11 de janeiro de 2023

Tá na hora do Jair já ir para a Papuda

 Tá na hora do Jair

É o quê? Já ir em cana

Arruma a suas malas

Dá no pé e vá-se pra Papuda

pro Jair já tem uma cela

E uma cama...
Zatonio Lahud

Perderam de novo, seus manés!

 Editorial do Barão

E, lá atrás, muitos bolsonaristas me acusavam de ser radical por opor-me ao mito fascista deles. Uns me bloquearam nas redes sociais; outros, mais próximos- graças aos céus!- pararam de falar comigo.
Não erraram, sempre fui um intransigente defensor do Estado Democrático de Direito, coisa que os fascistas abominam. A rebelião "bolsofascista" ocorrida em Brasília no domingo passado (08) desnudou de uma vez por todas Jair Bolsonaro e o violento autoritarismo fascista que ele representa. Atacaram exatamente os Três Poderes da República, pilares de nossa democracia. E, ao destruírem obras de arte pertencentes ao povo brasileiro, mostraram que a ignorância e a estupidez são intrínsecas ao DNA do fascismo.
Perderam de novo, seus manés!!!

10 de janeiro de 2023

Estórias do velho Maracanã (II)

 Estórias do velho Maracanã (II)

Na histórica final de 1989, em que o Botafogo derrotou o time da beira da lagoa e sagrou-se campeão depois de 21 anos de calvário, saiu uma caravana de amigos de São José do Calçado-ES, a cidade onde nasci. Eram uns 10 os componentes da Fogo de Fogo, que foram todos hospedar-se no Hotel do Tonicão, a casa de meu pai em Niterói. O comandante-em-chefe da troupe de pingunços alvinegros era o Ferrugem, o mais velho dentre nós. À época, o Ferrugem cultivava com zelo uma pança que mais parecia um barril de chopp de 60 litros. Na verdade, era mesmo. Outra característica do Ferrugem é ter a língua 'plesa'. Não pronuncia o B e o F o meu querido amigo. Botafogo, por exemplo, em 'ferrugês' clássico, vira Otaogo.
Quando o árbitro apitou o final da partida, presenciei a maior sessão de descarrego da qual já participei na vida. A arquibancada alvinegra virou uma apoteótica loucura. Quando nossa torcida começa a cantar o hino do clube, olho para o lado e deparo-me com uma das mais hilárias cenas que vi na vida. O Ferrugem de joelhos, a vistosa pança arrastando no chão, vertendo um rio de lágrimas amarelas e espumantes, efeito do excesso de cerveja, creio eu, mãos espalmadas rumo ao céu, e urrando a plenos pulmões:
Otaogo, Otaogo
Campeão desde 1910...
Sentei e tive uma crise de risos que curou meu porre!
A comemoração começou na quarta à noite, após o fim do jogo, e só foi acabar no domingo.
Mas nós, "otaoguenses", merecíamos uma festa assim. Foi muito sofrimento!

9 de janeiro de 2023

Chega de tergiversar com o fascismo

 A democracia brasileira não pode mais hesitar com o golpismo dos fascistas pátrios, liderados por Jair Messias Bolsonaro. O ataque de ontem (08) às sedes dos Três Poderes da República é inadmissível! Para além dos ataques à nossa democracia, os vândalos fascistas depredaram prédios históricos, que são patrimônios da humanidade, segundo a Unesco.

Chega de tergiversar com o fascismo!  


7 de janeiro de 2023

Estórias do velho Maracanã (I)

 Estórias do velho Maracanã

Todo jogo do Botafogo no Maracanã nas décadas de 70, 80 e parte de 90 do século passado, minha turma chegava no estádio primeiro que todo mundo. Íamos beber no bar do Chacrinha. Às vezes, quando subíamos pra arquibancada, a mesma já estava lotada. Ninguém queria dar lugar. O Tiziu, a felicidade em forma de gente, era o encarregado de levar a caixa de papelão cheia de copos de cerveja para molharmos a palavra durante o Jogo. Eu dizia pra ele: Tiziu, balança a a caixa! Ele dava uma sacudida e molhava todo mundo. Logo abria-se uma clareira em nosso entorno e a gente sentava.
Saudades do velho e bagunçado Maraca!
🤣😂😂🤣😂😅

6 de janeiro de 2023

A indignação que nos falta

 Um PM

Um tiro

A morte

Inocente

 Atingido

Seu crime:

Ser preto

Ser pobre

Ser favelado

Genocídio

Normatizado

Tão brasileiro

Que vergonha

A indignação

Que nos falta


4 de janeiro de 2023

Um índio e um negro, os maiores gênios do futebol brasileiro

 E o Brasil só é o que é no futebol graças a um índio "aleijado" e a um negro retinto. Obrigado, Mané! Obrigado, Pelé!

Pelé e Mané Garrincha, os dois maiores gênios do futebol brasileiro