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29 de maio de 2014

Mas que inferno!!!

Mas que inferno!!!
Se quando morrer
For para o céu
E lá encontrar
Alguém que chegou mais cedo
Como por exemplo
O bispo Edir Macedo
Exclamarei sem medo:
Mas que inferno!!!

25 de maio de 2014

E choro, saudade. Sempre.

'Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome, em breve, será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou.'

Nicholas Sparks

Li certa vez, não me lembro onde, nem o autor da frase, que "só morreremos completamente quando ninguém mais se lembrar de nós." E, digo eu, quando algum coração não mais guardar saudade alguma nossa. A saudade é o tempo que guardamos, vivo e quente, dentro de nós. É nossa "biblioteca de sentimentos" que vamos construindo com o passar dos anos. Uns livros ficam lá, fechados para todo o sempre. Outros nos marcam tanto que os relemos amiúde. Esses me fazem o  coração apertar, comprimindo lágrimas que escorrem tristemente por meu rosto. E choro, saudade. Sempre.

2 de abril de 2014

Temos uma vida e morte várias

Temos uma vida e morte várias
Temos uma vida e morte várias. Passamos a vida morrendo: de ódio, de amor, de raiva  de preguiça de dor, de alegria, de cansaço, de saudade...
Morre-se de tudo um pouco todo dia. Até de felicidade, morremos. Mas um dia a verdadeira morte chega e nos leva... E não morremos mais. De nada.

16 de março de 2014

A foto e o poema de Drummond

A foto e o poema de Drummond
Vi a foto e me lembrei do belíssimo poema do Drummond.

Os Ombros Suportam o Mundo
Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

 Os versos acima foram publicados originalmente no livro "Sentimento do Mundo", Irmãos Pongetti - Rio de Janeiro, 1940.  Foram extraídos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78.

26 de fevereiro de 2014

A morte virtual não tem sentimento nem ritual

Um clique basta
Para matar
Nada de sentimento
Ou ritual
A morte virtual
É fria e seca
Como a tela do computador
Um clique e mata-se
Quem se quer
Para todo o sempre
Sem missa
Sem atestado de óbito
Sem necessidade
De corpo presente
Morte apenas 
Fria como a morte.

22 de fevereiro de 2014

O fim da solidão da vida

Insone, o homem.
O pêndulo da consciência bate incessante,
relembra saudade. Doídos arrenpedimentos
afloram no silêncio da madrugada. Recusa-se
lágrimas. Está seco. Dores frias, rascantes.
Não há mais emoção. Nem sentir, nem lamento.
Só dores acomodadas em camadas. Mais nada.
O olhar fixo no vazio. Foi o futuro que conquistou.
Pega a arma que dormia no criado mudo, encosta-a
na fronte direita e puxa o gatilho. O sangue escorre.
Quente. Foi a única coisa quente que restou-lhe. O sangue.
O silêncio. Frio, como o corpo inerte na cadeira. Apenas o zumbido
de uma mosca que voa, indiferente, no entorno da morte. Foi assim.
O fim da solidão da vida. Pela manhã o corpo terá companhia. Alguém haverá
de encontrá-lo. Duro, frio, vazio. Seco. Como foi sua vida. E será sua eternidade.
 

21 de fevereiro de 2014

Aguarde o futuro

Aguarde o futuro
Dizem-me desde que criança fui:
Aguarde o futuro...
Aguardo desde sempre.
E ele sempre chega, trazendo em seu âmago dor, violência, desesperança.
E já sou uma velha criança esperando o futuro inevitável: a morte do que já está morto. Sem futuro.

16 de janeiro de 2014

O mais inútil dos lixos

O  mais inútil dos lixos
Não existe mais morte
Nem vida
Nem nada
Viramos objetos
Diretos

Consumimos
Envelhecemos
Sumimos
Viramos lixo
Descartável
Como tudo
No capitalismo

O  mais inútil dos lixos
Pois nem recicláveis somos

Lixo barato e inútil
Eis o desatino
De nosso destino.



28 de outubro de 2013

Só nunca é tarde se for agora

Nunca é tarde se for agora

A morte sempre chega
Para nos lembrar
Que viver é para hoje
Não postergue
Aquele beijo
Aquele abraço
Aquele carinho
Aquele cafuné
Ontem já passou
Amanhã pode ser tarde
Só nunca é tarde
Se for agora
Seus lábios roçando os meus
A morte pode esperar
A vida não...


19 de outubro de 2013

Morto sobrevive e será morto novamente

Morto sobrevive e será morto novamente

Alireza M. foi condenado à morte na forca acusado de tráficos de drogas. A sentença foi executada e Alireza declarado morto 12 minutos após seu enforcamento. O fato aconteceu no Irã.
No dia seguinte um funcionário do necrotério percebeu que o falecido respirava no saco plástico que o embalava, e constatou que estava diante de um defunto vivo.
Mas a situação do finado Alireza continua complicada, o governo iraniano já avisou que vai esperar Alireza se recuperar de sua morte para executá-lo novamente.
Não, não, a capital do Irã não é Lisboa, é Teerã.

