Mostrando postagens com marcador eu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador eu. Mostrar todas as postagens
24 de novembro de 2013
4 de novembro de 2013
Pedreiro de minh'alma
Só por hoje não vou beber
E lá se vão dezenove anos
Que só por hoje
Sempre!
Eu sou um homem em reconstrução
Afoguei-me em álcool
Em prazeres sem fim
Mas tudo tem um fim
Bom ou ruim
Evadi-me de mim
Perdi-me no caminho
E quando acordei
Estava no inferno
Um escombro
De vida jogada fora
Sem moral
Sem dignidade
Sem dinheiro
Sem amigos
Sem rumo
Sem prumo
E o pior
Onde estava minh'alma?
Perdi-a num bar qualquer
Num corpo qualquer
De mulher qualquer
Minha solidão não era falta do outro
Não!
Era falta de meu eu
Que se escafedeu
Em botecos vadios
De madrugadas vazias
Mas ainda havia vida ali
No escombro que me tornei
E com o quase nada que restou
Fui aprender a ser pedreiro
Não para construir casas
Mas para reconstruir um homem
E fui juntando o que da ruína sobrou
Tarefa árdua
Mas...
Um dia de cada vez
Sempre!
O homem foi renascendo
Não é
Com certeza
O mais bonito
O mais inteligente
O mais sábio
O mais nada
É apenas um homem
Que virou pedreiro de sua alma
E dia após dia
Vai procurando se reconstruir
E que só por hoje não vai beber
São dezenove anos
Só por hoje
Sempre...
PS: Hoje, 04/10/2013, completo 19 anos sem ingerir álcool. Não tenho rigorosamente nada contra o álcool ou quem bebe. Apenas tive, no meu caso específico, de optar entre viver ou me entregar. Escolhi viver e lutar.
E lá se vão dezenove anos
Que só por hoje
Sempre!
Eu sou um homem em reconstrução
Afoguei-me em álcool
Em prazeres sem fim
Mas tudo tem um fim
Bom ou ruim
Evadi-me de mim
Perdi-me no caminho
E quando acordei
Estava no inferno
Um escombro
De vida jogada fora
Sem moral
Sem dignidade
Sem dinheiro
Sem amigos
Sem rumo
Sem prumo
E o pior
Onde estava minh'alma?
Perdi-a num bar qualquer
Num corpo qualquer
De mulher qualquer
Minha solidão não era falta do outro
Não!
Era falta de meu eu
Que se escafedeu
Em botecos vadios
De madrugadas vazias
Mas ainda havia vida ali
No escombro que me tornei
E com o quase nada que restou
Fui aprender a ser pedreiro
Não para construir casas
Mas para reconstruir um homem
E fui juntando o que da ruína sobrou
Tarefa árdua
Mas...
Um dia de cada vez
Sempre!
O homem foi renascendo
Não é
Com certeza
O mais bonito
O mais inteligente
O mais sábio
O mais nada
É apenas um homem
Que virou pedreiro de sua alma
E dia após dia
Vai procurando se reconstruir
E que só por hoje não vai beber
São dezenove anos
Só por hoje
Sempre...
PS: Hoje, 04/10/2013, completo 19 anos sem ingerir álcool. Não tenho rigorosamente nada contra o álcool ou quem bebe. Apenas tive, no meu caso específico, de optar entre viver ou me entregar. Escolhi viver e lutar.
31 de agosto de 2013
A preguiça e eu
Tô com preguiça
Não, não tô...
Ela é que está comigo
Chega e se assoma de meu ser
Minha indolente amante
Entrego-me aos seus desejos de nada fazer
Somos eternos e letárgicos amantes
A preguiça e eu.
Parodiando o Poetinha:
De Tudo à minha preguiça serei atento
Antes, e com tal leseira, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de meu maior ânimo
Dela se encantou o meu desânimo.
Não, não tô...
Ela é que está comigo
Chega e se assoma de meu ser
Minha indolente amante
Entrego-me aos seus desejos de nada fazer
Somos eternos e letárgicos amantes
A preguiça e eu.
Parodiando o Poetinha:
De Tudo à minha preguiça serei atento
Antes, e com tal leseira, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de meu maior ânimo
Dela se encantou o meu desânimo.
