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8 de novembro de 2017

Eleição no Vasco tem "urna do Eurico", que com os votos delas foi reeleito presidente do clube

Eurico Miranda, para o bem dos adversários do Vasco, se reelegeu presidente do clube na noite de ontem.
Uma eleição à portuguesa com certeza!
Na eleição cruzmaltina existe uma "urna suspeita". Os eleitores desta urna são sócios que aderiram ao clube entre novembro e dezembro de 2015. Nela, Eurico abocanhou 428 votos contra 42 de seu principal oponente, Júlio Brant, que sem os votos da "urna do Eurico" venceria o pleito por 1.935 votos contra 1.683 para Eurico. 
Agora a "bacalhoada" eleitoral vai ser decidida na Justiça, mas o Eurico continua no comando do clube enquanto o imbróglio não é resolvido nos tribunais.
Pois é, o maior clube fundado pela colônia portuguesa do Brasil, nos dá um exemplo do por quê isso aqui ser a zona que é! Herança cultural dos nossos patrícios lusos. 

A notícia está no Globo Esporte 


Eurico Miranda

21 de novembro de 2012

O Vasco, clube dos "colonizadores", e o racismo no futebol

Os vascaínos dizem que o Vasco não é um clube racista e foi o primeiro a aceitar negros entre seus atletas. Aos fatos: o Vasco foi fundado por portugueses, que por acaso foram os que escravizaram os negros, interessante, não? Tem mais: quando disputou seu primeiro Campeonato Carioca, em 1923, o futebol ainda era amador e o Vasco "contratava" jogadores, dando-lhes "empregos" nos empórios dos grandes atacadistas portugueses, esses sim, os verdadeiros fundadores do clube em 1898. Os atletas do Vasco eram "profissionais"- entre eles alguns negros- para os padrões da época. Por se preparem melhor estavam invictos no campeonato e faltava um jogo contra o Flamengo. Toda a cidade do Rio se mobilizou, menos os vascaínos, em torno do Flamengo, que virou o defensor da honra dos "brasileiros" contra o clube dos "colonizadores" portugueses. O Flamengo venceu por 3 x 2 e foi aí que começou a conquistar sua imensa popularidade. Ah, e foi no Bangu onde atuaram os primeiros jogadores negros. Não à toa os banguenses eram conhecidos como os "mulatinhos rosados". O fato foi inclusive reconhecido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que em 2001 homenageou o Bangu, concedendo ao clube a medalha Tiradentes por sua luta "contra a discriminação racial".
 Essa é a verdade histórica. 

Existe um excepcional livro do historiador Leonardo Affonso Miranda Pereira sobre o assunto: Footballmania: uma história social do futebol no Rio de Janeiro


The Bangu Athletic Club