Ao ódio ofereço-lhes o amor. O ódio mata... Mata primeiro quem o cultiva. Mata a beleza. Mata a delicadeza. Mata a ternura. Mata a compaixão. Mata a esperança...
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30 de outubro de 2016
12 de agosto de 2015
12 de março de 2015
10 de fevereiro de 2015
8 de setembro de 2014
22 de março de 2014
6 de março de 2013
Andar por aí a pé
http://antoniagtinture.blogspot.com.br/2011/02/passeando-pela-rua-augusta.html |
beber um café
fumar um cigarro
acompanhar o rebolar
da bela mulher que passa
discutir futebol na esquina
parar para ver o desfile
da graciosa menina
que fala ao celular
a vida está a cada dia mais rápida
mas meu olhar continua lendo com lassidão e ternura
a vida em seus detalhes mais simples singelos e belos.
30 de dezembro de 2012
A ternura! Não percam a ternura...
Feliz...
Ano Novo
Vida velha
Vista cansada
De ver injustiças
Promessas vãs
Não tenho mais afã
Pelo azáfama da felicidade
Ela vem e vai conforme lhe convém
Prefiro a paz do ceticismo
De olhar a humanidade por completo
Humana desumama amorosa cruel generosa
Assim somos nós
Um amálgama de sentimentos
Amores desamores sabores dissabores
A ternura! A ternura! A ternura!
Não percam a ternura...
Ano Novo
Vida velha
Vista cansada
De ver injustiças
Promessas vãs
Não tenho mais afã
Pelo azáfama da felicidade
Ela vem e vai conforme lhe convém
Prefiro a paz do ceticismo
De olhar a humanidade por completo
Humana desumama amorosa cruel generosa
Assim somos nós
Um amálgama de sentimentos
Amores desamores sabores dissabores
A ternura! A ternura! A ternura!
Não percam a ternura...
15 de dezembro de 2012
Cicatriz
Cicatriz
Hoje, após quase três anos de definitiva separação, recebi a notícia.
Estou finalmente divorciada.
Fiquei a pensar no que isso significava.
Um novo rótulo? Nova alcunha? Talvez uma nova etiqueta? Mais uma cicatriz?
Cicatriz.... Repeti.
Cicatriz.
Essa me pareceu a palavra mais adequada para fechar um período de quase 30 anos de minha vida.
Neste momento, cicatriz é a palavra que me convém.
Convenhamos, não há separação sem ferida, por mais amigável que essa possa ser.
Foram duros meses os que se seguiram a esse novo jeito de viver.
Chorei, ri, dancei, caí, levantei, rodopiei... Tanto que quebrei até o sorriso.
Mas sobrevivi.
Olho para esse novo capítulo de vida que chega ao meu colo, empacotado e amarrado, com imensa ternura.
Foi um capítulo muito bem escrito e pelo qual sinto imenso carinho.
Dele, trago uma testemunha linda, de pele morena como a mãe, com as pernas esguias do pai.
Cresci e tornei-me mulher dentro dessa história de vida que hoje chega ao fim.
Fim.
Eis aí outra palavra que repito...
É isso então!
Cicatriz, nessa história, é sinônimo de fim.
Satisfeita com minha busca pela palavra, que hoje também me identifica, chego em paz ao fim.
Ou melhor, à cicatriz.
Cicatriz.
17 de novembro de 2012
Derramei duas lágrimas
Estavam sentados no banco da praça. O homem acariciava afetuosamente a barriga da mulher. Grávida de uns cinco meses. Ela sorri e o beija. A boca desdentada. Os cabelos embolados. Não viam uma escova havia anos.
Mendigos. Ele bêbado. Sujos. Feios. Maltratados.
Ele continua a acariciar a barriga grávida. Delicadamente. A mulher diz algo e ri. Feliz. Ele a beija novamente. Com ternura.
Eu sigo meu caminho. Como é feia a humanidade. Abandonada...Como é linda a humanidade. Quanta ternura eu vi naquele abandono.
Derramei duas lágrimas. Uma de tristeza. Por nossa desumanidade. Outra de alegria. Por nossa humanidade.
Mendigos. Ele bêbado. Sujos. Feios. Maltratados.
