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19 de abril de 2013

Infinito desejo meu

Infinito desejo meu

quando tua pele
toca meu corpo
e teu cheiro me entranha
sou nada mais
 que apenas desejo
e perco-me em ti
meu mundo
começa em tua boca
passeio-me em teus seios
e completo-me em teu sexo
infinito desejo meu.




8 de novembro de 2012

Vai e Vem

A vida 
é um infinito vai
e vem...

Uma vai
outra vem...

Um é fiel
o outro trai...

Um levanta
outro cai...

Um grita viva
outro ai...

Um vive
outro se esvai...

E assim o mundo vem
e vai...

                                                                                     

1 de novembro de 2012

Não há nada depois do fim

o sono, foi-se
ou não veio
ou veio e foi-se
não sei...

na janela fumo um cigarro
olho o céu e divago
a fumaça rodopia
e toma o rumo do infinito
funde-se ao nada

converso com deuses inexatos
sobre a inconsequência de seus atos

na calçada vejo um rato
revolve o lixo

palavras chocam-se em minha mente
pergunto aos deuses por que são tão doentes

um diz-me que sou insolente
outro ri, benevolente

sadismo latente!

o cigarro está chegando ao fim
tudo um dia chega ao fim

e renasce indiferente aos deuses
que nos atormentam

não há nada  depois do fim
no início haviam deuses.

                                                                       

25 de outubro de 2012

Meu filho vai partir

Meu filho vai partir
Em busca de seu futuro
Vai morar em Brasília
Que- dizem-me
É logo ali
Ali é o longe infinito
Para meu coração de pai
Que queria-o sempre aqui
Sob minhas corujas asas
Mas chegou a hora de voar
Vá filho...
Volta filho...Te amo.

Eu e Léo
                                                            

7 de julho de 2012

É a morte

 Fulano morreu...
 É a vida...
 Não...é a morte...
Eu sinto o infinito...
                                                     
                                                                         


21 de junho de 2012

Eu não posso acordar

Eu vi noites em que dormi contigo
amanhecerem vazia solidão. Eu vi dias

que passei contigo, virarem saudades
das noites que sonhei teu corpo grudado
carinhosamente ao meu. Se de nada

tudo existiu, que saudade é esta
que me assombra ao deitar-me

ao lado deste corpo que não é teu
é meu...
eternamente meu por todas
às noites que não te possuirei

saudade que acalenta meus sonhos
do infinito tempo que te amei...

eu não posso acordar.

                                        

25 de fevereiro de 2012

Sem sono

sem sono
resta-me o abandono
da solidão da madrugada
e sua leve brisa
que conforta a alma
só nela torno-me inconsútil
a solidão não é o fim de quem ama
meu grande de moraes vinícius
é apenas venturoso vício
de quem em nada acredita
e tem certeza da inexistência
do vácuo eterno
nada há de ser tudo
e como tudo é infinito inexcedível
criamos o nada para nos acalentar
e a solidão para nos provar que o nada existe
mas solidão não é falta
é excesso de apensar dor.

28 de agosto de 2011

Sê eu

ser muito
ser exagero
ser ( i ) limite
sê eu
só!