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1 de setembro de 2014
16 de junho de 2014
25 de maio de 2014
E choro, saudade. Sempre.
20 de fevereiro de 2014
29 de novembro de 2013
23 de novembro de 2013
9 de novembro de 2013
10 de setembro de 2013
9 de agosto de 2013
19 de março de 2013
Sobre o passar do tempo, os amigos e a velhice
A avó de um amigo fazia 90 anos. Em perfeita saúde. Toda a família reunida em uma grande festa. De repente meu amigo repara a aniversariante derramando umas furtivas lágrimas, o semblante triste. Tadeu se aproxima, abraça sua vó e diz: "Está triste por que Vó? Tá todo mundo aqui como você queria". Ela lhe dá um beijo no rosto e responde: - " Sabe o que é meu neto, não tem uma amiga de infância minha aqui, morreram todas".
Lembrei-me de meu avô materno, que meses antes de morrer me disse: - "É meu neto, acho que já vivi o bastante, tá na hora de ir". Espantado com a assertiva saída do nada, respondi: - " Que isso, Vô, você tá forte ainda, vai viver muito tempo!" Ele me olha, tristemente, e diz: " Qual nada, não quero viver muito tempo mais, meus amigos já se foram... Não tenho ninguém pra conversar".
Conclusão: sem amigos não há vida digna de ser vivida.
Lembrei-me de meu avô materno, que meses antes de morrer me disse: - "É meu neto, acho que já vivi o bastante, tá na hora de ir". Espantado com a assertiva saída do nada, respondi: - " Que isso, Vô, você tá forte ainda, vai viver muito tempo!" Ele me olha, tristemente, e diz: " Qual nada, não quero viver muito tempo mais, meus amigos já se foram... Não tenho ninguém pra conversar".
Conclusão: sem amigos não há vida digna de ser vivida.
9 de março de 2013
Só o belo é eterno
Dostoiévski |
o belo poema,
a bela música,
a bela pintura.
Dom Quixote é eterno,
Pessoa, além de Fernando
é eterno e terno;
Picasso pintou Guernica
e fez do horror uma obra magnífica;
Dostoiévski arrancou nossas entranhas
em Crime e Castigo- tão humano, o desumano.
E sublimaram o tempo. Venceram-no.
Só o belo é eterno, sem tempo passado,
presente ou futuro- a beleza atemporal.
10 de dezembro de 2012
4 de dezembro de 2012
Ainda há tempo
Esqueça o tempo
Enquanto é tempo
Apenas viva...
Ainda há tempo
Entre o espaço que nos resta
E a morte a nos sobrestar
Apaixone-se enquanto é tempo
A vida pulsa fervilhante inconstante
Infiel!
Veja...Como é belo!
O corpo dourado que te seduz
Vá ao templo do prazer
Enquanto vives
Não perca tempo
Afinal não podes perder o tempo que não achou
Mas achastes a paixão esparramada em sua cama
Entregue-se à luxúria que te assoma
Ame goze sofra chore
Mas viva intensidade
Um dia serás dono de todo tempo do mundo
E não poderás amar gozar sofrer chorar
Vá...O corpo dourado vos espera.
Enquanto é tempo
Apenas viva...
Ainda há tempo
Entre o espaço que nos resta
E a morte a nos sobrestar
Apaixone-se enquanto é tempo
A vida pulsa fervilhante inconstante
Infiel!
Veja...Como é belo!
O corpo dourado que te seduz
Vá ao templo do prazer
Enquanto vives
Não perca tempo
Afinal não podes perder o tempo que não achou
Mas achastes a paixão esparramada em sua cama
Entregue-se à luxúria que te assoma
Ame goze sofra chore
Mas viva intensidade
Um dia serás dono de todo tempo do mundo
E não poderás amar gozar sofrer chorar
Vá...O corpo dourado vos espera.
