Não é sobre liberdade religiosa o imbróglio no STF sobre manter-se as igrejas abertas em plena pandemia. É sobre a liberdade dessas igrejas ditas neopentecostais- a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Batista Nacional, a Igreja Fonte da Vida de Adoração, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, o Ministério Nova Jerusalém, a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo e o Ministério Internacional da Restauração- continuarem tosquiando ovelhas incautas em suas agências de venda da fé.
Todos os maiores empresários da fé do Brasil apoiam Jair Bolsonaro, por isso o Estado brasileiro, que é laico, tomou para si a defesa dessa gente, que se diz perseguida. Não são, ao contrário, são eles que perseguem quem deles discorda, ou outras confissões de fé, principalmente as religiões de matriz africana.
O Brasil caminha célere rumo às trevas de uma nova Inquisição, desta feita comandada pelos "evangélicos neopentecostais".