A notícia está no Yahoo Notícias

2 de outubro de 2013

O mais puro e querido louco varrido que o mundo já conheceu

Ele vivia a esmo,
sorrindo,cantando, brincando,
diziam-no louco varrido,
um dia no meio da rua,
gritou um viva à liberdade
e morreu...

O povo, com saudade e arrependido,
uma estátua no local de sua morte ergue:
"O povo desta cidade presta sua homenagem ao nosso Napoleão Bonaparte,
 o mais puro e querido louco varrido que o mundo já conheceu."


13 de setembro de 2013

A preguiça me pegou antes da morte. Que sorte.

A preguiça me pegou antes da morte. Que sorte.

Sempre quis crer que é melhor não crer...
Crer em quê? Para quê?
Me salvar? Ora...
Terei mais o que fazer quando morrer... Eterno nada a fazer.

E, no Brasil, os fins justificam os meios para proteger nossos afins.
Sempre foi assim... E nada chega ao fim. Só a morte nos resolve.

E sem assunto, meios ou fins fico por aqui... A preguiça me pegou antes da morte. Que sorte.

11 de agosto de 2013

Da triste noite de domingo

Da triste noite de domingo
nas ruas vazias e frias
da triste noite de domingo
fui passear solidão

todos deveríamos morrer
em  solitários domingos à noite
são vazios e tristes
como a morte.

6 de agosto de 2013

"Defunto" fica com sede e sai do caixão para beber água

Han mora na na cidade de Wuhan, na China, e andou tomando uma coça da polícia de lá por ser camelô- a covardia da "puliça" contra os pobres é universal. Como vingança, nosso Han, com a ajuda de alguns companheiros de infortúnio, resolveu simular sua morte devido às pancadas que levou. Com isso sua família receberia uma alta indenização por parte da polícia.
Compraram o caixão, marcaram o velório, que contava com a presença de cerca de 300 pessoas, mais uns 80 policiais que foram fazer a segurança do enterro, no intuito de prevenir protestos contra sua própria covardia.
Pois muito bem, estavam todos no velório, compungidos, velando o corpo do Han. Mas, Wuhan é uma das cidades mais quentes da China... E nosso "defunto", morto de sede devido ao calor, se levantou de sua última morada, pegou uma garrafa d'água, disse aos presentes ao seu velório que não aguentava mais a sede, e sorveu todo o precioso líquido.
Depois de ressuscitar e matar sua sede, Han, impassível, voltou para seu caixão e morreu novamente.
A notícia não diz, mas suspeito que o defunto do Han deve ter levado outra sova tão grande da polícia, que morreu mais uma vez. Dessa vez de verdade. Bem, ao menos já estava tudo pronto.

A notícia sobre  defunto-vivo está no UOL Notícias

30 de junho de 2013

Viva vida

Viva vida- Interrogações

Não podemos vencer a morte,
mas podemos não deixarmo-nos morrer a vida,
Ame, ria, chore, sofra... perca-se,
Viva vida. Vida viva.


16 de junho de 2013

Ontem morri mais um pouco


Ontem morri mais um pouco
Soube que um amigo querido está mal
É assim que a morte chega
Antes do fim
Levando-nos amores e amigos.

30 de maio de 2013

Delicadeza ou morte

Delicadeza ou morte- Interrogações

E como disse Carlos Drummond de Andrade:
"Prefeririam ( os delicados )
morrer."
Ando assim,
delicadeza ou morte.

20 de maio de 2013

É dor que dói todo dia

É dor que dói todo dia

A morte veio
E pegou um jovem
Vinte e seis anos
Idade de meu filho

Sobrinho de uma amiga muito querida
Seu nome: Rafael
"Deus cura" em hebraico

Que o amor que devotavam a ele
Possa minorar a dor de tamanha perda

Pois cura não há
É dor que dói todo dia

A saudade... A saudade... A saudade...

Beijo, Clarinha. Estou triste.

8 de março de 2013

"Eu não quero morrer. Não me deixe morrer"

Hugo Chávez e a morte- Interrogações
"Eu não quero morrer. Não me deixe morrer". Foram as últimas palavras de Hugo Chávez dita a um amigo que o acompanhava em seus momentos derradeiros.
Fiquei com a frase na cabeça desde que a li. Chávez foi um grande homem, amado por milhões, odiado por outros tantos. Mas ali, naquele último instante, era a dimensão exata de nossa frágil humanidade perante a morte. E o homem poderoso pediu ajuda a um amigo. Dignamente. Humildemente. E partiu.
"Eu não quero morrer. Não me deixe morrer". Vou guardar esta frase para o resto de minha vida. Quem sabe não a usarei quando minha hora chegar?