24 de janeiro de 2022

O negacionismo contra as vacinas não é nenhuma novidade na história

 Editorial do Barão

O negacionismo contra as vacinas, que tem, no Brasil, em Jair Bolsonaro e alguns pastores "neopentecostais" (Silas Malafaia e Edir Macedo são os mais conhecidos) seus baluartes, não é nenhuma novidade. A ciência sempre foi vítima de ataques de políticos e religiosos farsantes, que vivem de explorar, através da ignorância popular, a fé alheia. O saber, representado pela ciência, tira-lhes poder e denúncia as farsas que usam para tosquiar suas crédulas ovelhas sem dó ou piedade.
O exemplo clássico do embate entre ciência x religião é o de Galileu Galilei. O cientista italiano foi investigado pela Inquisição Romana em 1615, que concluiu que o heliocentrismo era "tolo e absurdo em filosofia e formalmente herético, pois contradiz explicitamente em muitos lugares o sentido da Sagrada Escritura". Galileu estava certo.
Após muita luta e milhares de pessoas torturadas e mortas pela "Santa Inquisição", a ciência acabou por prevalecer. A luta dessa gente tosca, violenta e inculta, hoje representada por Bolsonaro e seus vendilhões do templo modernos, não é especificamente contra as vacinas, é contra a ciência, que desmonta suas falácias uma após outra e deixa os "reis" nus.

Obs: Pouco depois de escrever o texto acima leio essa notícia: "Enquanto o Brasil avança para a vacinação de crianças e dá doses de reforço aos adultos, ainda há cidades que só conseguiram completar o esquema vacinal de cerca de 20% de sua população. Entre os motivos apontados por especialistas e secretários de saúde estão a desinformação, o difícil acesso a regiões isoladas e a influência de líderes religiosos que fazem campanha contra a vacinação."

23 de janeiro de 2022

Uma nação que perdeu o rumo e a noção

No Brasil

Elegeram um imbecil

Um sociopata 

Boçal e ignaro 

De nome Bolsonaro

Que é contra vacina

E a favor de fuzil

Não, não é primeiro de abril

É a dura realidade

Que vive uma nação

Que perdeu o rumo 

E a noção...

No Brasil  Elegeram um imbecil  Um sociopata   Boçal e ignaro   De nome Bolsonaro  Que é contra vacina  E a favor de fuzil  Não, não é primeiro de abril  É a dura realidade  Que vive uma nação  Que perdeu o rumo   E a noção...


Hitler era vegetariano, mas isso não o impediu de ser um dos maiores carniceiros da história

 Pensamentos do Barão 

Hitler era vegetariano, mas isso não o impediu de ser um dos maiores carniceiros da história. O que os homens comem não determina o que eles são. Já a fome...

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21 de janeiro de 2022

Jacaré bolsonarista dá entrevista à Veja supondo que o Brasil é habitado por 215 milhões de otários

 Editorial do Barão

Com a campanha eleitoral se aproximando, a certeza da impunidade, e no intuito de blindar a quadrilha familiar formado por Jair Bolsonaro e seus filhos de serem os principais responsáveis pelo esquema das "rachadinhas", escalaram Waldir Ferraz, mais conhecido pela alcunha de Jacaré, amigo íntimo de Jair Bolsonaro, para nos fazer de idiotas.
Em um depoimento à revista Veja, Jacaré afirma que o esquema das "rachadinhas" nos gabinetes de Bolsonaro e seus filhos existe desde a década de 90 do século passado. Mas, segundo o "aligator" bolsominion, Bolsonaro e seus filhos nada sabiam sobre o esquema. A culpa é toda de Ana Cristina Valle, ex-mulher do Genocida.
Pelo visto, o Jacaré bolsonarista supõe que o Brasil é habitado por cerca de 215 milhões de otários!

O depoimento completo do aligator bolsominion está na Veja- Ex-assessor de Bolsonaro confirma rachadinha na família do presidente

20 de janeiro de 2022

Extraterrestre que visitou Varginha era louco por pão de queijo

 Nesta quinta-feira (20/01/2022), completa-se 26 anos que o ET de Varginha foi visitar a simpática cidade mineira.