15 de novembro de 2012
5 de novembro de 2012
Carpe Diem
Carpe Diem
Silvia Britto
Obviamente, tudo que gera medo é sempre alvo de exploração da mídia. A imprensa mundial não cansa de explorá-lo, fazendo com que uma coisa mais do que natural torne-se o centro de nossas angústias diárias.
Isso faz com que o homem ganhe uma perspectiva falsa da própria existência. Acha-se a grande mola propulsora do mundo. Acredita que o mundo só é possível por causa dele e clama que, com o seu desaparecimento da face da terra, tudo findará e o mundo deixará de existir.
Visão arrogante, que faz com que a esmagadora maioria das pessoas projetem suas vidas num futuro perfeito onde, ingenuamente, acreditam que o planejamento fará que com seu tempo na Terra seja o mais proveitoso possível.
O tempo e a vida são efêmeros. A vida pode estar resumida a hoje. Portanto, nada mais sábio e verdadeiro do que o ensinamento resumido na frase latina: "Carpe diem". Aproveitemos o momento.Vivamos o presente. Para que antecipar a morte?
2 de novembro de 2012
Autoajuda: Era tão pão-duro que não transava para não gastar energia
O segredo da vida é a fofoca. Saco!
Pensamento Surrealista: O Brasil é um país tão estranho que é o único lugar do mundo onde existe banqueiro metido a comunista.
Francamente eu não entendo, Jesus disse "amai-vos uns aos outros", aí você sai distribuindo amor entre as mulheres e te chamam de devasso, safado, galinha e outros adjetivos menos nobres.
Finados: Muito triste, estou, fui na rua e não encontrei nem um defuntinho passeando para cumprimentá-lo por seu dia. Saco!
Pensamento Funéreo: Gostava tanto de mulher que quando a sua morreu a enterrou no quintal para ver se nascia um pé de mulher.
Eu não morro de saudades, ao contrário, vivo delas.
Eu não desejo mal a meus inimigos, só que descansem para sempre.
Saudade é o tempo que não passa dentro da gente.
Pensamento de finados: Se você dormir e não acordar deve ter morrido. Meus pêsames.
Eu adoro frases mal feitas, mas bem escritas.
Nada mais chato que um chato.
Era tão pão-duro que não transava para não gastar energia.
Pensamento Surrealista: O Brasil é um país tão estranho que é o único lugar do mundo onde existe banqueiro metido a comunista.
Francamente eu não entendo, Jesus disse "amai-vos uns aos outros", aí você sai distribuindo amor entre as mulheres e te chamam de devasso, safado, galinha e outros adjetivos menos nobres.
Finados: Muito triste, estou, fui na rua e não encontrei nem um defuntinho passeando para cumprimentá-lo por seu dia. Saco!
Pensamento Funéreo: Gostava tanto de mulher que quando a sua morreu a enterrou no quintal para ver se nascia um pé de mulher.
Eu não morro de saudades, ao contrário, vivo delas.
Eu não desejo mal a meus inimigos, só que descansem para sempre.
Saudade é o tempo que não passa dentro da gente.
Pensamento de finados: Se você dormir e não acordar deve ter morrido. Meus pêsames.
Eu adoro frases mal feitas, mas bem escritas.
Nada mais chato que um chato.
Era tão pão-duro que não transava para não gastar energia.
26 de setembro de 2012
Ai que saudade!
Ai que saudade!
Silvia Britto
Ai que saudade de um amor!
Alguém em quem eu possa apoiar a cabeça no cinema...
Que me compre pipoca...
Me pague um café...
Limpe os meus lábios quando estiverem sujos de creme...
Acaricie minhas mãos...
Me faça uma massagem gostosa nós pés, enquanto espera sua vez de ser acariciado...
Que me mande torpedos amorosos, dizendo sentir a minha falta...
Alguém que tenha sede dos meus beijos e fome das minhas carícias mais ousadas...
Que depois do sexo, durma abraçadinho comigo, fazendo-me sentir a mais plena das criaturas...
Saudade de uma respiração quente e entrecortada de prazer na minha nuca...
