12 de fevereiro de 2011

A procuradora e a empregada

Mais uma vergonha para nosso pobre país, vou reproduzir apenas uam parte do texto, a vergonheira toda vocês podem ler no Luis Nacif Online, vejam as palavras do antropólogo Roberto da Matta:
“Somos um país de senhoritos, não carregamos nem mala”, diz o antropólogo Roberto DaMatta, autor do livro Fé em Deus e pé na tábua. DaMatta associa a violência no trânsito brasileiro a nossa desigualdade. Usamos o carro como instrumento de poder e dominação social, um símbolo do “sabe com quem você está falando?”.
“Dirigir um carro é na verdade uma concessão especial, porque a rua é do pedestre”, diz DaMatta. Mas nós desrespeitamos o espaço público. “No caso da procuradora e da empregada, juntamos uma pessoa anônima com uma impunível”, afirma. O Estado é usado para fortalecer o personalismo, a leniência e para isentar as pessoas de responsabilidade física. Em sociedades como a nossa, onde uns poucos têm muitos direitos e a grande massa muitos deveres, Lucimar nem sabe que pode e deve lutar.”

Enquanto não aprendermos que somos nós que sustentamos o Estado e que funcionário público é empregado do povo, absurdos como este continuarão ocorrendo. Lamentável!


                                                     poder_2_0

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