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21 de junho de 2013

Como são pequenos e covardes nossos políticos

Como são pequenos e covardes nossos políticos

Algumas constatações de um burrinho sobre as manifestações:

- Uma coisa ficou muita clara: como são pequenos e covardes a esmagadora maioria de nossos políticos.

- Hoje, 21/06/2013, só vejo na tevê os secretários e responsáveis pela área de segurança do Rio de Janeiro discursando sobre o vandalismo; das áreas sociais, para começarem a discutir possíveis mudanças, não vi rigorosamente nenhum. O de sempre...

- Ontem, Rui Falcão, presidente do PT, convocou, via Twitter, a militância do partido para ir às ruas promover uma Onda Vermelha. Jogou alguns desavisados no fogo e depois retirou o post de seu Twitter. O Falcão, que na verdade é uma Anta, continua em seu cargo.

- Nunca vi tanto esquerdista de direita em minha conturbada vida. Saco!

Política não perdoa erro, outro dia parte do PT, não todos, estava dedicada a desmoralizar o STF, uma das principais instituições do País, por conta do julgamento do mensalão. Agora vejo os mesmos afirmando que os protestos que tomam contam do País vão destruir as... instituições. Dialética ou cinismo?

20 de junho de 2013

Bando de chatos retrógados

Foto: Zatonio Lahud
Querem saber, não são por nada os protestos, são pelo simples direito da juventude estar ocupando ruas e praças do País. E se estiverem errados? E daí, são jovens, têm todo o direito de errar por generosidade, com o coração. Cacete! Tem gente que parece que nasceu velho e nunca errou na vida.... Bando de chatos retrógrados!

Belo vídeo: É por cidadania



Tem gente que ainda não entendeu direito o espírito  dos atuais protestos que levantaram o Brasil- ou faz que não entendeu. Não é contra o atual governo, não é por uma causa específica, é por mais, muito mais: é contra o desprezo que o estado brasileiro trata seu povo. É por um País onde, um dia, ninguém mais precise receber esmolas de governo nenhum para sobreviver. É por cidadania.

18 de junho de 2013

O medo mudou de lado, saiu das ruas e se instalou nos palácios... Viva!!!

O medo mudou de lado, saiu das ruas e se instalou nos palácios... Viva!!!
Pode-se pedir tudo ( Foto; Zatonio Lahud )

Os políticos não entendem, os analistas não entendem, a esquerda não entende, a direita não entende, o centro não entende... Ninguém entende os protestos que atordoam o Brasil: sem sentido, sem direção, sem rumo, sem líderes... Milhões nas ruas e ninguém entende nada... Viva!!!
O medo mudou de lado, saiu das ruas e se instalou nos palácios... Viva!!!
Nossas autoritárias autoridades mandaram a polícia baixar o cacete!
Baixaram... Mas o povo não se rebaixou. Tomou as ruas, as praças...
Hoje vi todos os poderosos na tevê: humildes, compungidos, democratas, solícitos, querendo dialogar...
O Poder está de quatro pela primeira vez em nossa longa História de autoritarismo e repressão... Viva!!!
Foi a maior das conquistas!
Sem líderes, sem direção, sem proposta... Viva!!!
Somos livres. Que seja por uns breves dias de inesquecível eternidade... Viva!!!

Quem melhor entendeu os protestos foi o ministro Gilberto Carvalho

Quem melhor entendeu os protestos foi o ministro Gilberto Carvalho

Quem melhor entendeu os protestos que tomaram conta do Brasil, foi o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: "Não sei o está havendo... Temos de aprender"
A mais pura verdade, e um exercício de humildade exemplar vindo de um petista. Precisamos aprender... Novos tempos se anunciam... Temos de aprender.
Parabéns, ministro.

