15 de julho de 2021

A corrupção não é uma invenção nacional, mas a impunidade é

 Pensamentos do Barão 

A corrupção não é uma invenção nacional, mas a impunidade é!

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14 de julho de 2021

Crises de soluço de Bolsonaro são "vingança" dos mortos pela pandemia

 Editorial do Barão

Suspeito que os soluços que fizeram Jair Bolsonaro ser internado para exames hoje em Brasília, sejam uma espécie de vingança dos mais de 530 mil mortos pela pandemia de Covid-19, por ele tantas vezes negada e ridicularizada. Não pagam os milhões de soluços dos familiares que perderam seus entes queridos e nem despedir-se deles com dignidade puderam, mas servem para "assombrar" o sociopata.

13 de julho de 2021

A nova esquerda e o regime cubano

Um instigante texto de André Luiz Davila (Zatonio Lahud)


 Ou a esquerda sai em solidariedade ao povo cubano ou presta solidariedade ao regime, os dois não dá.

Precisamos parar com essa bobagem de solidariedade alinhada a um modelo que morreu no século passado e a esquerda verdadeira, movida pelo sentimento humanista e fraterno precisa estar ao lado do povo, não do regime.
É claro que o embargo vem, há anos, impondo maiores sacrifícios à economia cubana, mas é certo também que o regime se cristalizou e não pode ser chamado de comunista.
Visitei Cuba na década de 80, ainda nos tempos da extinta URSS, vi uma situação complexa: de um lado equipamentos eletrônicos de nomes impronunciáveis, de outro toda uma influência cultural americana por conta da pouca distância e da diáspora pós revolução. Miami já era o sonho de consumo de muitos cubanos.
O funcionário da Cubatur, também membro do Partido Comunista, era formado em história pela universidade de Havana e, graças à sua militância no partido, preferia estar junto aos turistas que davam gorjetas em dólar (na época a conversão oficial do peso cubano para o dólar era de 1 para 1, mas eu era abordado nas ruas com frequência com ofertas no câmbio negro de 16 - chegando até 30 - para 1).
Quem orbitava no eixo turístico conseguia faturar em dólar e, em comparação aos funcionários cubanos, ganhavam pequenas fortunas. Alguns, com o dinheiro, montavam "paladares", restaurantes privados e clandestinos que ficavam nos arredores de Havana e eram agenciados pelo próprio pessoal da Cubatur, pequenas corruptelas que já denunciavam a corrupção do sistema.
Cuba estava se abrindo ao turismo - dominado pelos empresários espanhóis - e as contradições do regime desvelavam sinais diferentes da construção de uma sociedade socialista e revolucionária.
Lembro-me de dois episódios marcantes. Um foi na cidade de Trinidad, um sítio histórico do período colonial com uma arquitetura lindíssima. Éramos um grupo de estrangeiros e estávamos entrando em um restaurante exclusivo para turistas. Quando comecei a subir a escadaria, fui abortado por um homem que passava na rua, ele estava visivelmente "borracho" e me questionou por que eu, estrangeiro, podia frequentar aquele restaurante e ele, cubano, não. Fiquei sem resposta, mas vi que o regime - para se manter - era também excludente.
O segundo episódio aconteceu na belíssima praia de Varadero. Uma das camareiras do hotel havia recebido uma boa gorjeta e me pediu para entrar na "tienda" do hotel (lojas para turistas que só aceitavam dólar) e comprar uma sandália de plástico, tipo melissa, para a filha dela que estava fazendo aniversário. A sandália custava oito dólares. Comprei com o meu dinheiro e devolvi a "pequena fortuna" para ela. Ela caiu em prantos, dizendo que, com o dinheiro que havia economizado poderia fazer uma festa para a filha.
Nas tiendas, eu me abastecia de cervejas Heineken e Coca-cola, que levava para o quarto do hotel e colocava numa geladeira russa cuja a marca era composta só de vogais e que sempre me dava um choque na hora que mexia na porta.
