Totó tá com a cachorra, recebeu elogio do Saint-Clair por seu Soneto da Falsidade e resolveu homenagear seu, segundo ele, maior fã, fez um poema me desancando e fazendo loas- merecidas, merecidas- ao Saint-Clair. Só tem um problema, o nome do poema é Réquiem para Saint-Clair, tentei de todas as maneiras argumentar com ele que réquiem é um canto fúnebre e que Saint-Clair está vivíssimo, gozando da mais perfeita saúde, para alegria de todos nós que temos o prazer e a honra de conviver com ele. Não adiantou, disse que sou burrinho, não sei de nada e que não ousasse mexer no poema dele. Mestre, em sua homenagem, de Totó de Moraes:
Réquiem para Saint-Clair
eu sou poeta
dos bão
você poeta pateta
Saint-Clair me elogiou
reconheceu o que sou
um gênio sem igual
sou poeta brilhante
você Toinha burrinho
é reles diletante
Saint-Clair me abençoou
você me esculachou
na sua casa mais não vou
se em Niterói estou
é pro lar dele que me vou
bobão...bobão...bobão
foi Saint-Clair quem falou
eu sou Totó
o bão...o bão...o bão...
A fala simples, bucólica e brejeira do Totó lembra um gole de cerveja gelada ao meio-dia diante da imensidão do mar, ao lado dos amigos, paquerando sonhos.
ResponderExcluirTotó é massa! Me fez lembrar a célebre frase de Saint-Exupéry no seu badalado "O pequeno príncipe": "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Acho que é mais ou menos assim. Eu e Totó, sem nos conhecer, já quase somos farinha do mesmo saco, com perdão da má palavra!
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