Hoje à tarde, depois de um bom tempo (já andava até com saudade) arrumei uma confusão das boas numa loja Claro em um shopping aqui de Brasília.
Chego na loja com um amigo, pegamos a senha para atendimento e nos sentamos. Ao meu lado estava sentado um senhorzinho de aparência humilde que, pelas rugas em seu rosto, já deve ter entrado na quinta-idade.
A loja cheia. Olho e vejo duas mesas de atendentes vazias, em cima delas uma placa: Atendimento Preferencial. Todas as outras mesas, umas oito, tinham atendentes.
Virei-me pro Olímpio, outro jovem terceiro-idosinho (fez 60 anos tem 2 meses) encrenqueiro dos bons, e disse: Vou arrumar uma confusão aqui!
- Tamo junto!- disse ele.
Chamei o rapaz que, pela pose, parecia ser o "chefe" do setor de senhas e disse:
- Meu filho, ali tem duas mesas para clientes preferenciais que estão vazias, por quê?
- É que na Claro todos os clientes são preferenciais, afirmou ele como um computador bem programado.
- Há quanto tempo o senhor está aqui esperando, perguntei ao quinto-idosinho.
- Tem quase uma hora- respondeu ele.
Aumentei o tom de voz, e disse ao rapazola:
- Cliente preferencial são pessoas acima de 60 anos, pessoas com deficiências físicas e gestantes, conforme diz a lei, não a Claro, tá claro?!
Percebi que ele não sabia o que significava gestante e emendei: Gestante é mulher grávida, e essa conversa mole de dizer que todo mundo é cliente preferencial eu não engulo, tanto que existem duas mesas específicas para isso!
Todos na loja ficaram incomodados (brasileiro, além de ser espoliado, tem medo de exigir seus direitos em público), menos o quinto-idosinho, que estava com um leve sorriso de satisfação no rosto.
Logo nos chamaram para sermos atendidos... Aí o Olímpio entrou no tumulto e com a esmerada falta de educação (mais que necessária nessas horas) que Deus lhe deu com sobras, disparou: "Nada disso, atendam ao senhor que está ali esperando há mais tempo! Eu não quero mais ser atendido nessa porra... vou mudar pra Vivo!"
E fomos embora... Felizes da vida!
A loja cheia. Olho e vejo duas mesas de atendentes vazias, em cima delas uma placa: Atendimento Preferencial. Todas as outras mesas, umas oito, tinham atendentes.
Virei-me pro Olímpio, outro jovem terceiro-idosinho (fez 60 anos tem 2 meses) encrenqueiro dos bons, e disse: Vou arrumar uma confusão aqui!
- Tamo junto!- disse ele.
Chamei o rapaz que, pela pose, parecia ser o "chefe" do setor de senhas e disse:
- Meu filho, ali tem duas mesas para clientes preferenciais que estão vazias, por quê?
- É que na Claro todos os clientes são preferenciais, afirmou ele como um computador bem programado.
- Há quanto tempo o senhor está aqui esperando, perguntei ao quinto-idosinho.
- Tem quase uma hora- respondeu ele.
Aumentei o tom de voz, e disse ao rapazola:
- Cliente preferencial são pessoas acima de 60 anos, pessoas com deficiências físicas e gestantes, conforme diz a lei, não a Claro, tá claro?!
Percebi que ele não sabia o que significava gestante e emendei: Gestante é mulher grávida, e essa conversa mole de dizer que todo mundo é cliente preferencial eu não engulo, tanto que existem duas mesas específicas para isso!
Todos na loja ficaram incomodados (brasileiro, além de ser espoliado, tem medo de exigir seus direitos em público), menos o quinto-idosinho, que estava com um leve sorriso de satisfação no rosto.
Logo nos chamaram para sermos atendidos... Aí o Olímpio entrou no tumulto e com a esmerada falta de educação (mais que necessária nessas horas) que Deus lhe deu com sobras, disparou: "Nada disso, atendam ao senhor que está ali esperando há mais tempo! Eu não quero mais ser atendido nessa porra... vou mudar pra Vivo!"
E fomos embora... Felizes da vida!
Boa noite!
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