22 de fevereiro de 2020

Resposta do Barão de General Severiano à urubuzada invejosa

Respondendo à urubuzada
Esses dias a Elza Soares deu uma entrevista e disse que o Garrincha torcia para o Flamengo. Foi o que bastou para alguns dos bilhões de pacatos e ordeiros torcedores do Invencível Mengão viessem encher o farnel (um nobre como eu não tem "saco", coisa da plebe ignara) deste lindo, gostoso, genial, porém humildoso Barão de General Severiano. Educadamente, dei a seguinte respostas aos arrogantes e invejosos catartídeos da Gávea:
Qual o problema? Pelé era Vasco; Roberto Dinamite, Botafogo; Andrade idem; Júnior, Fluminense; Gérson começou no Flamengo, foi virar craque no Botafogo e também sempre foi Tricolor; Rivelino, maior ídolo da História do Corinthians, era Palmeiras. Mas a inveja que vocês têm de não terem tido os maiores craques do futebol brasileiro quando este mais brilhou os faz dar importância a besteiras como essa. Aliás, o Rui Castro, flamenguista, que escreveu a biografia do Garrincha, afirma que ele não torcia pra ninguém e nem gostava de ver jogo de futebol, o negócio dele era jogar bola, em qualquer lugar. O que também não tem importância nenhuma, o que importa é que a alegria do povo era do Botafogo. Aliás, essa é uma das diferenças entre nós. Nosso maior jogador foi apelidado de "a alegria do povo", lindo, né? Já o de vocês é "o galinho de Quintino". Coisa mais brega!

Obs: O Botafogo é o único clube que tem 5 jogadores titulares em uma seleção brasileira campeã do mundo, na de 1962. São eles Nilton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo e Zagalo. Na seleção do seculo XX da FIFA estão relacionados 4 jogadores brasileiros: Nilton Santos, Didi, Garrincha e Pelé. "Só" 3 do Botafogo! É esse clube que a mídia, notadamente a do Rio, que é quase uma ditadura da "Flapress", adora humilhar e menosprezar. Por inveja, sim, mas também por uma profunda ignorância sobre a História do futebol brasileiro. Dá pra entender o motivo da inveja deles, não dá?
Zatonio Lahud

Resposta do Barão de General Severiano à urubuzada invejosa
Mané Garrincha, a alegria do povo, o mais querido jogador guardado na memória afetiva do povo brasileiro


20 de fevereiro de 2020

"Flapress" menospreza classificação do Botafogo na Copa do Brasil

A Flapress em ação
Ontem (19), após a sofrida classificação do Botafogo para a 3ª fase da Copa do Brasil jogando contra o Náutico, no Recife, fui assistir aos "especialistas" do Sportv- canal de esportes que, como sabemos, pertence à Rede Globo, emissora líder da Flapress, o grupo de mídia que faz parte da população brasileira acreditar piamente (urubu pia?) que o Invencível Mengão é o maior e melhor time do mundo; que Jorge Jesus é o maior técnico da História do futebol; que Zico jogou mais que Pelé, Garrincha, Maradona e Messi juntos e outras sandices do gênero.
Em vez de exaltar a sofrida classificação do Botafogo, os especialistas em abrir suas bocas para dizerem rotundas asneiras como se estivessem dizendo a mais profunda das verdades, preferiram menosprezar o Botafogo, clube que está lutando bravamente para voltar ao lugar que é seu de fato e de direito no futebol brasileiro. Depois de afirmarem que o Alvinegro está "quebrado", começaram a criticar a contração do japonês Keisuke Honda (33 anos) e da provável contratação do excelente Yaya Touré (36 anos), da Costa do Marfim. Argumento principal: ambos estariam velhos!
Filipe Luís e Rafinha, duas das principais contratações do Invencível Mengão, completam 35 anos em 2020. Jovens inciantes, segundo os mesmos especialistas em jumentologia aplicada e falta de vergonha no meio das fuças.
Bando de nojentos vendidos à Flapress!
Obs: Só pra constar: o Náutico não perde em seu estádio há 9 meses (32 jogos).
Zatonio Lahud

"Flapress" menospreza classificação do Botafogo na Copa do Brasil

19 de fevereiro de 2020

Ministério da EduKaSSão vai lançar a Bolsa Coice

A Bolsa Coice é um novo programa social do governo que será lançado no mês de abriU. Os candidatos que produzirem as frases mais agreÇÇivas e preKonÇeituoZas contra mulheres, viados- aqui não tem viadagem de chamar viado de gay, é viado e tá acabado!-, negros, minorias em geral e quem ousar criticar o governo serão aprovados .
Em caso de empate entre os candidatos, será escolhido o que tiver cometido mais erros groÇÇeiros de português, que não é mais "a última flor do Lácio, inculta e bela", como diz o verso de Olavo Bilac em seu aviadado poema "Língua Portuguesa". Aliás, poesia é coisa de viado comunista e será banida de nossas escolas.
Abraham Weintraub
Ministro da Edukassão
A Bolsa Coice é um novo programa social do governo que será lançado no mês de abriU. Os candidatos que produzirem as frases mais agreÇiivas e preKonÇeituosas contra mulheres, viados- aqui não tem viadagem de chamar viado de gay, é viado e tá acabado!-, negros, minorias em geral e quem ousar criticar o governo serão aprovados .  Em caso de empate entre os candidatos, será escolhido o que tiver cometido mais erros groÇÇeiros de português, que não é mais "a última flor do Lácio, inculta e bela", como diz o verso de Olavo Bilac em seu aviadado poema "Língua Portuguesa". Aliás, poesia é coisa de viado comunista e será banida de nossas escolas.  Abraham Weintraub Ministro da Edukassão

18 de fevereiro de 2020

Somos apenas acúmulo de saudades

No fim
Somos apenas
Acúmulo de saudades

Dos amores perdidos
Dos amigos que se foram
Dos sonhos não realizados
Da vida
Que vai chegando ao fim
Enfim...


