Eu, desde novo, sempre fui muito crítico e sou daqueles que perco o amigo mas não perco a piada. O caso a seguir foi pior, pois perdi foi a mulher. Ai…ai…
Ai…ai…ô língua…a minha….
Obs: Eu acho que já contei a história aqui, se já, dane-se, o Paulo Coelho escreve a mesma coisa todo dia e vocês adoram. É sempre um sufi, um rabino ou outro chato do tipo dando conselhinhos mais chatos ainda e vocês acham aquilo a oitava maravilha do mundo. Saco!
E botei o carrinho do Botafogo porque o Blog é meu e o carrinho é lindo! Saco!
Tinha eu por volta de 20 anos de idade e estava com o Moreira, amigo querido lá de São José do Calçado, onde nasci. Moreira estudava medicina no Rio e nos finais de semana vinha para a casa de meus pais aqui em Niterói. Final de semana era sempre uma festa lá em casa, muitos amigos vinham estudar e trabalhar no Rio e moravam em repúblicas, final de semana juntava todo mundo lá em casa e a farra corria solta. E minha mãe a cuidar daquele bando de pinguços. Mas gostava do furdúncio!
Moreira tinha um fusquinha amarelo que andava sempre abastecido com um garrafão de pinga alojado entre o banco da frente e o de trás, uma borrachinha fazia a ligação direta entre o garrafão e nossas bocas, bem prático e funcional. Uma sexta-feira, por volta de uma da manhã, já um tanto quanto desanimados com a caçada e cheios de cana, nos aparecem duas donzelas prontas para serem abatidas- daquelas que são abatidas toda noite e ressuscitam sempre-, depois de uma conversinha mole botamos as duas no fusca e rumamos para Piratininga- o final da praia era um motel ao ar livre.
Eu atrás com uma, o Moreira na fente com a outra, o negócio tava animado quando uma começa a passar mal, havia abusado de nossa cachaça. Descemos, ela vomitou, comprei Coca-Cola e água em um quiosque próximo e, depois de tudo serenado, voltamos ao trabalho. É trabalho mesmo, alguém aí já transou dentro de fusca para ver a mão de obra que
dá? Saco!
dá? Saco!
Quando o troço engatou…hihihi…o Moreira diz lá na frente: –" Ô Toinha, eu acho que nós trocamos de mulher!
Eu, concentrado no serviço, respondo, sem pensar: – Liga não, é tudo puta mesmo!
Danou-se! As donzelas ficaram mais bravas que siri na lata- com razão! com razão!- e nos largaram, literalmente, de pau na mão!Ai…ai…ô língua…a minha….
Obs: Eu acho que já contei a história aqui, se já, dane-se, o Paulo Coelho escreve a mesma coisa todo dia e vocês adoram. É sempre um sufi, um rabino ou outro chato do tipo dando conselhinhos mais chatos ainda e vocês acham aquilo a oitava maravilha do mundo. Saco!
E botei o carrinho do Botafogo porque o Blog é meu e o carrinho é lindo! Saco!
As tênues linhas que ligam nós nossos atos e nossas palavras e que facilmente podem ser rompidas(ou criadas)e assim mudar tudo,nos humanos e sobretudo nos homens somos assim,podemos ser sublimes as vezes mas em muitas outras sermos totalmente brutos,e até animalescos,penso que já agi de maneiras até piores que essa em momentos impensados e por isso tive de pagar,mas a gente vai aprendendo...
ResponderExcluirVerdade Fabrício...falamos cada besteira. Abraço!
ResponderExcluirFalamos e fazemos amigo.Mas você não é hipócrita tem coragem de escrever isso ainda que com seu característico humor,mostra quem verdadeiramente voce é ou um dia já foi,tenho textos assim também, na gaveta, aguardando para serem,quem sabe,um dia, publicados,teria coragem para postar alguns se já estivessem devidamente registrados,mas não todos,não os mais pesados,não por enquanto,bom, talvez sim, mas sob pseudônimo(por razões pessoais,ou isso seria apenas outro nome para covardia?)
ResponderExcluirGrande abraço
Tadinhas das put... das mocinhas! Quanto ao carrinho, achei lindo. E quanto à sua língua, querido... É... Só nascendo de novo.
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