Só tem uma coisa que me deixa intrigado com esses alienígenas: saem dos confins do Universo, viajam trilhões de quilômetros, chegam à Terra e em vez de visitarem, por exemplo, Nova York, Paris, Roma, Berlim, Londres, Tóquio, Moscou ou Pequim, vão passear em Varginha. Só posso concluir que o negócio deles era saborear quilos de pão de queijo, deliciosa especialidade dos mineiros. Não enxergo outro motivo.
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Tributo a Mané Garrincha, a alegria do povo

 Sabe, Mané, eu me tornei Botafogo ao "ver" seus dribles no velho rádio de válvulas de meu pai. Você foi meu herói, meu ídolo e sonhei, criança do interior, voar pelos campos do mundo deixando pelo chão o "joão" que tentasse me marcar. Fui em seu jogo de despedida. Chorei quanto te vi um trapo desfilando em um carro alegórico da Mangueira. Chorei novamente quando de sua morte.

Hoje, Mané, esquecem-se de ti, jogadores não mais que medíocres são incensados como craques pela mídia. Pobres de espírito. Mas tu, grande Mané, está guardado no coração do menino que ainda sou e na memória afetiva de nosso povo. Que te ama como a nenhum outro jogador. Nem mesmo Pelé é tão querido pelos brasileiros.

Um é rei, outro imperador, outro príncipe... são vários os adjetivos com que tratam os grandes craques. Mas o mais belo, singelo e puro é o seu, doce Mané: a alegria do povo! O  que pode, Mané, um homem fazer de mais belo que levar alegria ao coração de seu sofrido e injustiçado povo? Nada, afirmo eu.

Estou escrevendo e viajando no tempo. Tenho dez anos. Estou em São José do Calçado-ES, onde nasci, jogando uma pelada no campinho que havia atrás da igreja. Lágrimas escorrem em meu rosto. Por ti, Mané. O anjo de pernas tortas. Sim, Mané, você é um anjo. Um homem que leva alegria ao coração de uma criança só pode ser um anjo. O mais terno deles. Obrigado por tudo. Saudade.
Zatonio Lahud

Tributo a Mané Garrincha


19 de janeiro de 2022

A hanseníase na história e o negacionismo moderno

 A hanseníase na história e o negacionismo moderno

"Narrativas religiosas associavam as marcas na carne aos desvios da alma: eram os sacerdotes, e não os médicos, que davam o diagnóstico. No Velho Testamento, o rei Uzziah foi punido por Deus com a doença, por ter realizado uma cerimônia exclusiva aos sacerdotes. Mesmo sendo rei, teve que ir morar numa casa isolada e não foi enterrado no cemitério dos soberanos. Já no Novo Testamento, é marcante o episódio em que Cristo “limpa” um leproso.
Quando não eram enviados para leprosários e excluídos da sociedade, os doentes não podiam entrar em igrejas, tinham que usar luvas e roupas especiais, carregar sinetas ou matracas que anunciassem sua presença e, para pedir esmolas, precisavam colocar um saco amarrado na ponta de uma longa vara. Não havia cura e ninguém queria um leproso por perto!
Somente em 1873, a bactéria causadora da moléstia foi identificada pelo norueguês Armauer Hansen, e as crenças de que a doença era hereditária, fruto do pecado ou castigo divino foram afastadas. Porém, o preconceito persistiu, e a exclusão social dos acometidos foi até mesmo reforçada pela teoria de que o confinamento dos doentes era o caminho para a extinção do mal."
Irene Cavaliere

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O negacionismo atual contra as vacinas têm raízes históricas, quase sempre, mas não só, por conta de superstições religiosas. Nos dias de hoje, pastores "neopentocostais", cujas faces mais conhecidas no Brasil são as dos inefáveis Edir Macedo e Silas Malafaia, lideram o "negacionismo religioso" por cá.
No fim, a ciência- o saber- acabam pro prevalecer, mas milhares de vidas de brasileiros poderiam ter sido salvas não fosse a estupidez criminosa destes vendilhões do templo modernos.
Zatonio Lahud

O texto completo de Irene Cavaliere está no site Fiocruz- Hanseníase na História