Alguém que seja o meu cobertor nas noites frias
E meu sopro de felicidade nas noites de verão...
Alguém que me diga: não sai daí, volto logo...
Que me diga: percebeu que o sol já vem raiando?
Alguém que sinta que não há nada melhor no mundo do que comer um prato de macarrão
Só por estar em minha companhia...
Alguém com quem dividir algumas taças de vinho até que o efeito do álcool nos faça rir como crianças...
Travessas...
Descompromissadas...
Perdidas no tempo...
Mergulhadas nas delícias de um abraço...
Ai que saudade de um bem...
Alguém com quem possa fazer planos para daqui a uma hora...
E promessas para daqui a cem anos...
Sentir-me acolhida em braços que me abarquem a alma...
Alguém que enxugue minhas lágrimas com um beijo carinhoso...
Que faça sentir-me eterna...
Infinita...
Que falta eu sinto de um amor...
Será apenas privilégio dos mais novos?
Não pode ser!
Assim como a minha, devem vagar por aí algumas almas enamoradas, sem rumo...
Não quero mais ter medo da saudade e da solidão...
O que fazer com este coração?
O amor tem pressa.
Sossega paixão! Sossega tesão!
Ai que saudade...
Silvia Britto
Ai que saudade de um amor!
Alguém em quem eu possa apoiar a cabeça no cinema...
Que me compre pipoca...
Me pague um café...
Limpe os meus lábios quando estiverem sujos de creme...
Acaricie minhas mãos...
Me faça uma massagem gostosa nós pés, enquanto espera sua vez de ser acariciado...
Que me mande torpedos amorosos, dizendo sentir a minha falta...
Alguém que tenha sede dos meus beijos e fome das minhas carícias mais ousadas...
Que depois do sexo, durma abraçadinho comigo, fazendo-me sentir a mais plena das criaturas...
Saudade de uma respiração quente e entrecortada de prazer na minha nuca...
Alguém que seja o meu cobertor nas noites frias
E meu sopro de felicidade nas noites de verão...
Alguém que me diga: não sai daí, volto logo...
Que me diga: percebeu que o sol já vem raiando?
Alguém que sinta que não há nada melhor no mundo do que comer um prato de macarrão
Só por estar em minha companhia...
Alguém com quem dividir algumas taças de vinho até que o efeito do álcool nos faça rir como crianças...
Travessas...
Descompromissadas...
Perdidas no tempo...
Mergulhadas nas delícias de um abraço...
Ai que saudade de um bem...
Alguém com quem possa fazer planos para daqui a uma hora...
E promessas para daqui a cem anos...
Sentir-me acolhida em braços que me abarquem a alma...
Alguém que enxugue minhas lágrimas com um beijo carinhoso...
Que faça sentir-me eterna...
Infinita...
Que falta eu sinto de um amor...
Será apenas privilégio dos mais novos?
Não pode ser!
Assim como a minha, devem vagar por aí algumas almas enamoradas, sem rumo...
Não quero mais ter medo da saudade e da solidão...
O que fazer com este coração?
O amor tem pressa.
Sossega paixão! Sossega tesão!
Ai que saudade...
18 de agosto de 2012
18 de julho de 2012
6 de junho de 2012
O tempo é senhor da saudade e da solidão
E dizem-me que o tempo é o senhor da razão.
Digo-vos que quem o afirmou disseste-o em vão,
o tempo é senhor da saudade e da solidão.
É o cavaleiro da morte, que com o tempo
de seu tempo-que é todo- nos leva amigos,amores,
mata as flores, nos envelhece o corpo e nos açoita a alma.
Hoje eu fui passear pelo tempo pretérito de minha vida.
Uma longa viagem onde vaguei por praças, bares, copos
e corpos que amei. A tudo derramei em excesso que sou.
Não gosto do passar cínico do tempo- tudo envelhece,
menos a saudade...
a cada dia mais nítida, dolorida e saudosa dos bons
e velhos tempos. Os novos, tempos, não são meus.
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