calçado ( ES ), para Niterói tinha doze anos, e creio que foi o maior sofrimento que passei na vida: me arrancaram de meus amigos...uns nunca mais vi...que falta sinto deles...que dor... que tristeza...que saudade...que ainda dói!

2 de julho de 2012

Não te queixes da dor

não te queixes da dor
se a sentes ( saudade...)
é porque houve amor
ouve-me: amor rima com dor

                                                               

                                                          

14 de junho de 2012

Eu vejo borboletas

Transformar palavras em sentimentos
Vomitar dores
Desopilar amores idos
Desobstruir o ego cêntrico
Desentender o mundo
Alvejar( ?) a alma


O poeta não é um fingidor
É mais esfinge
Que tinge palavras
Para esconder sua dor
Na solidão d'alma partida
Em excesso de sentir

Eu vejo borboletas
Pousadas em minh'alma
São lindas e suaves
Mas tristes

Borboletas são belas
Mas voam em suavidade
Desajeitada e triste.

                                                                         




31 de maio de 2012

Olhos sem brilho

Sua vida se resume ao passar dos dias sentado na calçada. Acomoda-se, estrategicamente posicionado, na saída, ou chegada, do supermercado. Esmola, o jovem. Dezesseis anos, se tanto. Magro, magérrimo. Os olhos, olhei seus olhos. Dor. Desesperança. Olhos sem futuro. Dizem que é viciado em crack. Mas não. É viciado em mau-destino. Não tem passado. Novo demais para ter saudade. O futuro ficou no ventre da mãe. Pessoas passam, desviam daquele quase nada. Umas, culpa piedosa, cedem uns trocados.
Sigo-me com a imagem daqueles olhos. Vejo-os nos meus. Entrelaçados. Eu tive um futuro. De erros. Mas o tive. Aqueles olhos, não. A calçada. Dura. Fria. Inerte. Eis seu destino. Como será o não futuro? A não saudade? Nascer desesperança?
Amanhã, ou depois, ou ontem, ou trasantontem. O atemporal não futuro daquele jovem estará sentado na calçada. Olhando, debaixo, o futuro que passa e se vai. E se vem. Idas e vindas ao mercado. Um quase nada no caminho. De olhos sem brilho.

22 de maio de 2012

Aquele abraço

Hoje é o Dia do Abraço
De abraçar um amigo
Seu amor
Seu cão

Que afeto maior pode haver
De na hora do desespero
Da dor infinita
Ganhar um abraço amigo
Ainda que seja de um desconhecido
O que vale é o calor
A minorar a dor

Que de mais gostoso há
Que o abraço de seu amor
Ou o de uma criança
Que vem correndo
E se joga em seus braços?
Aquele abraço!

20 de abril de 2012

A flor, a dor, o amor

a flor
a dor
o amor

a flor murchou
a dor ficou
o amor morreu

a flor
a dor
o amor

a flor brotou
a dor passou
o amor renasceu

e assim vou eu...

31 de março de 2012

Nem dor ou saudade

eu sou tanto e muitos
que nada me preenche
só a solidão
nela não tenho limites
sou pleno e cristalino
não há regras entre nós
nem dor ou saudade
só as que trago de meus desamores
que ela( generosa! )
acolhe como se suas fossem.

29 de março de 2012

Eu perdi um amor

eu perdi um amor
que sequer começou
sobrou-me
do nada que tive
o de quase sempre
saudade e dor!

26 de março de 2012

Caminhe compaixão

não procure certeza eterna
ela vai tolher sua mente
não procure amor eterno
procure o sincero
que seja só por hoje
não viva o amanhã
ele não existe
não se apegue demasiado ao passado
ele já passou
não guarde ódio, ressentimento ou rancor
eles vão te envenar
não anestesie a dor no coração
chore-a em um colo amigo
viver não é ser feliz ou infeliz
é ser inteiro
ainda que caminhe só
haverá sempre na jornada
uma mão estendida suplicando ajuda
agarre-a e caminhe com ela
quando ela puder caminhar sozinha
deixa-a seguir
e você nunca estará sozinho
olhe para os lados
terá sempre uma dor para consolar
a estrada é longa
caminhe compaixão
e verás que é melhor ser terno que eterno...

9 de março de 2012

A liberdade é feliz

A liberdade é feliz
Por isto os tiranos a detestam
Por isto a humanidade tem medo dela
Ser livre é um exercício diário
Doi ser livre
É questionar
Abrir mão de conceitos e preconceitos
Só na imperfeição somos livres
Na duvida
A liberdade só é livre se incerta
É ter a mente aberta
Olhar o mundo com viés de poeta
Sofrê-la e amá-la
Como a mais apaixonante das paixões
Ser livre é dizer não
É não se submeter
É por quê?
Em lugar de sim senhor
Ser livre requer coragem
Covardes nunca serão livres
Não questionam
Não erram por si
Erram por não pensar
Por não ver
Por não sentir
Para se ser livre é preciso enfrentar a dor
Às injustiças
Ser livre é a maior aventura de um homem
Só os fortes seguem em frente
Pois reconhecem suas fraquezas
E sabem que ser feliz é impossível
Mas a liberdade é feliz!

27 de dezembro de 2011

Amor que não doi não é amor

amor que não doi
não é amor
aquela vontade intermitente
que assalta o coração da gente
a angústia da espera
o desejo incontrolável pelo outro
parte de nós que não é nossa

ah...sofrimento...saudade...dor
mas como é bom
sofrer  o amor
que quando chega
nos rasg'alma

e tudo
dor...angústia...saudade
vira felicidade
quando meu corpo se une ao teu
e nossas almas se fundem
na eternidade de nosso momento.

25 de novembro de 2011

Quando a vida é maior que a morte


Recebi a reportagem acima através de um e-mail de meu amigo Saint-Clair e fiquei emocionado com a beleza da foto.


Ipê amarelo,
obrigado
por nos mostrar
que é preciso
resistir
além da dor
além da morte
se preciso for

23 de novembro de 2011

Mosquitinho chato

mosquitinho chato,
se te pego te mato!
pousa em meu nariz,
errei o tapa,
que desgraça!
pousa em minha orelha,
outro tapa, escapou,
o sem graça!
pousa na tela do computador,
peguei a toalha,
acertei o zumbidor,
treme sobre a mesa,
sente dor,
outra toalhada,
pronto, acabou.
mas tenho pena
de morte...da morte.