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7 de junho de 2013

Quem mandou não ser "dotô?

Quem mandou não ser "dotô?

Vocês já notaram como tem "dotô" no Brasil? Somos o País que forma mais advogados no mundo e, no entanto, temos uma das justiças mais cara, morosa, parcial e injusta.
Mas não são só os formados que são "dotô" no Brasil, o  termo virou uma maneira de ascendência de classe: o garçom trata seus clientes por "dotô; o guardador de carros faz o mesmo, idem o porteiro do prédio.
Como não temos mais os títulos de nobreza da época do Império e que herdamos da Coroa portuguesa, o "dotô" virou uma forma de diferenciação social.
Se um "dotô" vai preso, por pior que tenha sido seu crime, tem direito a cela especial até o trânsito em julgado de sua sentença. E em nossa Constituição está escrito que somos todos iguais perante a lei. Desde que sejamos "dotô".
Se você for pobre, de preferência negro, também é igual diante da lei, mas ao contrário dos "dotô: primeiro é preso, leva umas porradas e só depois vão saber se é culpado ou não.
Quem mandou não ser "dotô"?