1 de dezembro de 2010

Quem não tem Caetano vai de Gil

Como não vimos nenhuma entrevista do Caetano Velloso dissecando a histórica vitória de nossas forças de segurança sobre o poderoso exército que durante trinta anos controlou o Morro do Alemão no Rio, a JTWN- Jilozinho And Totó World News, a agência de notícias aqui do blog, conseguiu uma entrevista com Gilberto Gil. Jilozinho e Totó se deslocaram até Salvador onde conseguiram o depoimento do grande compositor e cantor baiano. Ei-la:

- Gil, não vamos fazer perguntas, queremos apenas uma análise sua sobre a siuação no Rio de Janeiro- diz Totó.

- É tudo muito simples- diz Gil-, se olharmos atentamente a hermenêutica hegeliana das forças confrontantes teremos uma diáfana  cristalização da dialética do processo histórico baseado na africanidade subjacente e intrínseca ao existencialismo sartreano que perspassa todo o processo simultaneamente simultâneo à complexidade descomplexa das forças confrontantes. Se aliarmos isso ao niilismo nistchiano, que vai desembocar na foz do pensamento de Martin Heidegger teremos uma visão profundamente visual do fenômeno que ora ocorre. Precisamos ter clareza ao analisar a decomposição fenomenológica sob pena de nos perdemos em estéreis e improdutivas tertúlias divagantes que nos afastam do cerne dialético, marxissisticamente falando, da confrontação que ora se confronta em terras riodejaneirorianas. Se aliarmos isso à profunda religiosidade de matizes autóctones e afroeuropéia de nossa gente teremos uma dessacralização da violência e poderemos construir uma unificadora e desconstrutivista união de nosso povo. É só sermos límpidos e claros em nossas análises que a paz prevalecerá. Agora me dão licença mas tenho de me encontrar com o Caetano que está preparando um manifesto à nação contra sua não inclusão entre os teóricos que dissecaram com proficuídade a vitória épica de nosso povo sobre os sempre insubordinados alemães. Ô raça!


Ao saírem, Totó se vira pro Jilozinho e diz:

- Viu sua besta, por isso ele é famoso: fala com simplicidade e clareza!

- Totó, aquela tal de hermenêutica que ele falou é cachaça ou vodka? Depois dessa preciso de uma terapêutica e dupla dose de cana!


                                                             

2 comentários:

  1. Zé Antonio, o homem foi ministro do Lula, cara! Pega leve! Até parece perseguição aos afrobaianosdescentesdiretosdexangô, sô!

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  2. Mas, Mestre, uma explicação tão explicativa, bem ao estilo dele, não?

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