Vi a "Queda da Bastilha" no Palácio Tiradentes

 Vi a "Queda da Bastilha" no Palácio Tiradentes
A invasão do Palácio Tiradentes

Cheguei à Cinelândia pouco antes das cinco horas da tarde. O povo começa a se concentrar. Nos fundos da igreja alguns PMs. Clima de paz. Estou exatamente sobre o local do monumental comício pelas Diretas Já em 1984. Lembro-me de Milton Nascimento cantando Nos Bailes da Vida. Os olhos umedecem, o coração aperta. Jovens chegam. Uma menina, 18 anos, talvez, de nome Ursula, se dirige a mim: - "Moço, o senhor acha que estamos errados?" Dei um sorriso e disse a ela: - Não, claro que não, estou orgulhoso de vocês!"
Seus olhos brilham, aquele brilho inocente e lindo da juventude, e me diz: "Pena que meu pai não pensa como o senhor, briguei com ele pra vir!" Digo a ela: "Mas ele se preocupa com sua segurança, é por isso, eu faria o mesmo." Tiro uma foto do cartaz que ela portava e caminho entre a multidão que aumenta rapidamente. A alegria impera. Não há nada mais belo que a juventude. Mais à frente encontro um ex-colega da PUC. Quase trinta anos se passaram. Nos abraçamos e ele me diz: "Viemos rejuvenescer, relembrar os velhos tempos de luta contra a ditadura!"
A passeata começa a tomar a Avenida Rio Branco, à frente duas motos com policiais militares, tudo na mais perfeita paz. Uma batucada começa a ditar o ritmo das palavras de ordem. Todas novas para mim, só sobrou o velho, lúdico e tão desrespeitado bordão: "O povo unido jamais será vencido!" Os olhos umedecem novamente, lembro-me do Bira, "velho" e querido companheiro de faculdade que nunca mais vi, e do Messias, falecido ano passado. Olho pra cima e o vejo com seu largo sorriso  me dizendo: - "Me representa aí, e se comporta, você não tem mais idade pra ficar paquerando essas gatinhas!"  Soltou sua sonora gargalhada e se foi...
Tiro fotos... Chega uma turma com umas bandeiras do PSTU, a multidão protesta, "não tenho partido!"
A velha esquerda perdeu o comando da nova juventude.
Caminhamos... A alegria impera na irreverência do carioca. Cada figura. Estou feliz.
Chego à Cinelândia. Já são sete da noite. A praça tomada pelo povo. Dou uma volta, bebo uma água e resolvo vir embora. Achei que ali era o ponto final e não estava com saco de ouvir discursos.
Para me desviar da massa compacta que toma a Rio Branco, ando pela lateral do Teatro Municipal, passo por trás do Edifício Avenida Central e pego a Rua São José... Chego defronte ao Palácio Tiradentes, sede da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, alguns PMs protegidos por grades, guardam o prédio. Uma pequena multidão está no local, mas muita gente chegando... Resolvo ficar e me acomodo na entrada do Meneses Cortes, um edifício garagem do outro lado da rua. Visão privilegiada. A multidão cresce e grita palavras de ordem contra os policiais. Foguetes começam a espocar. Primeiro para cima... Depois em cima da polícia, que revida com bombas de efeito moral, gás de pimenta e gás lacrimogênio. A multidão recua... Um jovem saca um vidro de vinagre de uma mochila e me oferece, aceito, ele despeja em minha camisa e sinto alívio imediato. Nesse ínterim a multidão avança sobre os policiais... Coquetéis Molotov explodem nas escadarias e os homens de farda fogem... Correm como ratos acuados para dentro do prédio.
Ah! Não me peçam para dizer que não gostei da cena... Gostei, gostei muito, pela primeira vez na vida vi a polícia correr do povo. E foi lindo!
Não sei onde vai dar ou aonde vai chegar esse movimento. Não importa. Vi a "Queda da Bastilha" no Palácio Tiradentes.

15 de junho de 2013

Os que se calam

Os que se calam- Interrogações

Interessante, tem pessoas que condenam os protestos que andam tomando conta do País por serem "violentos", sim alguns grupos se aproveitam do fato para praticar atos de vandalismo, estes a polícia tem de combater, e eles sabem muito bem quem são e como fazer, são treinados para isso, mas em São Paulo, quem inciou o "vandalismo" foi a própria PM, fato reconhecido até pela Globo, quanto a isso se calam; como se calam com os engarrafamentos DIÁRIOS que infernizam nossas cidades, mas condenam os que ocorrem por conta das manifestações; se calam frente ao péssimo atendimento do nosso sistema de saúde; se calam perante nosso péssimo ensino público; se calam diante um sistema de transporte que carrega pessoas como gado e as obriga a perderem horas em engarrafamentos, pois privilegiamos o transporte individual em detrimento do coletivo. Isto, senhores, é vandalismo estatal, terrorismo do Estado contra o povo, que gera miséria e a violência em que vivemos. Liguem os pontos e verão de onde vem o verdadeiro e mais nefasto terrorismo.

12 de junho de 2013

O transporte público e a omissão dos governos

Milhares em São Paulo contra o aumento! Essa parte a imprensa não fala, só do enfrentamento da polícia, "vandalismo"... ( Flavio Serafini )

Estes protestos contra o aumento das passagens de ônibus em várias cidades do País, são apenas reflexo de algo mais grave: o profundo desprezo de nossos governos com o transporte público, privilegia-se o transporte individual, abarrota-se as cidades de carros e a população que se dane... Não investimos em transportes de massa- metrôs e trens-, muito por canalhice política, afinal os proprietários de empresas de ônibus são parte dos grandes financiadores de campanhas políticas no intuito de manterem seus privilégios às custas do bem-estar da população.
Para terem uma ideia, quando Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do País na década de 50 do século passado, o Brasil tinha quase 50.000 Km de vias ferroviárias funcionando, atualmente não chegamos a 25.000 Km.
Hoje temos um governo de esquerda, em quem votei, que também favorece o transporte individual, inclusive reduzindo impostos para a produção de automóveis... O resultado começa a aparecer. E não é bonito de se ver.


Aqui um excelente texto de Paulo Nogueira sobre o assunto: DCM- O que o MPL está dizendo ao PT