12 de novembro de 2022

Vamos morrer

Vamos morrer 

Pedro Mexia


Vamos morrer, mas somos sensatos,
e à noite, debaixo da cama,
deixamos, simétricos e exactos,
o medo e os sapatos.

Pedro de Magalhães Mexia Bigotte Chorão (1972) é um poeta, cronista e crítico literário português.


10 de novembro de 2022

No Brasil sem noção

No Brasil sem noção

Uma manada de idiotas
Com camisas da seleção
Intitulam-se patriotas
E vão pras ruas
Encher o saco
Da nação
Que danação!

8 de novembro de 2022

Lula e a camisa da seleção

 Lula e a camisa da seleção

Para começar a resgatar os símbolos nacionais das mãos dos fascistas, Lula deveria dar o exemplo e usar a camisa da seleção brasileira. Milhões de torcedores pobres ao redor do mundo, principalmente em África, Ásia e América Central, torcem apaixonadamente pelo Brasil porque veem nosso país como o representante do terceiro-mundo que consegue vencer os colonizadores europeus no futebol.

6 de novembro de 2022

Nostalgia da escravidão

 Nostalgia da escravidão

Boa parte da elite brasileira sente nostalgia da escravidão. Mas, com Jair Bolsonaro no poder, noto que milhões de brasileiros pobres também sentem saudade da escravidão. No caso, uma nostalgia reversa: querem voltar a ser escravos. É desolador.

5 de novembro de 2022

Dica de filme do Barão: 1985

 Dica de filme do Barão

Para terem uma ideia do que livramos o Brasil ao derrotar o fascismo bolsonarista, sugiro que vejam o filme 1985, na Prime Vídeo. A obra trata do julgamento dos chefes militares que comandaram a ditadura militar argentina (1976-1983). É devastador!
Já aqui em Macunaíma, até os torturadores a serviço da ditadura militar que infelicitou a nação por longos 21 anos foram anistiados. Os chefes deles? Até hoje dão nome a pontes, estradas, ruas e estádios por todo o país.
Aliás, o atual presidente, o fascista Jair Messias Bolsonaro, tem como maior ídolo um desses torturadores covardes: o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Bolsonaro não surgiu do nada... Saiu dos esgotos fétidos de nosso fascismo. Esgotos que nunca tivemos a coragem de sanear.

Sou um irrecuperável "espírito de porco"

 Pensamentos do Barão

Não acredito em nada que não possa ser explicado racionalmente. Sou o que antanho chamavam de "espírito de porco". Com o tempo descobri que o tal "espirito de porco" é alguém que questiona as "verdades" estabelecidas de cima para baixo para controlar o livre pensar. No geral, as tais "verdades" são grotescas mentiras.
Apesar de tomar, no mínimo, dois banhos por dia, continuo sendo um irrecuperável "espírito de porco". Amém!