8 de abril de 2011

Não suporto mais os vampiros midiáticos

Resta repetir um dito de João Saldanha: " Vida que segue...", com sua loucuras, suas dores, suas alegrias, suas perdas, o coração lateja, não quero mais ouvir sobre a estupidez dos assassinatos no Rio, nada posso fazer a não ser sentir a perda de vidas ainda a serem vividas, é inconcebível, mas irrevogável; depois o susto e a dor de saber da morte de um amigo através de um blog, estou doído e espantado até agora.
Desliguei a televisão, o sangue daquelas crianças não para de jorrar na sanha de audiência dos vampiros midiáticos, são incansavelmente tétricos.
Arrumam especialistas de tudo que se possa imaginar para explicar o inexplicável, acho que está nos faltando, o mundo, mais humanidade e menos especialidade; mais afeto e menos racionalismos baratos para explicar o irracional. Estou triste...e não preciso de explicações, nem prozacs, nem conselhos, nem psicológos, nem deuses...não quero ser consolado, não quero fugir...quero sentir a tristeza da perda, não quero deixar de ser humano., e virar um pseudo-humano em busca de uma implausível felicidade embutida em cápsulas de lexotans e prozacs ou pedindo perdão a deuses por pecados que não cometi em troca de uma vaguinha em um suposto céu- que, se existir, deve estar qualhado de homens bons, acompanhados por milhões de hipócritas; prefiro a solidão do nada, do não-ser, da finitude eterna. De vida terna...

CEU_NO~1

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