De lá para cá muita coisa mudou. O muro de Berlim caiu, a União Soviética implodiu, a China comunista cresceu quando se tornou uma economia de mercado aberta e Cuba ficou como uma memória nostálgica da utopia revolucionária. Parada no tempo, com os seus carros dos anos 50 e os cortiços de Havana velha, que lembram os cortiços da Lapa.
As revoluções tendem a acabar mal, disse Deleuze, a lufada de frescor e de mudanças se perdem no tempo e a manutenção da institucionalização da Revolução vira a morte do ideal revolucionário. Fidel morreu no início deste século e enterrou de vez uma das narrativas mais ousadas da América Latina no século passado. Quando ele passou o poder para o seu irmão, Raul, revelou a morte da revolução e a dinastia que os ditadores adotam.
Díaz-Canel é da geração pós-revolução, mas homem de confiança de Raul. Amigos que moram na ilha dizem que sempre foi um burocrata medíocre.
Nossa esquerda perdeu um momento histórico de colocar-se ao lado do povo Cubano. Além da penúria econômica e sanitária provocados pela pandemia, artistas, jornalistas e intelectuais já vinham sofrendo com os efeitos do Decreto-Lei 349, que controlava mais ainda a liberdade de expressão no país. As detenções e prisões arbitrárias de jovens artistas tornou-se uma rotina de uns tempos pra cá e nossa esquerda mante-se em silêncio sobre isso.
É lógico que os americanos e os movimentos anticastristas de Miami vão se aproveitar da situação, assim como a nossa extrema-direita, que encontram uma narrativa para travar a guerra ideológica. Bolsonaro e os bolsonaristas já se assanharam por aqui.
Por outro lado, alguns expoentes das nossas esquerdas se fazem de desentendidos e entram no jogo retórico de defender as conquistas da revolução, sem pensar no povo cubano que fica imprensado entre o embargo americano e a ditadura.
Aqui no Brasil, me coloco - assim como meus companheiros da esquerda - solidário aos artistas, professores e jornalistas perseguidos pelo governo Bolsonaro com o uso da Lei de Segurança Nacional. Por que não deveria ser solidário aos nossos irmãos cubanos que estão sofrendo a mesma repressão por parte do Estado?
Se aqui as denúncias da Anistia Internacional são válidas contra a política genocida do governo, por que as denúncias da AI não teriam validade para o que acontece em Cuba?
Se aqui repercutimos o relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras, que denunciou que o Brasil caiu 4 posições no ranking de liberdade de imprensa no governo Bolsonaro, por que devemos fingir que não vimos a posição de Cuba como a pior situação de liberdade de imprensa na AL?
Por mais que doa, devemos admitir que a revolução virou uma ditadura que privilegia os que estão nas cercanias do poder. E a esquerda precisa encarar isso de frente e, freireanamente, colocar-se ao lado dos oprimidos, independente do regime.
Por isso, por mais que isso desagrade alguns colegas ortodoxos, me posiciono ao lado do povo cubano. Esta é uma atitude coerente para uma esquerda que deve ser solidária, empática, humanista e travar as boas lutas contra a desigualdade, a exclusão, mas também contra o autoritarismo. Entre o povo e o regime, fico com o povo. Chega dessa visão messiânica de conduzir as massas. Um novo modelo não se constrói para, mas com as pessoas.
André Luiz Davila (filósofo)

12 de julho de 2021

Poema de autoria do Bozo

Poema do Bozo 

Autor: Bozo

Primeiro

A todos xinguei
Depois à pandemia
Neguei
E vacina
Para o povo
Não comprei
Mais adiante
Prevariquei
Por fim
Caguei...
E papel higiênico
Para limpar
À cagada boca
Não usei...
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11 de julho de 2021

Viva o Bozo!

 Viva o Bozo!

Jair Bolsonaro é um fenômeno: acabou com a aura de "herói nacional" do Sérgio Moro; fez o Dória ter razão; o Renan Calheiros virar combatente contra a corrupção; vai eleger o Lulinha no 1º turno nas eleições de 2022, coisa que nunca ocorreu antes; e fez milhões de brasileiros torcerem pela Argentina...
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