No fim  Somos apenas  Acúmulo de saudades    Dos amores perdidos  Dos amigos que se foram  Dos sonhos não realizados  Da vida  Enfim  Que vai chegando ao fim...

"Cada qual com sua quimera", um conto premonitório de Charles Baudelaire

"Cada qual com sua quimera” 
“Sob um grande céu cinzento, em uma grande planície sem sendas, sem relva, sem um cardo, sem uma urtiga, encontrei vários homens que caminhavam encurvados.
“Cada um deles carregava nas costas uma enorme Quimera, tão pesada quanto um saco de farinha ou carvão, ou a mochila de soldados da infantaria romana.
“Mas o monstruoso animal não era um peso morto; ao contrário, ele cingia e oprimia o homem com seus músculos elásticos e poderosos. Ele atrelava-se ao peito de sua montaria com suas duas grandes garras, e sua cabeça fabulosa elevava-se acima da fronte do homem, como um desses horrendos capacetes com os quais os antigos guerreiros pretendiam ampliar o terror do inimigo.
“Interroguei um desses homens, perguntando-lhe para onde ia daquele modo. Ele disse que não sabia; nem os demais. Mas, obviamente, eles iam a algum lugar, porquanto eram impelidos por uma necessidade invencível de andar.
“Observação curiosa: nenhum daqueles viajantes parecia irritar-se com a besta feroz pendurada em seu pescoço e agarrada às suas costas. Poderíamos dizer que eles as consideravam partes de si mesmos. Todos esses rostos cansados e circunspectos não exibiam qualquer desespero. Sob a cúpula melancólica do céu, os pés imersos na poeira do chão tão desolado quanto aquele firmamento, caminhavam com o semblante resignado dos que foram condenados a esperar para sempre. E o séquito passou junto a mim e mergulhou na atmosfera do horizonte, no ponto em que a superfície recurva do planeta se esquiva à curiosidade do olhar humano. E por uns instantes eu me obstinei em penetrar naquele mistério; mas logo uma indiferença irresistível caiu sobre mim e me quedei ainda mais pesadamente oprimido do que eles mesmos por suas esmagadoras Quimeras.” Charles Baudelaire 
Charles-Pierre Baudelaire (1821-1867) foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas.
Neste pequeno conto, o genial Charles Baudelaire como que pressente as Quimeras que começaram a ser gestadas no seu século XIX e vão produzir milhões de mortos no século XX. As Quimeras do totalitarismo, que tiveram seu ápice com a ascensão do comunismo na extinta URSS e do nazismo na Alemanha. Triste, é estar em pleno Século XXI e ter de conviver com os fantasmas das Quimeras totalitárias, que continuam a nos rondar sorrateiramente. Com nossa indolente complacência, a mesma dos personagens de Baudelaire em seu opúsculo. Zatonio Lahud

quimera

Significado de Quimera

substantivo femininoSonho; resultado da imaginação que tende a não se realizar.Mitologia. Monstro mitológico caracterizado por possuir cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente.
"Cada qual com sua quimera”   “Sob um grande céu cinzento, em uma grande planície sem sendas, sem relva, sem um cardo, sem uma urtiga, encontrei vários homens que caminhavam encurvados.  “Cada um deles carregava nas costas uma enorme Quimera, tão pesada quanto um saco de farinha ou carvão, ou a mochila de soldados da infantaria romana.  “Mas o monstruoso animal não era um peso morto; ao contrário, ele cingia e oprimia o homem com seus músculos elásticos e poderosos. Ele atrelava-se ao peito de sua montaria com suas duas grandes garras, e sua cabeça fabulosa elevava-se acima da fronte do homem, como um desses horrendos capacetes com os quais os antigos guerreiros pretendiam ampliar o terror do inimigo.  “Interroguei um desses homens, perguntando-lhe para onde ia daquele modo. Ele disse que não sabia; nem os demais. Mas, obviamente, eles iam a algum lugar, porquanto eram impelidos por uma necessidade invencível de andar.  “Observação curiosa: nenhum daqueles viajantes parecia irritar-se com a besta feroz pendurada em seu pescoço e agarrada às suas costas. Poderíamos dizer que eles as consideravam partes de si mesmos. Todos esses rostos cansados e circunspectos não exibiam qualquer desespero. Sob a cúpula melancólica do céu, os pés imersos na poeira do chão tão desolado quanto aquele firmamento, caminhavam com o semblante resignado dos que foram condenados a esperar para sempre. E o séquito passou junto a mim e mergulhou na atmosfera do horizonte, no ponto em que a superfície recurva do planeta se esquiva à curiosidade do olhar humano. E por uns instantes eu me obstinei em penetrar naquele mistério; mas logo uma indiferença irresistível caiu sobre mim e me quedei ainda mais pesadamente oprimido do que eles mesmos por suas esmagadoras Quimeras.” Charles Baudelaire   Charles-Pierre Baudelaire (1821-1867) foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas.  Neste pequeno conto, o genial Charles Baudelaire, como que pressente as Quimeras que começaram a ser gestadas no seu século XIX e vão produzir milhões de mortos no século XX. As Quimeras do totalitarismo, que tiveram seu ápice com a ascensão do comunismo na extinta URSS e o nazismo na Alemanha. Zatonio Lahud