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4 de abril de 2011

O Bolsonaro tem direito de dizer as asneiras que quiser

Terry Jones, o pastor responsável pela queima de exemplares do Corão que desencadeou uma onda de atentados no Afeganistão foi criticado pelo presidente Barack Obama e pelo comandante das forças imperiais americanas no Afeganistão, David Patreus, e respondeu dizendo que as declarações são inconstitucionais e que a função de qualquer funcionário do governo dos EUA, incluindo o presidente, é defender a Constituição do país e que se quiserem criticá-lo que o façam como cidadãos privados e não como membros do governo.
Torceram a cara? Ele está coberto de razão, o canalha!, ainda que suas declarações sejam lamentáveis, reacionárias, fascistas e queimar livros, quaisquer, é fascismo. Mas democracia é aprendermos a engolir o que não gostamos, o direito do outro dizer o que não queremos ouvir e processá-lo, se nos acharmos ultrajados em nossos direitos.
No Brasil somos lenientes com a corrupção e fazemos uma grita sem tamanho quando o Bolsonaro diz as asneiras dele, que o processem, os ofendidos, mas censurá-lo, jamais.
Enquanto isso cerca de 30% do Produto Interno Bruto( mais ou menos 400 bilhões de reais; o programa Bolsa-Família custa 15 bilhões, cerca de 4% do que é roubado ) são perdidos todos os anos com a corrupção e  má aplicação das verbas públicas e ninguém está preso. Na conta não se inclui a corrupção oficializada por lei, como os milhares dos chamados cargos de confiança para dar empregos a vagabundos apaniguados de políticos; o excesso de carros oficiais, que proliferam como moscas vagando por aí; aposentadoria para filhas de militares e outros absurdos que achamos normais e que sangram sem cessar os cofres do Estado.
A diferença entre nós e os americanos reside aí, na democracia americana falar merda é um direito, mas se roubar do Estado e for pego, você irá pra cadeia, aqui queremos reinventar a democracia, roubar pode, mas se disser o que não quero e não gosto de ouvir: Cadeia!!!