3 de fevereiro de 2011

A dor

ônibus lotado
de gado humano
o homem suado
olha o infinito nada


algumas lágrimas
correm em seu rosto sofrido
misturam-se  ao suor que escorre
a imagem do filho assassinado
o cobre de dor lancinante


desce em seu destino
veste o macação
bate o ponto


a dor dói em sua alma
as lágrimas secam
o suor escorre


está imerso em sua dor
o homem que não chora mais
olhar perdido no infinito nada


a dor!


Desilusão- Ana Balegas 
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