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5 de junho de 2015

Mulher vai presa por gritar demais na hora do rala e rola

Mulher vai presa por gritar demais na hora do rala e rola

A Gemma Wale faz jus ao seu nome: como geme alto demais quando está transando, seus vizinhos deram queixa dela à Justiça na cidade de Birmingham, Inglaterra.
Gemma não podia gemer alto demais, nem ficar de gritaria nas brigas que travava com seu marido determinou a juíza do caso.
A coisa vinha funcionando a contento, até que em 29 de janeiro passado a Gemma gemeu como nunca dantes na história desse país, quer dizer, deles lá- a nossa gemedeira chama-se Rosemary-, os vizinhos reclamaram e ela pegou duas semanas de xilindró. Sem gemer.
Esse caso me lembrou outro que ficou famoso no Rio. Décadas atrás, em Copacabana, onde os prédios são muitos próximos, um casal transava quase todo dia pouco antes de começar  a novela das oito (a que hoje é às nove), e a madama logo começava a urrar: "Eu vou gozar!" "Eu vou gozar!" "Eu vou gozar!"
Era a deixa para o povo todo da vizinhança, já íntimo do casal, ir pra janela e responder: "Goza logo, Marieta, a novela já vai começar!"
A Marieta gozava e todos viam o folhetim global na santa paz do senhor...

A notícia da prisão da Gemma gemedora está no UOL Notícias

7 de janeiro de 2013

Sou Histérica

Sou Histérica

Outro dia, lendo uma revista, deparei-me com uma dessas frase engraçadas que leitores atentos enviam para serem publicadas em jornais e revistas:
"Não posso ter filhos. Sou histérica."
Minha reação inicial foi me acabar de rir ante o estrupício gramatical que a energúmena houvera cometido.
Passado o acesso, peguei-me a pensar naquela situação. 
Como minha mente sempre caminha por caminhos tortos, vi sentido naquela afirmação.
É verdade. Histéricas deveriam ser estéreis por natureza.
A maternidade exige, acima de tudo, um certo grau de estabilidade emocional das que parem.
Situação muito triste a das crianças que nascem de ventres histéricos.
Há as histéricas com comida, com saúde, com limpeza. 
E até as que se preocupam se seus filhos são histéricos, apenas por serem um pouco mais levados do que o normal.
Se a histeria ficasse restrita às donas, tudo bem...
O problema é que ela passa para os pimpolhos que acabam tornando-se adultos... histéricos!
Longe de mim defender a sanidade. Seria apenas mais uma maneira de histeria!
Mas mantenhamos nossa histeria em um nível controlado. 
Estejamos aqui apenas para guiar nossos filhos e não para os moldarmos dentro de padrões doentios.
Eu disse nossos filhos mas bem  sabemos que não o são.
Eles são deles mesmos. Só lhes demos a vida.
Quem sabe não será o próximo passo da seleção natural: 
A esterilidade das histéricas.
 

Silvia Britto                                                       Verão de 2013