Ele continua a acariciar a barriga grávida. Delicadamente. A mulher diz algo e ri. Feliz. Ele a beija novamente. Com ternura.
Eu sigo meu caminho. Como é feia a humanidade. Abandonada...Como é linda a humanidade. Quanta ternura eu vi naquele abandono.
Derramei duas lágrimas. Uma de tristeza. Por nossa desumanidade. Outra de alegria. Por nossa humanidade.
9 de novembro de 2012
3 de setembro de 2012
Uma cena emocionante
Fui na padaria aqui perto de casa e vi uma cena linda: no balcão um homem com seus cinquenta anos, ao seu lado uma moça, vinte e poucos anos, talvez, deficiente mental, magrinha, corpo atrofiado pela doença, comia um pão com manteiga e bebia Coca-Cola. Tudo dado em sua boca pelo homem ao seu lado, com a maior delicadeza do mundo. Pelo que pude perceber ela conseguiria comer e beber por conta própria, mas ele fazia questão de pegar um pedaço de pão e levar suavemente em sua boca, depois a Coca, pegava um guardanapo e limpava os lábios. Carinhosamente. Cada gesto, pela leveza e ternura com que eram feitos, demonstravam o imenso afeto daquele homem pela moça. Estela, o nome dela. Mais não sei...
Meus olhos ficaram úmidos...por que não somos assim sempre: ternos e delicados?
Ah!...eu sou mesmo um bestão, como diz a Clarinha. Fazer o quê?
Meus olhos ficaram úmidos...por que não somos assim sempre: ternos e delicados?
Ah!...eu sou mesmo um bestão, como diz a Clarinha. Fazer o quê?
22 de julho de 2012
1 de julho de 2012
14 de junho de 2012
Somos feios
Chinesa de seis anos tem corpo coberto por pele preta e não consegue fazer amigos ( Extra.globo.com )
E quem mais precisa de amor
E quem mais precisa de afeto
E quem mais precisa de carinho
E quem mais precisa de ternura
Abandonamos...
Por serem diferentes
Por serem "feios"
Quanta gente há, tão belas
De corpo;
Tão feias de sentimentos;
Às vezes, como agora,
sinto asco de minha humanidade.
Feios...somos feios...muito feios...
E quem mais precisa de amor
E quem mais precisa de afeto
E quem mais precisa de carinho
E quem mais precisa de ternura
Abandonamos...
Por serem diferentes
Por serem "feios"
Quanta gente há, tão belas
De corpo;
Tão feias de sentimentos;
Às vezes, como agora,
sinto asco de minha humanidade.
Feios...somos feios...muito feios...
26 de março de 2012
Caminhe compaixão
não procure certeza eterna
ela vai tolher sua mente
não procure amor eterno
procure o sincero
que seja só por hoje
não viva o amanhã
ele não existe
não se apegue demasiado ao passado
ele já passou
não guarde ódio, ressentimento ou rancor
eles vão te envenar
não anestesie a dor no coração
chore-a em um colo amigo
viver não é ser feliz ou infeliz
é ser inteiro
ainda que caminhe só
haverá sempre na jornada
uma mão estendida suplicando ajuda
agarre-a e caminhe com ela
quando ela puder caminhar sozinha
deixa-a seguir
e você nunca estará sozinho
olhe para os lados
terá sempre uma dor para consolar
a estrada é longa
caminhe compaixão
e verás que é melhor ser terno que eterno...
ela vai tolher sua mente
não procure amor eterno
procure o sincero
que seja só por hoje
não viva o amanhã
ele não existe
não se apegue demasiado ao passado
ele já passou
não guarde ódio, ressentimento ou rancor
eles vão te envenar
não anestesie a dor no coração
chore-a em um colo amigo
viver não é ser feliz ou infeliz
é ser inteiro
ainda que caminhe só
haverá sempre na jornada
uma mão estendida suplicando ajuda
agarre-a e caminhe com ela
quando ela puder caminhar sozinha
deixa-a seguir
e você nunca estará sozinho
olhe para os lados
terá sempre uma dor para consolar
a estrada é longa
caminhe compaixão
e verás que é melhor ser terno que eterno...
3 de janeiro de 2012
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