25 de abril de 2011

Até hoje pago o preço de minha insanidade

Vejam vocês o que é o costume, não bebo fazem 16 anos e até hoje, às segundas-feiras, quase que invariavelmente, sinto uma leve depressão, como se estivesse de ressaca, resquícios dos excessos cometidos por anos e anos. Não tenho nada contra o álcool, ao contrário, ele é que tem contra mim e por isso resolvi me afastar dele. Tá certo que com minha separação nunca mais fiquei rico- alguém conhece algum bêbado, sob o efeito da "mardita!, que seja pobre?-, bonito, forte e inteligente; eu, depois de uns 10 chopps e uns 5 conhaques, ou algumas doses de vodka, era o homem mais inteligente que já passou por sobre a  face da terra.. Entendia de tudo, nos mínimos detalhes, de física quântica à epistemologia; de nanotecnologia às mais profundas teses filosóficas e, quase sempre, acordava  numa ressaca parecida com a tsunami que devastou o Japão. Segunda-feira...ai...ai...não gosto nem de lembrar, transformava-me em um mulambo humano, e até hoje pago o preço de minha insanidade. Vida que segue...  

                                              

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