21 de agosto de 2013
Uns multidão, outros solidão
Uns nascem multidão. Outros, solidão. Eu, solidão, na multidão. Sinto-me só, vazio, impotente, quando multidão abarca-me. Na solidão sim, sou múltipla multidão. Viajo infinito. Faço revolução. Morro... Ressuscito. E sigo. Milhões de eu, eu.
Eu, multidão, despedaço. Frágil timidez. A multidão vai, eu fico. A multidão vem, eu vou... Destoantes- eu, não multidão. Dispenso. Solidão, penso. Multidões de pensamentos. Infaustos. Obscuros. Claros. Vazios. Vadios. Sou só, a maior das multidões. E me farto.
14 de agosto de 2013
13 de fevereiro de 2013
16 de dezembro de 2012
Domingo à tarde sem futebol
Chato, muito chato,
Chatíssimo!
Domingo à tarde sem futebol.
Chato, muito chato,
Chatíssimos!
Os que só enxergam o mundo através de suas ideologias.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Ver ladrões chamando ladrões de ladrões.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Anda o Brasil.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Com tudo isso fico eu.
Chatíssimo!
Domingo à tarde sem futebol.
Chato, muito chato,
Chatíssimos!
Os que só enxergam o mundo através de suas ideologias.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Ver ladrões chamando ladrões de ladrões.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Anda o Brasil.
Chato, muito chato,
Chatíssimo,
Com tudo isso fico eu.
20 de novembro de 2012
23 de agosto de 2012
Vote Neu
Vote Neu
Se Neu te roubar
Azar o seu
Neu sou discreto
E politicamento correto
Neu sou honesto
Contra Neu não existe nenhum processo
Neu sou um homem bom
E se eleito Neu não vou sair do tom
E para seu filho Neu pagar um chicabon
Neu também sou filho de Deus
Neu não sou ateu
E mereço o voto seu
Mas se Neu te roubar
Azar o seu
Neu te fudeu
Não eu.
Se Neu te roubar
Azar o seu
Neu sou discreto
E politicamento correto
Neu sou honesto
Contra Neu não existe nenhum processo
Neu sou um homem bom
E se eleito Neu não vou sair do tom
E para seu filho Neu pagar um chicabon
Neu também sou filho de Deus
Neu não sou ateu
E mereço o voto seu
Mas se Neu te roubar
Azar o seu
Neu te fudeu
Não eu.
17 de agosto de 2012
Um dia...
eu vivi vida inexata
vagando por corpos e bares
via a lua nascer e morrer
amei mulheres várias
umas nem o nome sabia
me acordavam com a luz dia
a me machucar as retinas
eu era noite de boêmia
alma fugidia mais que vadia
escondia-me da solidão
como se fosse possível me evadir
expulsá-la de meu eu
um dia...morto.
vagando por corpos e bares
via a lua nascer e morrer
amei mulheres várias
umas nem o nome sabia
me acordavam com a luz dia
a me machucar as retinas
eu era noite de boêmia
alma fugidia mais que vadia
escondia-me da solidão
como se fosse possível me evadir
expulsá-la de meu eu
um dia...morto.
15 de agosto de 2012
Meus amigos fantasmas
Eu tentei fazer terapia
Não gostei do psicólogo
Detesto monólogo
Fui até em um psiquiatra
O achei psicopata
Queriam de mim
Os invasores
Banir meus fantasmas
Reagi furioso
E os abandonei
Jamais abandono um amigo
Mesmo os de ectoplasma
Companheiros da vida inteira
Que convivem em paz comigo
Meus melhores conselheiros
Adoram quando digo besteira
Riem comigo de minhas asneiras
Sofrem solidários quando estou solitário
Ah!...e são todos meios loucos e Botafogo
Como eu...
A imagem peguei em Zupi.com.br
Não gostei do psicólogo
Detesto monólogo
Fui até em um psiquiatra
O achei psicopata
Queriam de mim
Os invasores
Banir meus fantasmas
Reagi furioso
E os abandonei
Jamais abandono um amigo
Mesmo os de ectoplasma
Companheiros da vida inteira
Que convivem em paz comigo
Meus melhores conselheiros
Adoram quando digo besteira
Riem comigo de minhas asneiras
Sofrem solidários quando estou solitário
Ah!...e são todos meios loucos e Botafogo
Como eu...
Glauber Genko |
30 de julho de 2012
7 de julho de 2012
8 de março de 2012
24 de fevereiro de 2012
14 de fevereiro de 2012
11 de dezembro de 2011
26 de novembro de 2011
10 de novembro de 2011
20 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)